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Armas e liberdade: a história do armamento nos Estados Unidos

14 JUL 2025

A trajetória das armas de fogo nos Estados Unidos acompanha, em paralelo, o desenvolvimento institucional, cultural e político da nação. Desde os primeiros assentamentos até as decisões mais recentes da Suprema Corte, o armamento esteve no centro de discussões sobre liberdade, autodefesa e os limites da autoridade do Estado. Mais do que simples ferramentas de combate, as armas foram — e continuam sendo — símbolos de identidade nacional e instrumentos de resistência contra o autoritarismo nos Estados Unidos. As milícias e o nascimento de um ideal armado Durante os séculos XVII e XVIII, quando os colonos ainda enfrentavam ameaças constantes e não contavam com exércitos regulares, surgiram as milícias compostas por homens armados das comunidades. Era comum que cada cidadão livre estivesse preparado para defender sua terra, sua família e sua liberdade. Esse contexto moldou profundamente a mentalidade da época e culminou na ratificação da Segunda Emenda da Constituição em 1791, que garante o direito do povo de possuir e portar armas, com base na ideia de uma milícia bem regulamentada como barreira contra o despotismo. A proposta, idealizada por James Madison, refletia os anseios dos antifederalistas, que temiam um governo central excessivamente poderoso. A arma, nesse cenário, deixava de ser apenas um recurso prático e passava a ocupar um lugar simbólico dentro do pacto democrático americano. Progresso técnico e democratização do acesso Com a Revolução Industrial e os avanços da engenharia bélica no século XIX, os Estados Unidos assistiram ao surgimento de tecnologias que mudariam para sempre a dinâmica do armamento. Colt, com seu revólver de repetição, e os rifles de alavanca como o Henry e o Winchester, ampliaram significativamente a cadência de disparo e a autonomia do atirador. Essas inovações também impulsionaram o acesso do cidadão comum às armas, utilizadas cada vez mais para caça, autodefesa e lazer. O século XX, por sua vez, traria os modelos semiautomáticos e consolidaria a presença das armas no cotidiano civil americano. Regulação: tradição armada sob vigilância legal Mesmo com uma cultura fortemente favorável ao armamento, os EUA implementaram diversas leis ao longo da história para regular seu uso. Desde os tempos coloniais, já se proibiam armas a determinados grupos sociais, e estados como Massachusetts e Texas impuseram restrições ao porte público ainda no século XIX. A era moderna da legislação armamentista começou em 1934, com a Lei Nacional de Armas de Fogo, seguida por normas como a Lei de Controle de Armas (1968) e a Lei Brady (1993), que exigiu verificações de antecedentes para compras em comércios licenciados. Suprema Corte: da contenção à proteção do indivíduo Por décadas, a Suprema Corte manteve interpretações restritivas sobre o direito ao porte de armas, como ocorreu no emblemático caso United States v. Miller (1939). Porém, esse paradigma começou a mudar com a histórica decisão de District of Columbia v. Heller (2008), que reconheceu o direito individual à posse de armas para defesa residencial. O entendimento se ampliou ainda mais com a decisão do caso New York State Rifle & Pistol Association v. Bruen, em 2022, que garantiu o direito ao porte público para autodefesa e exigiu que as leis restritivas fossem compatíveis com a tradição histórica americana. Liberdade ou controle? O dilema contemporâneo A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), conclui que, na atualidade, os Estados Unidos vivem uma tensão permanente entre a preservação de um direito enraizado na fundação da república e os impactos sociais da violência armada. Governos locais, tribunais e o Congresso tentam encontrar um equilíbrio entre segurança pública e respeito à Constituição. A história das armas nos EUA continua sendo um reflexo direto do conflito entre autonomia individual e responsabilidade coletiva. Compreender essa evolução é fundamental para interpretar o presente político e jurídico dos Estados Unidos diante das armas, um tema que permanece inflamando debates e moldando decisões em todas as esferas do poder. Para saber mais sobre a história do armamento nos Estados Unidos, acesse:  https://www.bbc.com/portuguese/internacional-61583096 https://www.thetrace.org/2025/06/gun-history-america-timeline-supreme-court/ Se você se interessou por esse assunto, confira também:  https://parceriaarmas.com.br/publicacao/HISTORIA_DO_ARMAMENTO_NO_BRASIL https://parceriaarmas.com.br/publicacao/livros_de_stephen_halbrook_sobre_direito_ao_armamento

Espingarda x escopeta: qual a diferença e qual escolher?

11 JUL 2025

Embora os termos “espingarda” e “escopeta” sejam muitas vezes utilizados como sinônimos no vocabulário popular, no universo das armas de fogo eles possuem significados específicos e diferenças técnicas importantes.  Ambos os tipos fazem parte da categoria de armas longas, ou seja, aquelas que exigem o uso de ambas as mãos e apoio no ombro para disparos controlados.  No entanto, espingardas e escopetas apresentam características distintas quanto ao tamanho, finalidade e potência, o que influencia diretamente na escolha da arma mais adequada para cada situação. Espingarda: versatilidade com cano longo A espingarda é uma arma longa de cano liso, ideal para disparos com cartuchos de múltiplos projéteis, como os de chumbo, e comumente usada em caça, tiro esportivo e controle de pragas. Com canos geralmente mais longos — muitas vezes ultrapassando os 50 cm —, as espingardas proporcionam maior precisão e alcance, além de um padrão de dispersão mais estreito. Podem apresentar um ou dois canos, dispostos de forma paralela (side-by-side) ou sobrepostos (over-and-under), e contar com diversos sistemas de operação, como repetição por bombeamento (pump action), ação semiautomática ou até mesmo sistema de cano basculante (quebra-mato). Um de seus grandes diferenciais é a versatilidade de munições, que inclui cargas de baixa letalidade (como balas de borracha ou gás lacrimogêneo) até projéteis únicos de alta energia, como os cartuchos “slug”. Além disso, devido à menor pressão gerada no disparo, o cano da espingarda pode ser mais fino em relação a armas de alma raiada (como rifles), o que a torna mais leve para o uso prolongado. Seu foco está em alvos móveis, especialmente em modalidades esportivas como o tiro ao prato e o trap shooting, mas também é muito utilizada na caça de aves e pequenos animais. Escopeta: potência concentrada em curtas distâncias Já a escopeta é, por definição, uma subcategoria da espingarda, mas com um perfil bastante específico. Sua principal característica é o cano mais curto, geralmente inferior a 33 cm, o que proporciona maior mobilidade e dispersão dos projéteis em curtas distâncias. A escopeta é robusta, potente e eficaz em situações que exigem impacto imediato, como em operações de defesa pessoal, policiamento tático e combates em ambientes confinados. O termo “escopeta” tem origem espanhola e, embora em muitos países a palavra seja sinônima de espingarda, no Brasil ela costuma designar especificamente os modelos de alma lisa com cano curto e calibre mais grosso, frequentemente utilizados em ações de choque, varredura e proteção domiciliar. Devido ao seu tamanho compacto, a escopeta é ideal para disparos rápidos e de curto alcance, mas sua eficiência diminui em distâncias maiores, quando comparada às espingardas tradicionais. Quando usar cada uma? A escolha entre espingarda e escopeta depende diretamente da finalidade do uso: Para caçadas em campo aberto, tiro ao prato e competições esportivas, a espingarda é a melhor opção por oferecer maior precisão e alcance. Para uso em ambientes confinados, defesa pessoal e operações policiais, a escopeta é mais indicada por garantir maior agilidade e poder de impacto a curta distância. Ambas as armas permitem o uso de cartuchos com múltiplos tipos de carga, o que amplia suas possibilidades. Contudo, o desempenho e a manobrabilidade variam muito conforme o comprimento do cano, o calibre e o sistema de funcionamento adotado. Conclusão A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), conclui que toda escopeta é uma espingarda, mas nem toda espingarda é uma escopeta. A distinção entre os dois modelos está no comprimento do cano, no calibre e na aplicação prática. Saber escolher entre uma espingarda ou uma escopeta significa compreender as exigências do ambiente, o tipo de alvo e o estilo de tiro pretendido. Para caçadores, atletas ou defensores da segurança, entender essas diferenças é essencial para melhorar a performance, otimizar o equipamento e garantir o uso adequado de cada arma longa. Para saber mais sobre espingardas e escopetas, acesse:  https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2022/07/20/revolver-pistola-fuzil-veja-a-diferenca-das-armas-que-circulam-no-brasil.htm https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/412/edicao-1/armashttps://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/412/edicao-1/armas Se você se interessou por esse conteúdo, confira também:  https://parceriaarmas.com.br/publicacao/calibre_12_ga https://parceriaarmas.com.br/publicacao/armas_de_cano_longo

Red dot: a mira que revolucionou o tiro rápido e preciso

09 JUL 2025

A mira red dot, também conhecida como mira reflexiva ou holográfica, é um dos acessórios de pontaria mais populares entre atiradores esportivos, operadores táticos e praticantes de airsoft.  Composta por um sistema óptico que projeta um ponto luminoso (geralmente vermelho ou verde) em uma lente transparente, revoluciona a forma de mirar, substituindo o alinhamento tradicional entre alça e massa de mira por uma visada direta e instintiva. Esse tipo de mira se destaca principalmente pela rapidez na aquisição do alvo e pela facilidade de uso em curtas e médias distâncias. Como funciona uma mira red dot O red dot funciona projetando um pequeno ponto luminoso sobre a lente da mira, visível apenas por quem está mirando. Esse ponto se movimenta junto com o deslocamento da arma, indicando o local exato do impacto previsto do disparo.  O grande diferencial em relação às miras tradicionais é que o atirador pode manter ambos os olhos abertos, o que proporciona melhor percepção do ambiente, maior visão periférica e reação mais rápida — fatores essenciais em situações de defesa pessoal ou provas de tiro dinâmico. Vantagens e aplicações Entre os principais benefícios da mira red dot está a agilidade na visada, uma característica vital em competições como IPSC ou cenários táticos em que a fração de segundo faz diferença. O uso com dois olhos abertos favorece o acompanhamento de alvos móveis, sem perder contato visual com o ambiente.  Além disso, a simplicidade de operação é ideal para iniciantes, que muitas vezes enfrentam dificuldade com o alinhamento das miras abertas. O red dot é também altamente versátil. Pode ser utilizado em pistolas, revólveres, rifles, espingardas e armas de pressão, desde que possuam trilhos do tipo Picatinny ou Weaver para acoplamento. Existem ainda adaptadores disponíveis no mercado, permitindo a instalação mesmo em armas que originalmente não contam com suporte integrado. Red dot x luneta: diferenças importantes Enquanto a luneta oferece zoom e é indicada para disparos de longa distância, o red dot é voltado para tiros curtos e rápidos, sem ampliação da imagem. O red dot possui campo de visão mais amplo, facilitando a detecção de ameaças e o tiro instintivo.  Já a luneta tem campo mais estreito, ideal para atiradores de precisão e caçadores. A escolha entre uma e outra depende, portanto, da distância do alvo e da finalidade do uso da arma. Cuidados e compatibilidade Antes de adquirir um red dot, é fundamental verificar a compatibilidade com sua arma. Além dos trilhos, é necessário avaliar o recuo gerado pelo disparo, já que armas de maior potência exigem miras mais robustas. Também é importante considerar o tamanho e peso do acessório, de modo a não comprometer o equilíbrio do equipamento, especialmente em armas curtas. Outro fator relevante é a intensidade do ponto luminoso, que pode ser ajustável em diversos modelos, permitindo a utilização tanto em ambientes iluminados quanto em condições de baixa visibilidade. Contudo, vale lembrar que, em escuridão total, o red dot não substitui lanternas ou visores noturnos, pois não projeta luz no alvo. Legislação e uso no Brasil No Brasil, o red dot é classificado como acessório, e sua aquisição não está sujeita às mesmas restrições legais das armas de fogo. Entretanto, só pode ser usado em equipamentos devidamente registrados e regularizados. Para quem utiliza armas de pressão ou participa de modalidades esportivas regulamentadas, o uso do red dot é livre, desde que respeitadas as normas de segurança e transporte. Conclusão A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), conclui que a mira red dot é uma solução moderna e eficiente para quem busca melhorar a performance em tiros rápidos e precisos, sem a complexidade de miras tradicionais ou telescópicas.  Com diversos modelos disponíveis e crescente aceitação no meio esportivo e tático, o red dot representa uma evolução acessível, funcional e adaptável a diferentes estilos de tiro e perfis de atirador. Para saber mais sobre a mira red dot, acesse: https://blog.ventureshop.com.br/o-que-e-red-dot-para-que-serve-como-usar-e-vantagens/ Se você se interessou pelo conteúdo, confira também:  https://parceriaarmas.com.br/publicacao/acessorios_tiro_esportivo https://parceriaarmas.com.br/publicacao/tipos_de_alvos

