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O atirador mais letal da humanidade: conheça a história de Simo Häyhä

23 JUN 2025

Em meio ao cenário gélido e implacável da Guerra de Inverno, que assolou a Finlândia entre 1939 e 1940, emergiu uma figura que desafia os limites da precisão e da resistência humana.

Simo Häyhä, um modesto fazendeiro finlandês, tornou-se o maior franco-atirador da história contemporânea. Com mais de 500 mortes confirmadas por rifle e outras 200 por submetralhadora, sua letalidade o transformou em uma lenda temida até pelos inimigos.

Guerra de Inverno: o palco da resistência

A invasão soviética à Finlândia, poucos meses após o início da Segunda Guerra Mundial, deu início a um dos episódios mais marcantes da história militar. O exército vermelho, muito superior em número, acreditava que venceria facilmente.

No entanto, enfrentou uma resistência feroz, habilidosa e adaptada ao terreno hostil. Häyhä, atuando de forma solitária nas florestas cobertas de neve, contribuiu decisivamente para o desgaste das forças soviéticas. Em apenas três meses, eliminou centenas de inimigos com frieza e eficácia incomparáveis.

Técnicas, armamento e genialidade camuflada

Apesar da baixa estatura, com apenas 1,52 m, Häyhä tirava proveito do ambiente a seu favor. Utilizava roupas brancas, compactava a neve ao seu redor para não levantar poeira ao atirar e colocava neve na boca para não emitir vapor visível com a respiração.

Sua escolha de armamento surpreende: preferia a mira de ferro do seu rifle Mosin-Nagant M/28-30, que dominava perfeitamente desde antes da guerra. Ao evitar miras telescópicas, impedia que reflexos solares denunciassem sua posição.

O domínio absoluto da técnica era resultado direto de anos de caça em florestas semelhantes. Häyhä tinha plena noção de distâncias, sabia interpretar os sinais do ambiente e antecipava os movimentos do inimigo, mantendo-se invisível por horas a fio em temperaturas abaixo de zero.

O ferimento, a sobrevivência e a glória

No final da guerra, foi gravemente atingido por uma bala explosiva que comprometeu parte de seu rosto. Acordou do coma exatamente no dia da assinatura do cessar-fogo.

O reconhecimento veio rápido: foi promovido diretamente de cabo a tenente, um feito sem precedentes nas Forças Armadas da Finlândia.

Mesmo após 26 cirurgias e com sequelas permanentes, Simo Häyhä viveu até os 96 anos, mantendo-se recluso, fiel à natureza e à vida simples que sempre levou.

A lenda que ultrapassou a guerra

Conhecido como “Morte Branca” — apelido dado pelos soviéticos em referência ao seu traje e à morte certeira que trazia —, Häyhä se tornou símbolo de excelência em tiro de precisão.

Sua história ainda ecoa no imaginário militar e civil, servindo de base para estudos, obras literárias e, mais recentemente, uma cinebiografia finlandesa prevista para 2027.  Sua atuação é lembrada não apenas pelo número de abates, mas pela frieza, eficiência e absoluto domínio de sua função.

A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), aponta que Simo Häyhä é mais que um recordista: é um retrato de dedicação, disciplina e dever patriótico levados ao extremo. A cada novo conflito ou estudo tático, seu nome reaparece como referência máxima do que é ser um atirador de elite.

Para saber mais sobre o atirador mais letal do mundo, acesse: 

https://sobrevivencialismo.com/2025/01/14/o-atirador-mais-mortal-do-mundo-simo-hayha/

https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/reportagem/historia-morte-branca-o-mais-letal-franco-atirador-da-historia.phtml

Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em:

https://parceriaarmas.com.br/publicacao/filmes_sobre_atiradores_reais

https://parceriaarmas.com.br/publicacao/maior_atirador_do_exercito_brasileiro


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