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Colecionar armas: um compromisso com a história e a legalidade
28 ABR 2025
O colecionismo de armas de fogo é uma prática que une paixão pela história, admiração pela evolução técnica e um forte compromisso com a responsabilidade legal. No Brasil, essa atividade é regulamentada e atrai um número crescente de entusiastas interessados em conservar peças de valor cultural, técnico e histórico. Porém, colecionar armas exige mais do que interesse: é preciso seguir normas específicas e manter um rigoroso padrão de segurança. O que caracteriza o colecionamento de armas? Colecionar armas vai muito além da simples aquisição de modelos variados. A legislação brasileira define o colecionismo como a atividade voltada à preservação de armas e munições que possuam relevância histórica, cultural ou técnica, sem fins de uso pessoal ou esportivo. A intenção é compor um acervo representativo que retrate diferentes períodos, origens e tecnologias armamentistas. Quem está habilitado a ser colecionador? De acordo com o Decreto nº 11.615/2023, podem exercer o colecionismo: Cidadãos brasileiros com mais de 25 anos, mediante a obtenção de um Certificado de Registro (CR) expedido pelo Comando do Exército; Museus oficialmente reconhecidos, que precisam de autorização tanto do Exército quanto do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Para obter o CR, o candidato deve comprovar sua idoneidade, apresentar um plano de coleção, realizar curso técnico obrigatório e ser aprovado em avaliação psicológica. O que pode compor uma coleção? O colecionador pode possuir um exemplar de cada tipo, modelo, variante, marca, calibre e procedência, respeitando os limites legais. Algumas restrições importantes incluem: Proibição de armas automáticas atuais; Fuzis semiautomáticos de uso restrito com menos de 70 anos de fabricação; Armas em uso ativo pelas Forças Armadas brasileiras; Armas químicas, biológicas, nucleares e explosivas (exceto se inertes); Armas com silenciadores ou dispositivos de supressão de ruído acoplados. Cada aquisição necessita de autorização do Exército e, em alguns casos, é obrigatória a apresentação de um laudo técnico que comprove o valor histórico ou técnico da peça. E as munições, podem ser colecionadas? Sim, mas também com regras específicas: Munições inertes podem ser associadas às armas do acervo. Em coleções dedicadas exclusivamente a munições, é permitido um exemplar ativo por tipo, desde que mantenha identificação original. Munições de armamento pesado devem obrigatoriamente ser inertes e limitadas a uma unidade por tipo. Esses requisitos garantem que a coleção mantenha sua natureza expositiva e não apresente riscos. Como comprovar o valor histórico de uma peça? Para itens que exigem comprovação de valor histórico ou cultural, o colecionador pode solicitar laudos a: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan); Órgãos estaduais ou distritais de patrimônio; Museus públicos reconhecidos; Comando do Exército. O laudo precisa ser comunicado às autoridades militares no prazo de até 30 dias e integra o controle oficial dos acervos. Colecionar é preservar a história Cada arma carregada na coleção traz consigo fragmentos da história: conflitos, evoluções tecnológicas e transformações culturais. Manter um acervo é manter viva a memória de tempos que moldaram a sociedade moderna. Muitas coleções particulares colaboram com museus, exposições e publicações, ampliando o conhecimento público sobre armamentos e seu contexto histórico. Deveres que acompanham o colecionador Assumir o papel de colecionador implica seguir compromissos permanentes: Manter o CR atualizado junto ao Exército; Armazenar o acervo em local seguro, trancado e de acesso restrito; Registrar todas as aquisições e baixas no inventário do acervo; Cumprir as normas relativas ao transporte e eventual descarte dos itens. O descumprimento dessas obrigações pode levar à perda do registro e até a sanções penais. Conclusão A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), conclui que o colecionismo de armas de fogo no Brasil é uma atividade respeitada, desde que exercida com responsabilidade, legalidade e dedicação à preservação cultural. O Decreto nº 11.615/2023 estabelece as diretrizes para que cidadãos possam construir acervos relevantes e seguros. Para quem valoriza a história, a engenharia armamentista e a memória cultural, colecionar armas é mais do que um hobby: é um ato de cidadania e respeito pelo passado. Para saber mais sobre coleção de armas, acesse: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Decreto/D11615.htm#art83 https://www.theguntrade.com.br/mercado/135-anos-da-rossi-taurus-lanca-revolveres-comemorativos-da-empresa/
Foco e controle: como a mente constrói campeões no tiro esportivo
25 ABR 2025