Tudo sobre o calibre 12: a espingarda mais popular do mundo

07 JUL 2025

Entre os calibres de espingardas, nenhum alcança o prestígio, a versatilidade e a popularidade do 12 GA. Seja nas mãos de um esportista no estande, de um caçador em campo ou de alguém em busca de defesa residencial eficaz, o calibre 12 se adapta com precisão a uma gama impressionante de cenários. Sua força, aliada à variedade de plataformas e munições disponíveis, torna-o o mais universal dos calibres de espingarda. A origem do termo "gauge" O sistema "gauge" remonta a séculos passados e se baseia em uma lógica curiosa: no caso do 12 GA, a designação refere-se ao número de esferas de chumbo, do diâmetro exato do cano, necessárias para compor uma libra. Assim, doze esferas completam esse peso — e, portanto, o nome do calibre. Esse sistema também explica por que calibres como o 10 GA têm maior diâmetro que o 12, enquanto o 20 GA é mais estreito. Um calibre, infinitas possibilidades O que diferencia o calibre 12 é sua adaptabilidade incomparável. Do tiro ao prato com cargas leves à defesa pessoal com munições de alta potência, como a 00 buckshot, o 12 GA cobre com excelência todas as aplicações imagináveis. As cargas podem variar significativamente, influenciando tanto a potência quanto o padrão de dispersão dos projéteis. É essa flexibilidade que o torna presença certa em caçadas, esportes de tiro e contextos de proteção. Plataformas para todos os estilos A diversidade de mecanismos disponíveis é outro fator que fortalece o calibre 12. Desde espingardas de tiro único, ideais para iniciantes, até armas semi-automáticas ou de repetição manual (pump-action), há sempre uma opção compatível com o perfil e a intenção do atirador. Modelos de cano duplo, seja paralelo ou sobreposto, são tradicionais em práticas como o tiro ao prato e caça esportiva. Todos os grandes fabricantes oferecem espingardas em 12 GA, com ampla gama de configurações. Potência controlada com técnica e tecnologia Apesar de sua força bruta, o recuo do 12 GA pode ser suavizado. Dispositivos como pads de borracha, coronhas com absorção de impacto e munições de menor recuo possibilitam uma experiência mais confortável. O domínio da técnica de empunhadura e o uso de equipamentos adequados reduzem significativamente o impacto, tornando o calibre acessível até mesmo para atiradores menos experientes. Acesso fácil e economia Produzido e distribuído em larga escala, o calibre 12 GA tem um dos mercados mais ativos do mundo. Sua popularidade impulsiona a concorrência entre fabricantes, resultando em variedade de modelos e preços. A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), aponta que é uma escolha prática não apenas pela eficiência, mas também pelo excelente custo-benefício oferecido por sua ampla disponibilidade. Uma escolha definitiva Ao reunir potência, variedade de munições, ampla gama de plataformas e acessibilidade, o 12 GA se estabelece como o calibre definitivo entre as espingardas. Sua capacidade de atender desde o iniciante até o profissional torna-o um verdadeiro coringa no mundo das armas longas. Em qualquer cenário, o calibre 12 entrega o que se espera: confiança, força e resultado. Para saber mais sobre o calibre 12 GA, acesse:  https://infoarmas.com.br/conceitos-basicos-sobre-armas-de-fogo-espingardas/ https://armasonline.org/armas-on-line/origem-da-denominacao-de-alguns-calibres/ Se você se interessou sobre esse assunto, saiba mais em:  https://parceriaarmas.com.br/publicacao/armas_de_cano_longo https://parceriaarmas.com.br/publicacao/calibre_22_lr

Tradição, cultura e defesa: museus militares do Brasil em destaque

04 JUL 2025

Visitar os museus militares brasileiros é muito mais do que contemplar uniformes, armamentos ou veículos antigos. É adentrar os bastidores da história nacional e compreender o papel decisivo que as Forças Armadas desempenharam na construção do Brasil moderno. Esses museus conservam, com rigor e sensibilidade, o legado de bravura, estratégia e sacrifício de gerações de militares brasileiros. A Marinha e seu acervo histórico de norte a sul Com forte presença no campo museológico, a Marinha do Brasil é responsável por diversos espaços de memória, concentrados principalmente no Rio de Janeiro. O Museu Naval e o Espaço Cultural da Marinha são dois dos mais completos, oferecendo desde exposições interativas até o acesso a embarcações autênticas, como o Submarino Museu Riachuelo e o Contratorpedeiro Museu Bauru. Esses navios-museus possibilitam uma imersão real na vida a bordo e nos desafios da defesa marítima. Em outras regiões, a presença naval também se faz notar: em Salvador (BA), o Museu Náutico do Farol da Barra conecta a história marítima à paisagem histórica da cidade; já em Florianópolis (SC), o Centro Cultural da Marinha preserva documentos e artefatos de batalhas decisivas, como as da Guerra do Paraguai. Exército: testemunha das batalhas do Brasil Os museus vinculados ao Exército Brasileiro são verdadeiros repositórios de momentos-chave da trajetória nacional. O Museu Histórico do Exército, no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, (RJ), é um exemplo emblemático: com exposições permanentes e temporárias, apresenta episódios como as lutas de Guararapes, Canudos e a atuação da Força Expedicionária Brasileira (FEB). Outro destaque é o Museu Militar Conde de Linhares, também no Rio, com vasto acervo de veículos, canhões e peças da Segunda Guerra Mundial. Em diferentes regiões do país, como Recife (PE) e Porto Alegre (RS), outras instituições preservam a memória dos combatentes, homenageando desde o soldado sertanejo até os expedicionários que atuaram na Europa. Esses espaços são fundamentais para manter vivo o sentimento de pertencimento e respeito pelos que serviram ao país. Força Aérea: do 14-Bis à era espacial A história da aviação militar brasileira ganha vida nos museus ligados à Força Aérea. O maior deles, o Museu Aeroespacial (MUSAL), no Rio de Janeiro (RJ), é um verdadeiro santuário da aviação. Lá, o público pode conhecer de perto o 14-Bis, aviões da Segunda Guerra, jatos modernos e histórias da Esquadrilha da Fumaça. Complementando o cenário, o Memorial Aeroespacial Brasileiro, em São José dos Campos (SP), evidencia os avanços do ITA e do DCTA, incluindo projetos aeroespaciais e réplicas de foguetes. Espaços como o Centro de Cultura Espacial, em Natal (RN), e a Casa de Cultura Aeroespacial, em Alcântara (MA), reforçam o elo entre defesa, ciência e soberania. Muito além das vitrines: função educativa e cultural A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), destaca que o museus militares brasileiros cumprem uma missão educativa essencial, promovendo o acesso ao conhecimento histórico com responsabilidade e engajamento. Visitas guiadas, acervos interativos, exposições temáticas e atividades para escolas transformam esses espaços em verdadeiros centros de cultura cívica, aproximando o cidadão da história viva das Forças Armadas e promovendo valores como civismo, disciplina e respeito às instituições. Não são apenas locais de memória, mas de reflexão e identidade nacional! Para saber mais sobre museus e exposições de armas no Brasil, acesse:  https://www.gov.br/defesa/pt-br/centrais-de-conteudo/noticias/museus-das-forcas-armadas-preservam-a-memoria-e-a-historia-militar https://militares.estrategia.com/portal/atualidades/15-museus-militares-para-conhecer-as-forcas-armadas-brasileiras/ Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em:  https://parceriaarmas.com.br/publicacao/HISTORIA_DO_ARMAMENTO_NO_BRASIL https://parceriaarmas.com.br/publicacao/historia_e_evolucao_das_armas_de_fogo

Tradição que resiste ao tempo: os clubes de tiro mais antigos do Brasil

02 JUL 2025

O tiro esportivo brasileiro nasceu de uma herança cultural que ultrapassa séculos e oceanos. Muito antes de se tornar modalidade olímpica, já era cultivado em solo brasileiro como prática comunitária, símbolo de resistência e expressão de identidade cultural.  Foi por meio das colônias de imigrantes, principalmente alemães, que surgiram os primeiros clubes de tiro do país — instituições que resistem ao tempo com vigor renovado. Brusque: onde tudo começou A história do tiro organizado no Brasil tem um ponto de partida preciso: 14 de julho de 1866, data de fundação do Clube de Caça e Tiro Araújo Brusque, em Santa Catarina. Inspirado nos Schützenvereine — as tradicionais sociedades de atiradores alemãs —, o clube foi criado não apenas com fins esportivos, mas como espaço de convivência e afirmação cultural. Nas festas de tiro, como a Schützenfest, a precisão era tão valorizada quanto a música, a dança e a gastronomia. Em tempos difíceis, o clube também teve seu nome alterado durante a Campanha de Nacionalização, homenageando José Antônio Araújo, figura histórica de Santa Catarina. Mesmo com atividades suspensas na década de 1940, o clube retomou sua força e se consolidou como símbolo da história local. Hoje, continua ativo e é considerado o mais antigo clube de tiro em funcionamento no Brasil, promovendo competições e mantendo viva a herança cultural germânica em plena atividade. Juiz de Fora: tradição no coração de Minas Outro marco da história armamentista civil brasileira está em Minas Gerais. Fundado em 1906, o atual Clube de Tiro, Caça e Pesca de Juiz de Fora também surgiu sob influência europeia. Com mais de um século de atividades ininterruptas, tornou-se referência na formação de atiradores e na realização de eventos esportivos de alto nível. Desde seu início, sob o nome Club Amadores de Tiro aos Pombos, até a última mudança de nome em 1936, a entidade passou por transformações que acompanharam as mudanças sociais e políticas do Brasil.  Além do tiro esportivo, o clube organiza ações de pesca e caça esportiva, sempre com foco na legalidade e no respeito ambiental. Tradição, cultura e modernidade A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), ressalta que os primeiros clubes de tiro do Brasil nasceram com a missão de unir esporte, disciplina e identidade cultural. Não eram apenas locais para treino de mira, mas espaços de celebração, convivência e fortalecimento comunitário. Essa função persiste até hoje. Mesmo sendo instituições centenárias, esses clubes mantêm-se atualizados, com estruturas seguras, instrutores qualificados e programação voltada ao esporte moderno. Ao mesmo tempo, promovem turismo cultural, memória histórica e fortalecem laços sociais entre gerações de atiradores. Para saber mais sobre os clubes de tiro mais antigos do Brasil, acesse:  https://omunicipio.com.br/clube-de-caca-e-tiro-araujo-brusque-158-anos-de-operacao/ https://www.cbtp.org.br/clube-de-tiro-caca-e-pesca-de-juiz-de-fora-115-anos-de-historia/ Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em:  https://parceriaarmas.com.br/publicacao/Turismo_de_tiro_esportivo

Como escolher o alvo perfeito para o seu perfil no tiro esportivo

30 JUN 2025

No universo do tiro esportivo, os alvos são tão determinantes quanto a arma ou o próprio atirador. Cada tipo de alvo oferece uma experiência distinta de treinamento, exigindo adaptações de técnica, foco e tomada de decisão. A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), aponta que a diversidade de modelos disponíveis no mercado brasileiro acompanha a evolução das modalidades e a busca por simulações mais fiéis às situações reais de prova ou defesa. Alvos de papel, papelão e reativos: precisão no detalhe Os modelos de papel continuam sendo uma escolha clássica para iniciantes e para ajustes finos de mira. Seu custo reduzido e a facilidade de reposição os tornam uma opção acessível, embora a baixa visibilidade dos impactos exija interrupções frequentes para análise dos disparos. Os alvos de papelão, por sua vez, ampliam a durabilidade e oferecem formatos com silhuetas e zonas de pontuação, sendo amplamente adotados em competições e avaliações técnicas. Para quem deseja mais praticidade e agilidade no treino, os alvos reativos são uma excelente alternativa. Ao serem atingidos, exibem um anel colorido ao redor do ponto de impacto, facilitando a leitura mesmo à distância. Essa característica elimina a necessidade de interrupções constantes, contribuindo para treinos mais fluídos e contínuos. Alvos metálicos: impacto e resposta imediata A categoria dos alvos metálicos proporciona uma experiência sensorial única, graças ao som agudo que marca cada acerto. Essa resposta sonora imediata oferece feedback em tempo real, ideal para modalidades como o IPSC e o Tiro Prático. Além da durabilidade, os alvos de metal permitem simulações com ritmo mais intenso e avaliação rápida da performance. Dentre os modelos metálicos, destacam-se os pêndulos oscilantes, os rotativos e os abatíveis. Esses formatos acrescentam uma dimensão de imprevisibilidade ao treino, pois giram, se movimentam ou caem após o disparo. Essa característica desafia o atirador a manter precisão mesmo diante de alvos em constante transformação. Plinking e criatividade: os alvos alternativos Quando o objetivo é lazer e descontração, o plinking se torna uma escolha divertida. Praticado com latas, frutas, garrafas e objetos improvisados, esse tipo de treino informal testa reflexos e mira em situações menos rígidas. Apesar do caráter recreativo, é essencial que o uso desses alvos ocorra em ambientes controlados, com total atenção às regras de segurança. Alvos 3D e dinâmicos: realismo e desafio técnico Para os atiradores mais experientes, os alvos tridimensionais em polímero representam um avanço em termos de realismo. Com formas humanas ou animais, permitem treinos sob diferentes ângulos e simulações de cenários mais próximos de situações reais. Associados a eles, os alvos de impacto móvel giram ou se deslocam após o disparo, exigindo ajustes rápidos na mira e grande domínio técnico. É importante lembrar que os alvos explosivos são proibidos no Brasil, não sendo permitidos em nenhuma prática, seja esportiva ou recreativa. A escolha do alvo ideal Ao selecionar o tipo de alvo, é necessário considerar o nível do praticante, o ambiente, o calibre da arma e o propósito do treino. Alvos simples ajudam na técnica, metálicos trabalham o tempo de resposta, e os avançados testam o controle em situações realistas. Seja qual for a escolha, o comprometimento com a segurança deve estar presente em cada disparo. Equipamentos de proteção, local autorizado e cumprimento das normas são indispensáveis para que o tiro esportivo continue sendo uma atividade responsável, segura e eficaz. Para saber mais sobre alvos de tiro esportivo, acesse:  https://blog.mundilar.net/pt-pt/2022/11/os-5-melhores-tipos-de-alvos-para-pratica-de-tiro-ao-alvo/ https://clubeponto40.com.br/2019/11/05/conheca-os-diferentes-tipos-de-alvos-para-treinos-de-tiro/ Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em:  https://parceriaarmas.com.br/publicacao/modalidades_do_tiro_esportivo

Shot Fair Brasil: cinco anos da maior feira de armas, aventura e tecnologia

27 JUN 2025

De 2 a 5 de julho, o Distrito Anhembi, em São Paulo, será o palco da aguardada Shot Fair Brasil – Celebration, edição comemorativa de cinco anos do maior evento da América Latina voltado ao universo do tiro esportivo, caça, mundo outdoor, aventura, defesa e sobrevivência. Em franca expansão, o evento deste ano já se destaca como o mais grandioso da história da feira, tanto em área de exposição quanto em alcance de público e volume de negócios. Cinco anos de crescimento e protagonismo Com mais de 180 expositores confirmados, a Shot Fair Brasil 2025 amplia sua presença de mercado ao projetar a presença de 40 mil visitantes e a geração de R$ 140 milhões em negócios, superando os números das edições anteriores. No total, 12 mil m² de pavilhão estarão ocupados por empresas de armamentos, acessórios, cutelaria, airsoft, arquearia, vestuário tático, veículos off-road, trailers e soluções de sobrevivencialismo. Como já é tradição, o primeiro dia (2 de julho) será reservado aos lojistas, favorecendo o fechamento de parcerias e transações comerciais. De 3 a 5 de julho, o público geral terá acesso a experiências imersivas, conteúdos especializados e interação com os maiores nomes do setor. Experiências práticas e atrações que envolvem O sucesso da feira não se resume aos estandes: o público poderá participar de atividades como escalada em parede de 7 metros, circuito com facas, pista de airsoft, arquearia com arcos profissionais e oficinas de Bushcraft, onde se aprende a sobreviver com técnicas primitivas em meio à natureza. O evento se apresenta como uma verdadeira plataforma de vivência prática — onde produtos, ambientes e pessoas se conectam com autenticidade. Tecnologia e inteligência artificial no centro dos debates A edição 2025 chega com um forte componente tecnológico, destacando como a inteligência artificial e os avanços digitais estão transformando o setor de tiro, defesa e treinamento. Painéis especiais trarão especialistas nacionais e estrangeiros para discutir aplicações práticas dessas ferramentas, do desenvolvimento de armas inteligentes à simulação tática em realidade aumentada. Arena Mahrte: conteúdo de alto nível com grandes nomes O palco da Arena Mahrte Shot Fair Brasil será novamente o centro de conhecimento da feira. Estão confirmadas presenças como Stephen Halbrook (autor e jurista americano), John Lott Jr. (economista e pesquisador), Bene Barbosa, Comandante Uirá Ferreira, Luciano Lara, Caritá e Gonzaga, Celso Cavallini, Richard Rasmussen e Silvio Aguiar, entre outros. Os temas vão desde direitos civis e autodefesa até mentalidade de combate, sobrevivência urbana e psicologia do tiro esportivo. Atletas de elite reforçam o compromisso com o esporte A Shot Fair Brasil também abraça o alto rendimento, com a participação de nomes como Felipe Wu, Silvio Aguiar e Alexandre Galgani, que compartilharão suas histórias no esporte olímpico e paralímpico. Essas presenças reforçam o papel da feira na valorização do esporte de precisão no Brasil, tanto como prática competitiva quanto como disciplina de superação pessoal. Ambiente seguro, familiar e de fácil acesso A Shot Fair preza por um ambiente seguro e acessível, com controle de entrada, praça de alimentação, áreas de convivência, serviços de apoio e localização estratégica no coração de São Paulo. Mais que uma feira, a Shot Fair é um ponto de encontro para quem compartilha valores como liberdade, preparo, responsabilidade e conexão com a natureza. A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), te convida a participar. Não perca essa oportunidade!  SERVIÇO: Data: 2 a 5 de julho de 2025 Local: Distrito Anhembi – São Paulo – SP Dia 2/7 (exclusivo para lojistas): 10h às 20h Dias 3 a 5/7 (público geral): 13h às 20h (sábado das 10h às 18h) Para saber mais sobre a Shot Fair Brasil 2025, acesse:  https://shotfairbrasil.com.br/