No universo do tiro esportivo, a precisão não depende apenas de bons equipamentos ou de técnica refinada. Existe um componente invisível, mas decisivo, que separa performances medianas de atuações memoráveis: o domínio mental. O esporte da concentração extrema e dos movimentos calculados exige que o atirador esteja em completo equilíbrio entre corpo, mente e técnica — e é exatamente nesse ponto que o treinamento psicológico se revela indispensável. Tiro esportivo: uma batalha interna Diferente de modalidades explosivas ou de resistência física, o tiro exige que o atleta mantenha a calma mesmo sob intensa pressão. Cada disparo é o resultado de uma sequência mental que envolve controle da respiração, estabilidade postural, atenção plena e gerenciamento emocional. Um pensamento intrusivo, um lapso de atenção ou uma tensão acumulada nos músculos podem ser suficientes para desviar o tiro da perfeição. Por isso, mais do que aprender a puxar o gatilho, é preciso saber controlar o que acontece dentro da própria cabeça. Visualização: treinar sem atirar Uma das estratégias mais eficazes no arsenal do atirador é a visualização. Essa técnica consiste em simular mentalmente todas as etapas do disparo — desde a preparação até o impacto no alvo — reforçando o padrão técnico desejado. Atletas de elite não apenas visualizam os gestos motores, mas também reproduzem sons, sensações e até obstáculos que podem surgir durante uma competição. Essa prática ajuda a criar familiaridade com diferentes situações, a reduzir o impacto da ansiedade e a aumentar a sensação de controle. Na mente bem treinada, a vitória começa antes mesmo do primeiro disparo real. Respiração e relaxamento: o ponto de equilíbrio No tiro, a respiração é mais do que uma função fisiológica — ela é uma ferramenta estratégica. Técnicas como a respiração diafragmática ou o método 4-7-8 são utilizadas para reduzir a frequência cardíaca, acalmar o sistema nervoso e promover relaxamento muscular. Antes de cada disparo, muitos atletas utilizam a pausa natural entre a expiração e a próxima inspiração para atirar, momento em que o corpo atinge seu ponto máximo de estabilidade. Essa precisão respiratória é fruto de treino constante e da consciência corporal cultivada com disciplina. Mindfulness: foco absoluto no agora O conceito de atenção plena, conhecido como mindfulness, tem sido cada vez mais adotado no tiro esportivo. Com ele, o atleta aprende a direcionar toda sua concentração para o presente — ignorando o erro anterior, o resultado que virá ou o barulho ao redor. Apenas o agora importa. Sessões diárias de meditação ou exercícios de foco momentâneo ajudam a treinar a mente para lidar com a pressão sem se desconcentrar. O resultado é um atirador mais calmo, presente e tecnicamente eficiente. Transformando ansiedade em performance A ansiedade é um elemento natural do ambiente competitivo. Porém, no tiro, onde o controle é a base do sucesso, ela precisa ser administrada com inteligência. Técnicas de ancoragem emocional, repetição de frases de autoconfiança e controle da respiração são meios de transformar a tensão em concentração. Mais do que eliminar a ansiedade, o objetivo é usá-la a favor. Um pouco de adrenalina pode aguçar os sentidos — desde que bem conduzida. O apoio da psicologia esportiva Cada vez mais atletas têm recorrido à psicologia esportiva para alcançar constância e superar bloqueios emocionais. Os profissionais da área auxiliam na construção de rotinas mentais eficientes, na identificação de padrões limitantes e no desenvolvimento de estratégias personalizadas para cada tipo de prova. Além disso, a convivência com atletas mais experientes funciona como mentoria emocional. Trocar vivências, aprender a lidar com a frustração e entender o próprio perfil psicológico são formas de amadurecimento que fazem diferença na hora decisiva. O tripé do desempenho: mente, corpo e técnica O rendimento no tiro esportivo é sustentado por três pilares indissociáveis. Um atirador pode dominar a técnica e ter um físico impecável, mas se estiver mentalmente desequilibrado, dificilmente alcançará seu potencial máximo. O contrário também se aplica: o domínio mental ajuda o corpo a funcionar melhor e potencializa a aplicação técnica. Nesse cenário, o treino psicológico não é um luxo — é uma necessidade para quem busca consistência, evolução e resultados duradouros. Conclusão: a mente como principal ferramenta A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), reforça que treinar a mente é tão necessário quanto ajustar a mira. No tiro esportivo, onde o tempo parece desacelerar e cada gesto carrega peso, a força mental se impõe como diferencial. Técnicas como visualização, controle respiratório, atenção plena e gestão emocional transformam o desempenho e protegem o atleta contra os altos e baixos da competição. Mais do que uma vantagem, o preparo psicológico é uma exigência para quem deseja não apenas acertar o alvo, mas também alcançar o melhor de si. Para saber mais sobre treinamento mental para tiro esportivo, acesse: https://portaldotiro.com/o-tiro/fundamentos-do-tiro/beneficios-dos-aspectos-psicologicos-para-a-pratica-de-tiro-esportivo/ https://www.ccpm.com.br/tiro-esportivo-e-bem-estar-mental-o-equilibrio-entre-corpo-e-mente-para-melhores-resultados/
Jovens no estande: como menores de idade podem praticar tiro legalmente
23 ABR 2025