Armas e democracia: o que dizem os livros de Stephen Halbrook

25 JUN 2025

Em meio a um debate mundial cada vez mais acalorado sobre o direito ao armamento civil, Stephen Halbrook se firma como um dos principais nomes da pesquisa jurídica e histórica em defesa das liberdades individuais. Com décadas de atuação intelectual e política, o jurista norte-americano é reconhecido como um dos maiores intérpretes contemporâneos da Segunda Emenda da Constituição dos Estados Unidos, sendo também uma voz ativa contra o desarmamento estatal indiscriminado. O direito às armas como fundamento democrático Halbrook sustenta que a posse de armas por cidadãos não é um privilégio condicionado à participação em milícias, mas sim um direito individual inalienável, essencial para a preservação da liberdade frente a qualquer ameaça autoritária. Essa perspectiva norteia toda sua obra, levando-o a influenciar diretamente decisões na Suprema Corte norte-americana, além de participar ativamente do debate legislativo e da formulação de políticas públicas ligadas à segurança e ao direito constitucional. Sua obra mais influente é “That Every Man Be Armed”, onde apresenta um estudo aprofundado sobre a origem e evolução do direito às armas, sustentando que este princípio é um alicerce das democracias e uma barreira contra o autoritarismo. O livro, amplamente citado em tribunais e universidades, tornou-se referência obrigatória em cursos de Direito Constitucional. Desarmamento como instrumento de opressão A crítica de Halbrook ao desarmamento não se baseia apenas em princípios filosóficos, mas também em análises históricas rigorosas. Em “Hitler e o Desarmamento”, o autor mostra como o regime nazista utilizou leis restritivas para desarmar judeus e opositores, facilitando sua perseguição sistemática. A obra foi publicada em português pela Vide Editorial e rapidamente se tornou um marco no debate brasileiro sobre controle de armas. Outro exemplo impactante é o livro “Desarmamento na França Ocupada pelos Nazistas”, em que Halbrook relata como a proibição de armas pelos alemães dificultou a resistência francesa, enfraquecendo as possibilidades de reação popular. A obra é uma advertência sobre o uso político do desarmamento como ferramenta de dominação. A Suíça e o modelo da neutralidade armada No livro “Target Switzerland”, Halbrook apresenta uma análise do caso suíço durante a Segunda Guerra Mundial. Ele argumenta que o amplo armamento da população e sua cultura de autodefesa foram determinantes para que a Suíça escapasse da ocupação nazista, mesmo cercada por forças inimigas. A tese central do livro é que uma sociedade armada, organizada e vigilante é um forte dissuasor contra invasões e opressões externas. Projeção internacional e presença no Brasil A influência de Halbrook não se limita ao campo acadêmico. Em 2025, ele será um dos principais nomes da Shot Fair Brasil, evento de destaque na América Latina voltado ao universo das armas, do tiro esportivo e das liberdades civis. Sua palestra na Arena Mahrte deve atrair um público diverso, de atiradores esportivos a estudiosos do direito, interessados em compreender como a liberdade individual pode — e deve — ser protegida também pela via do armamento responsável. A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), aponta que Stephen Halbrook representa a junção entre erudição jurídica, consciência histórica e ativismo democrático. Seus livros não apenas iluminam o debate com argumentos sólidos, mas oferecem um alerta contundente sobre os riscos de desarmar a cidadania em nome de promessas estatais de segurança. Para saber mais sobre os livros de Stephen Halbrook, autor referência sobre armamento civil, acesse:  https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/na-alemanha-de-hitler-o-desarmamento-foi-usado-a-favor-da-tirania-5zfrptqfoswzhmea1axg699fv/ https://mises.org.br/artigos/823/como-o-porte-irrestrito-de-armas-garantiu-a-liberdade-dos-suicos https://stephenhalbrook.com/ Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em:  https://parceriaarmas.com.br/publicacao/posse_De_arma

O atirador mais letal da humanidade: conheça a história de Simo Häyhä

23 JUN 2025

Em meio ao cenário gélido e implacável da Guerra de Inverno, que assolou a Finlândia entre 1939 e 1940, emergiu uma figura que desafia os limites da precisão e da resistência humana. Simo Häyhä, um modesto fazendeiro finlandês, tornou-se o maior franco-atirador da história contemporânea. Com mais de 500 mortes confirmadas por rifle e outras 200 por submetralhadora, sua letalidade o transformou em uma lenda temida até pelos inimigos. Guerra de Inverno: o palco da resistência A invasão soviética à Finlândia, poucos meses após o início da Segunda Guerra Mundial, deu início a um dos episódios mais marcantes da história militar. O exército vermelho, muito superior em número, acreditava que venceria facilmente. No entanto, enfrentou uma resistência feroz, habilidosa e adaptada ao terreno hostil. Häyhä, atuando de forma solitária nas florestas cobertas de neve, contribuiu decisivamente para o desgaste das forças soviéticas. Em apenas três meses, eliminou centenas de inimigos com frieza e eficácia incomparáveis. Técnicas, armamento e genialidade camuflada Apesar da baixa estatura, com apenas 1,52 m, Häyhä tirava proveito do ambiente a seu favor. Utilizava roupas brancas, compactava a neve ao seu redor para não levantar poeira ao atirar e colocava neve na boca para não emitir vapor visível com a respiração. Sua escolha de armamento surpreende: preferia a mira de ferro do seu rifle Mosin-Nagant M/28-30, que dominava perfeitamente desde antes da guerra. Ao evitar miras telescópicas, impedia que reflexos solares denunciassem sua posição. O domínio absoluto da técnica era resultado direto de anos de caça em florestas semelhantes. Häyhä tinha plena noção de distâncias, sabia interpretar os sinais do ambiente e antecipava os movimentos do inimigo, mantendo-se invisível por horas a fio em temperaturas abaixo de zero. O ferimento, a sobrevivência e a glória No final da guerra, foi gravemente atingido por uma bala explosiva que comprometeu parte de seu rosto. Acordou do coma exatamente no dia da assinatura do cessar-fogo. O reconhecimento veio rápido: foi promovido diretamente de cabo a tenente, um feito sem precedentes nas Forças Armadas da Finlândia. Mesmo após 26 cirurgias e com sequelas permanentes, Simo Häyhä viveu até os 96 anos, mantendo-se recluso, fiel à natureza e à vida simples que sempre levou. A lenda que ultrapassou a guerra Conhecido como “Morte Branca” — apelido dado pelos soviéticos em referência ao seu traje e à morte certeira que trazia —, Häyhä se tornou símbolo de excelência em tiro de precisão. Sua história ainda ecoa no imaginário militar e civil, servindo de base para estudos, obras literárias e, mais recentemente, uma cinebiografia finlandesa prevista para 2027.  Sua atuação é lembrada não apenas pelo número de abates, mas pela frieza, eficiência e absoluto domínio de sua função. A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), aponta que Simo Häyhä é mais que um recordista: é um retrato de dedicação, disciplina e dever patriótico levados ao extremo. A cada novo conflito ou estudo tático, seu nome reaparece como referência máxima do que é ser um atirador de elite. Para saber mais sobre o atirador mais letal do mundo, acesse:  https://sobrevivencialismo.com/2025/01/14/o-atirador-mais-mortal-do-mundo-simo-hayha/ https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/reportagem/historia-morte-branca-o-mais-letal-franco-atirador-da-historia.phtml Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em: https://parceriaarmas.com.br/publicacao/filmes_sobre_atiradores_reais https://parceriaarmas.com.br/publicacao/maior_atirador_do_exercito_brasileiro

Precisão técnica no tiro esportivo: o papel do cronógrafo balístico

20 JUN 2025

Na prática do tiro esportivo moderno, onde cada centímetro pode decidir uma vitória, confiar apenas na sensação ou na experiência já não é suficiente. O cronógrafo balístico tornou-se um instrumento essencial para qualquer atirador que busca entender o comportamento real de seus disparos. Ao registrar a velocidade de cada projétil, ele oferece uma base sólida para decisões técnicas mais conscientes. Como funciona essa ferramenta O cronógrafo balístico atua registrando o tempo necessário para que o projétil percorra uma distância muito curta entre dois sensores. Com esse dado, o aparelho calcula a velocidade com exatidão. Esse tipo de medição, aparentemente simples, exige equipamentos sensíveis e bem calibrados. Existem duas categorias principais: os cronógrafos ópticos e os baseados em radar. Os ópticos são mais comuns e funcionam por meio da detecção da sombra do projétil, dependendo de boa iluminação para operar corretamente. Já os modelos que utilizam tecnologia de radar aplicam o efeito Doppler para registrar o movimento, dispensando alinhamentos precisos e sendo úteis mesmo em ambientes com pouca luz. A escolha entre um e outro varia conforme a necessidade, orçamento e estilo de uso do atirador. A importância da velocidade no tiro técnico A velocidade com que o projétil sai do cano influencia diretamente no ponto de impacto, na trajetória e na energia final. Pequenas variações entre disparos podem causar desvios importantes, especialmente em provas de longa distância ou de alta precisão. Ao coletar dados como a média de velocidade, o spread e o desvio padrão, o atirador consegue identificar irregularidades e aperfeiçoar tanto a munição quanto a arma. Além disso, os dados fornecidos por um cronógrafo ajudam a detectar falhas no equipamento, calibrar cargas recarregadas e adaptar o desempenho de acordo com a necessidade da competição ou do treino. Utilizações que vão além do tiro convencional O valor do cronógrafo balístico não se restringe ao universo das armas de fogo. Em modalidades como airsoft e paintball, o controle da velocidade dos projéteis é requisito obrigatório para garantir segurança e respeitar os limites estabelecidos nos regulamentos. Nas carabinas de pressão, os dados de velocidade ajudam a refinar a escolha dos projéteis e o ajuste de potência. Independentemente da modalidade, o cronógrafo permite que o praticante compreenda e controle melhor o equipamento que está utilizando. A ferramenta de confiança do recarregador Para quem recarrega suas próprias munições, o cronógrafo oferece a garantia de que as cargas estão dentro da faixa de segurança e eficácia. Ele permite ajustar a receita de pólvora com precisão, buscando um ponto ideal entre desempenho e segurança. Esse controle técnico evita excessos de pressão e proporciona disparos mais consistentes, especialmente importantes em competições. Conclusão: mais controle, menos incertezas A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), conclui que o cronógrafo balístico representa a transição do tiro empírico para o tiro baseado em dados, oferecendo respostas objetivas sobre o que antes era apenas intuição e permitindo ao atirador refinar sua técnica com base em parâmetros reais. Assim, além de melhorar o rendimento nas provas, o atleta prolonga a vida útil de seu equipamento e assegura mais consistência em seus resultados. Para saber mais sobre cronógrafo balístico, acesse:  https://www.forjaclubedetiro.com.br/9632-2/ https://lume.ufrgs.br/handle/10183/215317 Se você se interessou sobre esse assunto, saiba mais em:  https://parceriaarmas.com.br/publicacao/balistica_interna https://parceriaarmas.com.br/publicacao/balistica_terminal