O universo do tiro esportivo vem atraindo públicos diversos no Brasil, inclusive adolescentes e jovens que se interessam pela disciplina, precisão e concentração exigidas pela modalidade. Mais do que um esporte de alta performance, o tiro se mostra uma poderosa ferramenta de formação de caráter, foco e autocontrole. Porém, quando se trata da participação de menores de idade, surgem questionamentos legais e práticos: é permitido por lei que adolescentes pratiquem tiro esportivo? A resposta é sim, desde que observadas as normas específicas da legislação nacional. Neste artigo da loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), apresentamos os principais pontos legais, os requisitos necessários para a prática por menores, os benefícios da modalidade na formação de jovens e os desafios enfrentados por famílias e instituições. Enquadramento legal: o que dizem as normas brasileiras A prática do tiro esportivo por menores é regulada por instrumentos legais como o Decreto nº 11.615/2023 e a Portaria nº 166 do Comando Logístico (COLOG). As permissões são definidas conforme faixas etárias, com regras bastante claras: Abaixo de 14 anos: é vedada qualquer prática com armas, inclusive de pressão. A partir dos 14 anos: são autorizadas atividades recreativas como airsoft e paintball, sem necessidade de Certificado de Registro (CR). Entre 14 e 18 anos: é permitida a prática com armas de fogo ou de pressão, mas somente com autorização judicial e acompanhamento presencial do responsável legal. Dos 18 aos 25 anos: o uso de armas é liberado mediante CR, desde que sejam armas pertencentes a clubes ou entidades de tiro. Acima dos 25 anos: é permitido o uso de arma própria para treinamentos e competições. Requisitos indispensáveis para menores entre 14 e 18 anos A autorização para adolescentes nessa faixa etária exige o cumprimento de critérios rigorosos: Decisão judicial específica, baseada em avaliação psicológica do jovem. Presença obrigatória do responsável durante todas as sessões de treinamento ou competição. Treinamento exclusivo em clubes registrados e autorizados pela Polícia Federal. Utilização de armas pertencentes ao clube ou ao próprio responsável legal, nunca do menor. O objetivo dessas normas é assegurar a prática segura e responsável, evitando qualquer exposição indevida ao risco. O tiro como ferramenta de formação esportiva O tiro esportivo é reconhecido legalmente, tanto pela Lei Pelé quanto pela Lei Geral do Esporte, como modalidade de base e de rendimento. Isso fortalece a ideia de que o ingresso de jovens na prática pode ser benéfico, inclusive para a formação de futuros atletas de elite. Entretanto, as restrições legais à entrada precoce têm sido criticadas por entidades como a CBTE (Confederação Brasileira de Tiro Esportivo), que apontam que essas limitações dificultam a formação de talentos — algo que, em outras modalidades olímpicas, ocorre naturalmente desde a infância. Aspectos positivos da prática para os jovens Para além das conquistas esportivas, o tiro pode ser um importante aliado no desenvolvimento de habilidades valiosas, como: Coordenação motora e controle de movimentos finos. Foco intenso e gestão da atenção em situações de pressão. Capacidade de autocontrole emocional e disciplina pessoal. Convívio social saudável em ambiente competitivo e ético. Preparação técnica para eventual carreira esportiva profissional. Esses atributos fazem do tiro uma prática que ultrapassa os limites do esporte, influenciando positivamente a formação integral do jovem. Critérios para escolha de um clube confiável A escolha do local onde o adolescente praticará o esporte é fundamental. Recomenda-se observar: Regularização do clube junto à Polícia Federal e ao Exército Brasileiro. Infraestrutura adequada e condições seguras para o treinamento. Equipe de instrutores experientes e capacitados para trabalhar com jovens. Comprometimento com valores pedagógicos, éticos e de segurança. O envolvimento familiar é essencial nesse processo, garantindo acompanhamento contínuo e diálogo com os profissionais envolvidos. Questões jurídicas e possibilidade de exceções Mesmo com a proibição para menores de 14 anos, existe margem para atuação judicial em casos excepcionais, com base em princípios constitucionais e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). No entanto, esse tipo de autorização é incomum e enfrenta resistência do Judiciário. Esse impasse gera debates no meio esportivo, especialmente ao se considerar que em outras modalidades olímpicas, como ginástica ou natação, o treinamento precoce é a norma e não a exceção. Encerramento: o tiro como oportunidade segura e formativa Embora a legislação brasileira imponha limitações, o tiro esportivo pode sim ser praticado por menores, desde que respeitados todos os critérios legais. Com orientação técnica, infraestrutura adequada e participação ativa da família, a modalidade oferece uma experiência esportiva rica, formativa e segura, capaz de contribuir significativamente para o crescimento pessoal e atlético de adolescentes. Para saber mais sobre menores de idade no tiro esportivo, acesse: https://www.cbte.org.br/90861-2/#:~:text=32%2C%20inciso%20II%2C%20estabelece%20que,de%20quatorze%20anos%20de%20idade%E2%80%9D https://www.camara.leg.br/noticias/1044003-projeto-impoe-novas-regras-para-menores-de-18-anos-praticarem-tiro-desportivo/
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