Documentários revelam conquistas e bastidores do tiro olímpico brasileiro

18 JUN 2025

O universo do tiro esportivo brasileiro é repleto de momentos marcantes, medalhas históricas e personagens que ajudaram a construir uma trajetória de superação e excelência. No entanto, boa parte dessa história ainda é desconhecida do grande público. Para mudar esse cenário, duas produções audiovisuais se dedicaram a registrar, com sensibilidade e profundidade, a importância da modalidade em diferentes períodos. "Ouro, Prata, Bronze e... Chumbo!": a origem olímpica brasileira Dirigido por José Roberto Torero Jr. e lançado em 2011, o documentário “Ouro, Prata, Bronze e... Chumbo!” é um tributo às primeiras medalhas olímpicas do Brasil, conquistadas por atiradores nos Jogos de Antuérpia em 1920. A obra integra o projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro e destaca os feitos de Guilherme Paraense (ouro), Afrânio da Costa (prata) e a equipe brasileira (bronze), que marcaram o início da trajetória de sucesso do país em Olimpíadas. Sem imagens originais disponíveis, o diretor usou criatividade: encenou os fatos com atores e criou uma narrativa que simula ser um documentário feito por um dos próprios atletas. A mistura de humor, reconstrução histórica e episódios curiosos, como o empréstimo de arma por um adversário europeu, tornam o filme cativante e informativo. Com 26 minutos de duração, a produção é uma peça essencial para quem deseja compreender as raízes do esporte olímpico no Brasil. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=6DsDAosUSZE "Alvo Olímpico": o presente e o que ainda está por vir Lançado em 2013 pela Confederação Brasileira de Tiro Esportivo, o documentário “Alvo Olímpico” volta-se ao cenário contemporâneo da modalidade, com foco na preparação para os Jogos Rio 2016. Ao longo de seus 42 minutos, o filme apresenta atletas em ação, treinadores, bastidores e depoimentos que revelam a realidade da modalidade no país. O documentário apresenta as 15 provas olímpicas da modalidade, explicando suas regras e exigências técnicas com linguagem acessível e imagens envolventes. Entre os nomes que participaram da produção estão Felipe Wu, Júlio Almeida, Emerson Duarte e Iengo Batista — referências do esporte nacional. Além de divulgar a prática do tiro como disciplina de precisão, foco e autocontrole, o filme também combate o desconhecimento que ainda cerca o esporte no Brasil. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=0No5io7BgDE Audiovisual como ferramenta de preservação Os documentários representam uma forma poderosa de aproximar a população da memória esportiva nacional. O projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro, em parceria com a ESPN Brasil e viabilizado via Lei Rouanet, produziu 47 filmes entre 2011 e 2014, todos voltados a esportes e atletas historicamente pouco lembrados. Daniela Greeb, diretora do projeto, destaca o compromisso de tornar essas histórias acessíveis: além de exibições em TV e internet, os filmes foram levados a bibliotecas públicas, escolas e salas de cinema pelo país. “O objetivo era democratizar o acesso ao esporte e valorizar a trajetória de atletas que merecem reconhecimento nacional”, afirma. Legado para o esporte e para a cultura A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), conclui que documentários como esses não apenas resgatam a memória, mas também inspiram novas gerações e consolidam o tiro esportivo como parte da identidade olímpica brasileira. Eles contribuem para derrubar estigmas, gerar curiosidade e despertar vocações esportivas em jovens de todas as regiões. Seja por interesse histórico, paixão esportiva ou curiosidade cultural, essas produções são ponto de partida para quem deseja conhecer mais a fundo um dos esportes mais técnicos e tradicionais do país. Para saber mais sobre esses dois documentários sobre o tiro esportivo brasileiro, acesse: https://cinema.uol.com.br/noticias/redacao/2016/08/04/com-47-documentarios-projeto-resgata-herois-olimpicos-esquecidos-do-brasil.htm https://ge.globo.com/outros-esportes/noticia/2013/04/documentario-sobre-tiro-esportivo-e-lancado-para-atrair-atletas-para-2016.html Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em:  https://parceriaarmas.com.br/publicacao/tiro_esportivo_nas_olimpiadas

Por dentro do disparo: conheça os segredos da balística interna

16 JUN 2025

No instante em que o gatilho é acionado, uma série de eventos complexos ocorre dentro da arma de fogo — eventos esses que determinam não apenas o sucesso do disparo, mas também sua segurança e eficiência. Essa área de estudo é conhecida como balística interna e analisa tudo o que acontece dentro da arma, da ignição até o momento exato em que o projétil deixa o cano. Fase inicial: combustão controlada e movimento O processo se inicia com o impacto do percussor sobre a espoleta, provocando uma reação química instantânea. A chama gerada inflama a carga propelente (a pólvora), produzindo gases de alta pressão. Esse aumento de pressão impulsiona o projétil, que rompe o estojo e começa seu trajeto pelo interior do cano. Antes de se encaixar nas raias, o projétil percorre um pequeno espaço conhecido como jump ou salto — sua estabilidade nesse ponto influencia diretamente a consistência do disparo. Comportamento do cano e influência das raias À medida que o projétil avança, ele entra em contato com o raiamento — sulcos espiralados que fazem o projétil girar. Esse giro é o que estabiliza o projétil no ar, aumentando sua precisão e alcance. No entanto, o cano também reage: se deforma, vibra, aquece e retorna ao estado original após o disparo. Tais reações — conhecidas como “movimentos harmônicos” — influenciam o agrupamento dos tiros e são cruciais em armas destinadas à precisão esportiva. O cano é dividido em três seções essenciais: câmara (zona de maior pressão), corpo (onde o projétil é acelerado) e coroa (a extremidade final). Uma coroa danificada, por exemplo, pode comprometer o equilíbrio dos gases e desviar a trajetória do disparo, mesmo que todo o restante esteja perfeito. Densidade de carregamento e comportamento da pólvora A quantidade e o tipo de pólvora usada também são fatores críticos. A densidade de carregamento, que relaciona o volume interno do estojo com a quantidade de pólvora, afeta diretamente o desempenho. Carregamentos inadequados podem gerar falhas perigosas, como sobrepressões ou detonações descontroladas. O ideal é obter uma curva de pressão regular e progressiva, favorecendo o aproveitamento da energia sem comprometer a arma. Pólvoras de queima rápida, por exemplo, são recomendadas para armas de cano curto, pois garantem que a combustão se complete ainda dentro da arma. Já pólvoras de queima lenta se ajustam melhor a canos longos, otimizando o impulso até o momento da saída. Espingardas e a dinâmica do choke Em armas de alma lisa, como as espingardas, o projétil é substituído por múltiplos bagos. A dispersão desses bagos é controlada por um componente chamado choke, instalado na extremidade do cano. Chokes mais abertos oferecem um padrão de disparo mais espalhado, ideal para alvos próximos, enquanto chokes fechados aumentam a densidade e o alcance da rosada. Por que estudar balística interna? A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), conclui que conhecer a balística interna é essencial para qualquer atirador sério. Cada elemento — da espoleta à geometria do cano — interfere no comportamento do disparo. Ao dominar esses detalhes, o atirador consegue tomar decisões mais acertadas sobre munição, manutenção e uso adequado da arma, melhorando não apenas o desempenho, mas também a segurança em cada disparo. Para saber mais sobre balística interna, acesse:  https://sanarmed.com/resumo-de-balistica-forense-interna-de-efeitos-e-externa/ https://cctrb.org.br/balistica/ Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em:  https://parceriaarmas.com.br/publicacao/balistica_terminal

Colecionismo, habitualidade e GTEs: tudo sobre a Portaria nº 260/2025

13 JUN 2025

A Portaria nº 260 COLOG/C Ex, publicada em 10 de junho de 2025, representa mais uma etapa na constante reconfiguração das normas que regem as atividades de Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs) no Brasil. Atualizando diversos pontos da Portaria nº 166/2023, a nova normativa busca adequar o regulamento ao Decreto nº 12.345/2024, ao mesmo tempo em que introduz ajustes que, embora pontuais, trazem impactos relevantes no cotidiano de praticantes, clubes e entidades do setor. Avanço no colecionismo: conceito revisto Entre as alterações mais significativas está a ampliação da definição de arma colecionável, agora baseada no critério tecnológico. De acordo com a nova regra, pode ser incluída em acervo toda arma cuja tecnologia do primeiro lote tenha ao menos 40 anos, independentemente do ano de fabricação do exemplar específico. Isso permite o enquadramento de armamentos modernos com projeto antigo, como pistolas striker-fired ou revólveres tradicionais. Para auxiliar nesse processo, a DFPC deverá manter um banco de dados oficial com os modelos elegíveis ao colecionismo, facilitando a análise dos pedidos e contribuindo para maior previsibilidade jurídica no setor. Reconhecimento formal do atirador de alto rendimento A Portaria 260 também regulamenta, de forma definitiva, a figura do atirador de alto rendimento, conferindo-lhe um conjunto de vantagens operacionais: validade de GTE estendida para doze meses, aquisição de até 14 kg de pólvora por ano e limite de munição 20% superior ao padrão do nível 3. Além disso, esses atletas podem comprovar habitualidade com base em armas representativas por tipo de uso, e não mais por calibre — o que torna o processo mais objetivo e menos restritivo. A norma ainda permite que atiradores de alto rendimento menores de 25 anos utilizem armas de terceiros por meio de GTE emitida em nome desses responsáveis, desde que maiores de idade, com CR válido e autorização formal por procuração pública. Guias de Tráfego: ajustes operacionais e mais praticidade A Portaria também traz melhorias práticas nas regras para expedição de Guias de Tráfego (GTEs). Quando houver falha no sistema SisGCorp, a emissão manual da guia será permitida com autorização prévia da DFPC, evitando interrupções na rotina esportiva. Para competições no exterior, o prazo de validade da GTE foi ampliado de um para três meses, medida que reduz a burocracia e melhora a logística dos atletas. A emissão da GTE tornou-se opcional para armas de pressão com calibre igual ou inferior a 6,35 mm, desde que essas armas estejam devidamente apostiladas no Certificado de Registro, medida que desonera o transporte desses equipamentos durante treinamentos e provas. Facilidade nas transferências e acervos especializados Um ponto prático importante é a simplificação da transferência de armas entre acervos de um mesmo titular. Agora, basta apresentar documento de identidade, declaração de segurança do acervo e comprovante de pagamento da taxa. Para transferências envolvendo o acervo de coleção, o trâmite continua mais rigoroso, exigindo o envio de documentação específica por meio do Anexo S e análise da DFPC. Foi instituído também um prazo especial até 31 de dezembro de 2025 para que armas de uso restrito possam ser reclassificadas para o colecionismo, desde que sejam cumpridos todos os requisitos legais e técnicos da nova categoria. Clubes de tiro: restrições mantidas e mais obrigações Embora traga avanços em algumas frentes, a Portaria nº 260 mantém limitações operacionais para clubes de tiro localizados próximos a escolas, que seguem sujeitos a horários reduzidos de funcionamento. Além disso, as entidades devem enviar mensalmente relatórios detalhados ao SFPC, com informações sobre acervos, atividades e atiradores vinculados. As normas de segurança física também foram endurecidas: todas as armas devem ser armazenadas em cofres instalados em salas com estrutura de alvenaria, com controle de acesso. Essa exigência deverá ser validada por engenheiro habilitado com ART registrada ou empresa especializada, aumentando os custos de adequação para muitas entidades. Organização esportiva e transparência obrigatória Outro ponto introduzido pela portaria é a exigência de que confederações e ligas nacionais publiquem anualmente o calendário oficial de competições, com a relação de armamentos e calibres utilizados em cada prova, além do ranking de atletas por modalidade. A loja Parceria Armas, e Alegrete (RS), aponta que essa medida fortalece a organização do tiro esportivo no país e contribui para maior transparência e padronização no ambiente competitivo. Para saber mais sobre a Portaria nº 260 COLOG/C Ex, acesse:  https://legalmentearmado.com.br/blog/portaria-260-2025-colog-c-ex

Armamento no Brasil: uma linha do tempo de conflitos e leis

11 JUN 2025

A presença das armas de fogo no Brasil não é apenas um tema contemporâneo — ela está entrelaçada à própria construção do país. Desde os tempos coloniais, o armamento individual esteve ligado à ideia de sobrevivência, autoridade e autonomia. À medida que o Estado demorava a consolidar suas instituições, os civis ocupavam essa lacuna com o uso disseminado de armas, criando uma cultura que atravessaria séculos. Colonização: dominação, defesa e expansão Durante os primeiros séculos da colonização portuguesa, as armas representavam não apenas ferramentas de defesa, mas instrumentos de imposição territorial. Bandeirantes, senhores de engenho e capitães do mato armavam-se para enfrentar indígenas, capturar escravizados fugitivos e manter o controle social. No sertão, o bacamarte e a faca de ponta simbolizavam poder e prestígio, sendo utilizados tanto por elites quanto por sertanejos em disputas fundiárias e vinganças pessoais. Império: porte legal, prática social Mesmo após a independência e a constituição do Império, o armamento civil continuava sendo aceito como forma legítima de proteção pessoal. Parlamentares do período, como o senador José Inácio Borges, relatavam o costume de circular armados em espaços públicos. Embora leis como a de 1831 buscassem restringir o porte sem autorização, sua aplicação era tímida e ineficaz diante da tolerância generalizada com a prática. A República e os conflitos armados internos A proclamação da República, em 1889, não significou um avanço imediato no controle de armas. A instabilidade e os conflitos internos, como Canudos e o Contestado, revelaram a capacidade de grupos civis armados enfrentarem forças estatais. Tentativas legislativas de proibição do armamento civil, como a de Arthur Bernardes, não prosperaram. A cultura da arma persistia, tanto nas zonas rurais quanto nos centros urbanos. Século XX: modernização e resistência armada Durante o Estado Novo de Getúlio Vargas, houve esforços para desarticular milícias privadas e oligarquias regionais armadas. No entanto, figuras como Tenório Cavalcanti, com sua famosa capa preta e metralhadora a tiracolo, simbolizavam a resistência armada como parte da vida política. Mesmo em tempos de relativa estabilidade, o armamento pessoal continuava sendo associado à justiça privada e à autoproteção. Violência urbana e o Estatuto do Desarmamento Com o aumento da criminalidade nas décadas de 1980 e 1990, o armamento fácil passou a ser visto como problema público. O movimento civil Viva Rio ganhou força ao demonstrar que grande parte das armas utilizadas em crimes eram oriundas do mercado legal. Em 2003, o Estatuto do Desarmamento instituiu um marco regulatório rigoroso. A nova lei impôs exigências duras para a posse e o porte, estabelecendo penas mais severas e buscando romper com a tradição armamentista. Entre avanços e recuos: o cenário recente A partir de 2019, o Brasil experimentou uma guinada na política armamentista, com o aumento do acesso a armas e a expansão dos direitos dos CACs. A fiscalização foi flexibilizada e o número de registros disparou. Contudo, em 2023, um novo decreto presidencial restaurou o controle estatal com medidas mais rígidas, como a centralização de registros na Polícia Federal e a limitação da quantidade de armamentos. Segundo o governo, o objetivo é conter abusos e promover um uso mais responsável. A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), conclui que a história do armamento no Brasil revela um país em constante oscilação entre liberdade individual e controle estatal, onde armas são, ao mesmo tempo, símbolo de proteção, poder e tensão social. Para saber mais sobre a história do armamento no Brasil, acesse:  https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/arquivo-s/armamento-da-populacao-foi-incentivado-na-colonia-e-no-imperio-e-so-virou-preocupacao-nos-anos-1990 https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/25/politica/1508939191_181548.html Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em: https://parceriaarmas.com.br/publicacao/historia_e_evolucao_das_armas_de_fogo

Tiroterapia: quando o esporte vira uma válvula de escape mental

09 JUN 2025

Em meio a uma rotina cada vez mais agitada e exigente, cresce a busca por práticas que ajudem a aliviar o estresse, melhorar a saúde mental e promover o bem-estar. Entre atividades mais tradicionais, como a meditação e os esportes aeróbicos, uma alternativa surpreendente tem ganhado destaque: a tiroterapia. A prática alia o universo do tiro esportivo a um enfoque terapêutico, oferecendo uma experiência intensa, segura e altamente focada no controle emocional e na superação de tensões cotidianas. O que é a tiroterapia? A tiroterapia consiste na prática de tiro esportivo com arma de fogo em clubes especializados, sob supervisão profissional e com todas as normas de segurança devidamente respeitadas. Mais do que simplesmente descarregar um pente, trata-se de um exercício que exige concentração, controle emocional e foco absoluto no presente. Isso permite ao praticante uma espécie de desligamento das pressões externas e um mergulho em uma atividade que demanda disciplina, atenção e autocontrole. Durante a sessão, o praticante se dedica exclusivamente ao ato de preparar a arma, mirar o alvo e executar os disparos, em um ambiente controlado e longe das distrações do dia a dia. Essa imersão gera uma sensação de alívio quase imediato, promovendo relaxamento e reequilíbrio emocional. Por isso, a prática tem sido adotada inclusive como ferramenta auxiliar em tratamentos contra ansiedade e depressão, atuando de forma complementar à terapia tradicional. Benefícios comprovados da prática Muitos dos benefícios da tiroterapia já são reconhecidos em diversas partes do mundo, como nos Estados Unidos, onde a atividade é difundida há décadas. No Brasil, o número de interessados cresce a cada ano, tanto entre iniciantes quanto entre praticantes mais experientes. Entre os principais benefícios da tiroterapia, destacam-se: Redução significativa do estresse e da tensão emocional Aprimoramento do foco e da concentração Desenvolvimento do autocontrole e da disciplina Melhora da postura e do equilíbrio corporal Fortalecimento do equilíbrio emocional e da capacidade de resposta a situações de pressão Além disso, a prática estimula a autoconfiança e ajuda os praticantes a se conhecerem melhor, explorando seus próprios limites e aprimorando sua capacidade de tomada de decisão. É comum que os participantes relatem uma sensação de leveza e bem-estar logo após as sessões, sentindo-se mais calmos, lúcidos e preparados para lidar com os desafios da rotina. Um espaço seguro e profissional Por envolver o uso de armamento real, a tiroterapia só pode ser realizada em clubes de tiro devidamente credenciados, com estrutura física adequada e supervisão de instrutores qualificados. A segurança é prioridade absoluta, tanto no manuseio das armas quanto na condução da atividade. O ambiente é pensado para proporcionar conforto, acolhimento e a tranquilidade necessária para que cada sessão seja proveitosa. Esses espaços funcionam como academias ou centros de treinamento, onde o praticante pode evoluir tecnicamente, interagir com outras pessoas, compartilhar experiências e até descobrir um novo hobby. Muitos clubes oferecem planos personalizados, instrutores experientes e uma variedade de armamentos dentro dos limites legais. Tiroterapia é para todos? Sim. A prática é recomendada para homens e mulheres de todas as idades e profissões, independentemente do nível de experiência com armas de fogo. Seja como uma forma de lazer, uma válvula de escape emocional ou uma atividade esportiva, a tiroterapia tem se mostrado uma ferramenta eficaz para quem busca mais qualidade de vida e equilíbrio mental. A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), convida você a experimentar o tiro esportivo! Basta ter interesse, responsabilidade e disposição para experimentar uma prática diferente e transformadora. Para saber mais sobre tiroterapia, acesse:  https://www.gazetadopovo.com.br/conteudo-publicitario/sk-clube-de-tiro/tiroterapia-voce-sabia-que-existe/ https://www.douradosesportivo.com.br/2020/11/10/tiroterapia-conheca-os-beneficios-do-tiro-esportivo-como-tratamento-das-chamadas-doencas-sociais/ Se você se interessou por esse assunto, siaba mais em:  https://parceriaarmas.com.br/publicacao/guia_para_se_tornar_atirador_esportivo

Entenda as regras de habitualidade com armas próprias

06 JUN 2025

A prática constante é parte fundamental do universo dos Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs) no Brasil. A habitualidade do atirador esportivo não se resume a mera exigência documental, mas representa o compromisso permanente com o domínio técnico, a segurança e o uso responsável das armas. Dentro dessa lógica, a comprovação periódica de atividades tornou-se um dos principais critérios para a manutenção da condição e a progressão de nível do atirador esportivo no sistema vigente de legislação.  Armas próprias como requisito obrigatório Recentemente, o Exército Brasileiro passou a reforçar de forma uniforme uma regra que tem gerado debates e dúvidas entre os praticantes. Agora, a habitualidade só pode ser comprovada com o uso de armas pertencentes ao próprio atirador, devidamente registradas em seu nome. Essa determinação vale tanto para renovação do Certificado de Registro (CR) quanto para quem busca a progressão de nível dentro do sistema. Há poucas exceções a essa regra: atiradores de 18 a 25 anos, que ainda não têm permissão legal para aquisição de armas, e aqueles que, por qualquer razão, ainda não possuem armamento próprio registrado. Fora desses casos, o uso de armas do clube não é aceito como comprovação de habitualidade. A medida está respaldada no artigo 95 da Portaria nº 166/2023 – COLOG e vem sendo aplicada de forma padronizada por diversas Regiões Militares. Segundo o Exército, essa exigência tem como objetivo garantir que o atirador desenvolva sua habilidade com a arma específica que integra seu acervo, além de permitir um controle mais rigoroso sobre o uso de munições e a regularidade da prática. Divisão por grupos de armas e calibres A publicação do Decreto nº 12.345/2024 trouxe novas regras que detalham ainda mais o conceito de habitualidade. Agora, a comprovação passou a ser organizada por grupos de armas — como pistolas, revólveres, espingardas e carabinas — e por categoria de calibres (permitidos ou restritos). Assim, o atirador deve comprovar atividade regular com ao menos uma arma de cada grupo que conste em seu acervo. Para atletas de alto rendimento, a exigência foi flexibilizada. Nesse caso, a habitualidade é exigida com base no tipo de calibre, e não no modelo de arma, simplificando o processo para quem participa de competições nacionais e internacionais. A exigência de uso de armas próprias também atua como mecanismo de fiscalização, evitando que atiradores que já possuem acervo continuem utilizando apenas armas de clube, sem efetivamente praticar com seus equipamentos particulares, dificultando fraudes e preservando a integridade do sistema. Habitualidade e progressão A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), reforça que cumprir a habitualidade é pré-requisito indispensável para quem deseja progredir nos níveis do sistema CAC. A cada nível conquistado, o atirador tem a possibilidade de ampliar o número de armas em seu acervo, aumentar o limite de munições e participar de eventos competitivos mais avançados. Mais do que um procedimento burocrático, a habitualidade representa a consolidação técnica e o amadurecimento do praticante. O atirador que cumpre regularmente seus treinos e competições está mais preparado, seguro e qualificado para atuar com responsabilidade dentro da prática esportiva. Conclusão: compromisso com a prática segura A obrigatoriedade do uso de armas próprias para a habitualidade fortalece o controle institucional sobre o segmento e valoriza o atirador comprometido com o esporte. Manter o acervo regularizado, registrar corretamente as atividades e aprimorar constantemente a técnica são deveres fundamentais para quem atua no universo CAC. Para saber mais sobre habitualidade de armas, acesse:  https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/eb-exige-habitualidade-com-arma-propria-em-troca-de-nivel-cac/ https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/cac-habitualidade-para-renovacao-de-cr-so-vale-com-arma-propria-diz-eb/ Se você se interessou sobre o assunto, saiba mais em: https://parceriaarmas.com.br/publicacao/guia_para_se_tornar_atirador_esportivo

Erros comuns no tiro esportivo: os deslizes que prejudicam a precisão

04 JUN 2025

A busca pela precisão no tiro esportivo vai muito além de talento natural. É um caminho que exige disciplina, atenção minuciosa e a capacidade de identificar falhas técnicas com honestidade. Pequenos erros não corrigidos tendem a se transformar em vícios difíceis de reverter, travando o avanço de muitos atiradores. Equipamento desajustado ao nível técnico Um dos primeiros equívocos ocorre logo na escolha da arma: muitos iniciantes optam por modelos excessivamente potentes ou sofisticados para o estágio em que se encontram. Embora atraentes, essas armas exigem domínio técnico que, no início, ainda não foi desenvolvido. O ideal é começar com equipamentos estáveis, de fácil controle, que permitam consolidar a base técnica antes de buscar maior complexidade. Comprar sem testes práticos, sem orientação especializada e sem clareza de objetivos (competição, lazer ou caça) é um erro que pode comprometer a evolução. Segurança: o princípio que antecede a técnica Nenhum aspecto do tiro esportivo supera a importância da segurança. Deixar de usar óculos de proteção, não verificar as condições da arma ou ignorar procedimentos de segurança são falhas gravíssimas. O praticante deve adotar o princípio de sempre tratar a arma como carregada, independentemente da situação. Segurança não é uma formalidade, mas uma prática contínua e inegociável que garante a integridade de todos no estande de tiro. Manutenção negligenciada, precisão comprometida Muitos atiradores subestimam o impacto da manutenção no desempenho. Canos sujos, peças desgastadas e lubrificação deficiente comprometem diretamente o agrupamento e podem até danificar o equipamento a longo prazo. A limpeza periódica com materiais adequados e o cuidado com vedações e componentes garantem a constância dos resultados. A manutenção preventiva é silenciosa, mas decisiva para a performance contínua. Munição mal selecionada e agrupamentos inconsistentes A escolha da munição também exige rigor. Misturar marcas, pesos ou lotes distintos pode gerar variações imprevisíveis no agrupamento. Cada carabina responde de forma diferente aos diversos tipos de projéteis, e apenas testes sistemáticos permitem identificar a combinação ideal. A regularidade na escolha da munição é tão importante quanto a própria execução do disparo. Fundamentos corporais: postura, respiração e acionamento do gatilho Falhas técnicas frequentemente surgem da base física do atirador. Posturas inadequadas, ombros desalinhados e má sustentação do cotovelo afetam a estabilidade. A respiração deve ser controlada, com o disparo ocorrendo na fase mais neutra da movimentação pulmonar. O acionamento do gatilho deve ser suave e progressivo; qualquer movimento brusco compromete o alinhamento da mira no exato momento do disparo. Regulagem inadequada das miras Acreditar que a regulagem de fábrica é suficiente é um erro comum. Cada combinação de arma, mira e distância exige ajustes técnicos de paralaxe e foco. Uma mira mal calibrada anula até mesmo execuções corretas de tiro, gerando agrupamentos dispersos. O papel do cronógrafo na evolução Muitos atiradores ignoram o uso do cronógrafo, ferramenta crucial para medir a velocidade dos projéteis e monitorar o desempenho balístico da carabina. Oscilações na velocidade podem apontar problemas mecânicos ou inadequações na munição, permitindo correções preventivas antes que o desempenho caia drasticamente. Vícios de prática e aprendizado solitário Treinar de forma repetitiva sem acompanhamento pode cristalizar erros. Sem orientação qualificada, o atirador tende a reforçar maus hábitos ao invés de corrigi-los. Participar de clubes, frequentar cursos e buscar supervisão de instrutores experientes acelera o aprendizado e evita armadilhas técnicas. Aspectos legais muitas vezes ignorados A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), adverte que não conhecer as exigências legais sobre o uso e transporte de armas, mesmo de pressão, expõe o praticante a riscos jurídicos desnecessários. Um atirador responsável mantém-se atualizado quanto à legislação vigente e cumpre todos os requisitos legais para a prática segura e regulamentada. Para saber mais sobre erros comuns no tiro esportivo, acesse:  https://www.academiadearmas.com/7-erros-mais-comuns-de-postura-voce-comete-algum-deles/ https://infoarmas.com.br/dica-de-ouro-para-nao-erra-o-tiro/ Se você se interessou sobre esse conteúdo, saiba mais em:  https://parceriaarmas.com.br/publicacao/dicas_para_tiro_de_pressao

Tiro de pressão: precisão como resultado de técnica e cuidado

02 JUN 2025

Alcançar a precisão no tiro de pressão vai muito além de acertar o alvo ocasionalmente. Trata-se de construir uma relação profunda com o equipamento, dominar o próprio corpo e compreender as variáveis que influenciam cada disparo. A busca pelo centro do alvo é, na verdade, um exercício constante de disciplina e refinamento técnico. Escolha inteligente do equipamento A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), aponta que o primeiro passo está na seleção da carabina. Modelos com cano fixo oferecem melhor estabilidade, evitando pequenas variações que ocorrem com sistemas basculantes. A preferência por mecanismos a gás RAM também contribui para um disparo mais limpo, com menos vibração. Para quem busca desempenho superior, as carabinas PCP (Pre-Charged Pneumatic) são ideais, pois quase não apresentam recuo e permitem disparos suaves e consistentes em qualquer distância. A importância de uma munição adequada Muita gente subestima o impacto do chumbo certo, mas esse detalhe é crucial. Projéteis de cabeça chata são excelentes para marcar alvos de papel, enquanto os de ponta arredondada se destacam em médias distâncias. Testar diferentes marcas e pesos de chumbinho é essencial para descobrir a melhor combinação para sua carabina. Chumbos pesados oferecem mais estabilidade a longo alcance, mas exigem maior precisão na compensação balística. Luneta ajustada, disparo otimizado A luneta pode ser uma grande aliada — ou um obstáculo, se mal calibrada. O ajuste correto do foco e da paralaxe conforme a distância faz toda a diferença. Erros mínimos nesses parâmetros desviam o ponto de impacto de forma significativa, prejudicando a regularidade dos acertos. Uma boa regulagem permite que o atirador concentre-se totalmente no alvo. Técnica corporal e respiração sincronizada O corpo do atirador influencia diretamente na trajetória do projétil. A postura deve garantir firmeza e equilíbrio: pés paralelos, braços relaxados e cotovelos alinhados ao tronco. A respiração controlada ajuda a estabilizar o corpo; o ideal é disparar no intervalo entre a expiração e a nova inspiração. Esse breve momento de imobilidade permite melhor controle sobre a arma e a mira. Gatilho: o disparo sem susto Muitos erros de tiro vêm de um gatilho puxado com força ou de maneira abrupta. O ideal é aplicar uma pressão gradual, quase imperceptível, até o disparo ocorrer naturalmente. Essa técnica, conhecida como “disparo surpresa”, evita movimentos bruscos e mantém o foco no alinhamento da mira. Manutenção: aliada da precisão constante Manter a carabina em boas condições é parte inseparável da rotina de quem busca excelência. O cano deve ser limpo com regularidade, sem excesso de óleo, que pode comprometer a vedação. A lubrificação deve ser feita com critério, sempre observando o manual do fabricante. Verificações periódicas na luneta, nos anéis de vedação e no sistema de compressão garantem que o equipamento continue operando com desempenho máximo. Treinar com método e consciência O treino eficaz alterna tiros únicos e sequenciais, sempre com atenção aos pequenos erros que se repetem. Aprender a compensar variações de vento e iluminação natural também é parte do processo. A precisão não é apenas resultado da prática, mas da prática pensada — com registro, comparação e ajustes contínuos. Distância, calibre e comportamento balístico Carabinas calibre 4,5 mm são mais leves e velozes, ideais para precisão em distâncias médias. Já o calibre 5,5 mm exige mais habilidade, mas oferece maior impacto e estabilidade em longas distâncias. Cada combinação de calibre, chumbinho e distância exige ajustes próprios — entender esse equilíbrio é parte da evolução técnica do atirador. Para saber mais sobre dicas de tiro de pressão, acesse:  https://www.mundodacarabina.com.br/post/melhorar-precisao-da-carabina-de-pressao-confira-6-dicas-essenciais https://www.mundodacarabina.com.br/post/qual-a-carabina-de-pressao-mais-precisa

Desvendando a balística terminal: efeitos, ferimentos e ciência

30 MAI 2025

Ao atingir o alvo, o projétil deixa de ser apenas uma massa em movimento e passa a ser agente direto de transformação física. Esse instante, estudado pela balística terminal, representa a culminância de todo o processo balístico. É nesse ponto que energia cinética se converte em dano, e que o comportamento do projétil revela sua verdadeira eficácia — ou letalidade. A análise desse fenômeno é essencial para áreas como a medicina de trauma, a criminalística e o desenvolvimento de munições. A dinâmica do impacto: múltiplos fatores em jogo Os efeitos de um disparo dependem de diversos elementos simultâneos. Do lado do projétil, contam o calibre, a massa, a velocidade, o desenho e o material. Do lado do alvo, entram variáveis como elasticidade dos tecidos, resistência óssea e disposição anatômica. Projéteis que deformam, fragmentam ou rotacionam durante a penetração geram ferimentos mais amplos e aumentam a área de transferência de energia. Assim, cada disparo gera um tipo de trauma diferente, influenciado por todas essas características combinadas. Três formas principais de causar lesões A balística terminal define três mecanismos básicos que explicam a maioria dos ferimentos causados por projéteis: Laceramento e esmagamento: o caminho direto do projétil rompe fisicamente tecidos e estruturas. Cavitação temporária: a onda expansiva ao redor do trajeto abre uma cavidade maior que o calibre do projétil. Onda de choque: propagação de pressão intensa, capaz de afetar órgãos distantes do ponto de impacto. Tecido com baixa elasticidade, como o fígado, sofre rupturas severas quando submetido à cavitação, mesmo por projéteis de pequeno calibre. Perfis de ferimentos: entrada, saída e avulsão As classificações mais comuns para ferimentos por arma de fogo são: Ferimentos penetrantes: o projétil permanece no corpo. Ferimentos perfurantes: o projétil atravessa, gerando orifícios de entrada e saída. Ferimentos avulsivos: envolvem arrancamento de tecido, ocorrendo geralmente com projéteis de alta energia. As feridas de entrada tendem a ser mais regulares, com possíveis sinais como fuligem e tatuagem de pólvora. Já as saídas são maiores, irregulares e com mais destruição. Disparos a curta distância podem gerar efeitos devastadores, como a formação da chamada “câmara de mina”, provocada pela expansão violenta dos gases no interior do corpo. Comportamentos inesperados dentro do corpo Depois de entrar no corpo, o projétil pode sofrer desvios ao encontrar ossos ou tecidos de resistência variável. Isso altera a trajetória e pode causar lesões em órgãos não previstos. Fragmentação, mudança de direção e geração de estilhaços ósseos ampliam a área atingida. Em situações raras, projéteis ou seus fragmentos podem até migrar pela corrente sanguínea, provocando embolias de origem balística. Utilidade prática e impacto multidisciplinar A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), conclui que a compreensão da balística terminal tem aplicação direta em várias áreas. Para médicos, ela permite antecipar lesões internas e decidir rapidamente sobre intervenções. Para peritos criminais, possibilita reconstruções detalhadas de crimes envolvendo armas de fogo. E para engenheiros e fabricantes de armamento, fornece dados sobre eficiência, penetração e efeitos colaterais. A análise terminal do disparo é, portanto, uma ferramenta científica que auxilia tanto na justiça quanto na preservação da vida. Para saber mais sobre balística terminal, acesse:  https://sanarmed.com/resumo-de-balistica-forense-interna-de-efeitos-e-externa/ https://www.academiadearmas.com/balistica-terminal-um-pequeno-apanhado-sobre-o-assunto/

Séculos de pólvora: o impacto das armas na história humana

28 MAI 2025

Poucos objetos têm o poder de contar a história da humanidade como as armas de fogo. Mais do que instrumentos bélicos, elas moldaram civilizações, influenciaram culturas e transformaram as dinâmicas de poder ao longo dos séculos. Desde suas origens rudimentares na China antiga até os modernos sistemas automatizados, essa evolução reflete as mudanças tecnológicas, sociais e políticas da humanidade. A centelha inicial: pólvora e explosão Tudo começou no século X, quando alquimistas chineses, em busca do elixir da vida, descobriram a pólvora e, sem querer, abriram caminho para uma revolução militar. O primeiro artefato a utilizar essa descoberta foi o “lança-fogo”, que misturava bambu, papel e explosivos para lançar chamas e fragmentos — rudimentar, mas letal. Já no século XIII, surgem os primeiros canhões de mão, como o Canhão de Heilongjiang, mostrando o potencial destrutivo da pólvora aplicada em combate. Com a expansão do Império Mongol, esse conhecimento se espalhou, alcançando o Oriente Médio e, posteriormente, a Europa. Expansão e sofisticação No século XIV, o uso de canhões tornou-se frequente em cercos europeus, e logo surgiram as primeiras armas portáteis: a arquebus e o mosquete. Esses armamentos permitiram ao soldado comum o poder de impactar batalhas inteiras, dando início a uma nova era nas táticas de guerra. Posteriormente, a pederneira substituiu o sistema de mecha, permitindo mais confiabilidade em diferentes condições climáticas. Industrialização e velocidade de disparo A Revolução Industrial, no século XIX, representou um salto na eficiência e produção de armas. O rifle de repetição e o revólver mudaram completamente os combates, com disparos múltiplos e recarga mais ágil. Na Guerra Civil Americana, esse arsenal transformou o campo de batalha, antecipando os grandes conflitos do século seguinte. Século XX: fogo automático e impacto global A metralhadora Maxim e o rifle semiautomático M1 Garand foram protagonistas da Primeira e Segunda Guerras Mundiais. Com o tempo, surgiram armas como o AK-47 e o StG 44, que uniram resistência, velocidade e facilidade de manuseio. Essas armas passaram a ser não apenas ferramentas militares, mas símbolos culturais, políticos e ideológicos — do cinema aos campos de batalha. Do símbolo à reflexão ética As armas de fogo extrapolaram o campo de combate e passaram a integrar o imaginário coletivo. Legislações como a Segunda Emenda americana, filmes icônicos e debates acalorados sobre segurança pública evidenciam esse fenômeno. Hoje, as armas também representam questões éticas e sociais urgentes, especialmente diante da automatização e do uso militar de inteligência artificial. Armas do futuro: precisão digital e dilemas contemporâneos Miras inteligentes, sensores de disparo, rastreadores balísticos e drones armados são realidades já em operação. O que antes exigia treino e habilidade, agora é auxiliado por algoritmos, câmeras térmicas e controles remotos. Essa sofisticação tecnológica traz à tona debates sobre responsabilidade, regulamentação e os limites do poder humano sobre o fogo. Conclusão Aloja Parceria Armas, de Alegrete (RS), conclui que a trajetória das armas de fogo acompanha a própria evolução da humanidade — de suas conquistas aos seus conflitos, de suas inovações à sua ética. Cada avanço no armamento revela muito sobre as prioridades, tensões e esperanças de sua época. Ao longo dessa jornada, o que permanece constante é o desafio de equilibrar o engenho técnico com a consciência humana. Para saber mais sobre a história e a evolução das armas de fogo, acesse:  https://super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-e-a-origem-das-armas-de-fogo/

O lado técnico e disciplinado de famosos no tiro esportivo

26 MAI 2025

O tiro esportivo, tradicionalmente associado a atletas e profissionais da segurança, tem conquistado espaço entre nomes conhecidos do cinema, da televisão e até da elite esportiva mundial. Longe de ser apenas uma ferramenta cênica, as armas se transformaram em instrumentos de treinamento físico, mental e técnico para diversas celebridades. O envolvimento com o esporte revela mais do que habilidade: expõe uma faceta pouco divulgada de foco, esforço e respeito às normas de segurança. Keanu Reeves: excelência além das câmeras Dentre os exemplos mais impressionantes está o ator Keanu Reeves, cuja dedicação ao papel de John Wick ultrapassou o campo da atuação. Para dar realismo ao personagem, ele mergulhou em treinos intensivos com especialistas em armamento e técnicas de tiro real. Seu desempenho nos estandes da Taran Tactical Innovations chamou atenção por sua precisão, fluidez e domínio técnico. Vídeos de seus treinamentos se tornaram virais e deixaram claro que a imagem de especialista em combate não é apenas ficcional. Lewis Hamilton: precisão dentro e fora das pistas O heptacampeão da Fórmula 1, Lewis Hamilton, surpreendeu ao demonstrar grande destreza no manuseio de armas durante uma sessão de treino com a mesma equipe que treina Reeves. Mesmo em seu primeiro contato mais sério com o tiro, impressionou pela concentração e pela velocidade com que assimilou as técnicas. Sua performance reforça que o perfil de excelência que o levou ao topo do automobilismo também se manifesta em outras disciplinas. Casais armados: Jolie, Pitt e a construção de confiança Angelina Jolie e Brad Pitt desenvolveram afinidade com o tiro durante as gravações do filme "Sr. & Sra. Smith", em 2005. Ambos passaram por treinamentos rigorosos que exigiram, além de técnica, grande confiança mútua. A atriz já afirmou que o exercício de manusear armas carregadas ao lado de alguém é uma lição poderosa sobre parceria e responsabilidade. Posteriormente, Pitt chegou a montar um espaço exclusivo de tiro em casa, consolidando o hobby como parte da vida pessoal do casal. Atores brasileiros e o realismo na ficção No Brasil, o treinamento com armas também tem ganhado espaço entre artistas que buscam representar personagens com autenticidade. Vanessa Giácomo, por exemplo, realizou aulas práticas para interpretar uma policial em "Pega Pega" (2017). Danni Suzuki, ao se preparar para a série "Arcanjo Renegado" (2020), treinou com armamento real nos Estados Unidos, revelando em entrevistas e redes sociais a seriedade do processo. Já Fiorella Mattheis teve seu primeiro contato com o esporte em uma viagem internacional à República Dominicana, registrando nas redes sociais a empolgação com a experiência. Tiro esportivo: técnica, superação e estilo de vida Para muitas dessas celebridades, o tiro esportivo deixou de ser mera exigência profissional e tornou-se um passatempo regular. O esporte exige controle emocional, disciplina e foco — qualidades valorizadas não só em competições, mas em ambientes de alta performance como filmagens ou palcos internacionais. Além disso, reforça a consciência sobre segurança, responsabilidade e preparo físico. A prática, regulamentada por normas específicas, exige treinamento supervisionado e respeito às diretrizes legais, garantindo que o manuseio de armas seja feito com responsabilidade. Mais do que ação: um compromisso com a excelência Por trás das cenas de ação memoráveis ou da serenidade diante da mira, há uma dedicação silenciosa e contínua que aproxima essas celebridades do universo esportivo com autenticidade. Seja em produções hollywoodianas ou em novelas brasileiras, o domínio técnico sobre armas passou a fazer parte da rotina de muitos artistas e atletas que veem no tiro esportivo uma extensão de sua busca por excelência. Inspire-se nessas personalidades do mundo artístico e experimente o tiro esportivo! Aproveite e venha conhecer os produtos da loja Parceria Armas, de Alegrete (RS)!  Para saber mais sobre famosos nos tiro esportivo, acesse:  https://www.f1mania.net/f1/f1-hamilton-impressiona-no-tiro-ao-alvo/ https://extra.globo.com/entretenimento/noticia/2023/12/treinamento-com-armas-de-keanu-reeves-para-john-wick-viraliza-nas-redes-assista-ao-video.ghtml https://www.correiodobrasil.com.br/a/pitt-e-angelina-se-aproximaram-em-aulas-de-tiro

Maior atirador do Exército ganha biografia com relatos inéditos

23 MAI 2025

A trajetória de Marco Antônio de Souza, o lendário sargento conhecido como “Assombroso”, ganhou uma nova dimensão em 2025 com o lançamento do livro “Eu, Minha Arma e o Alvo”.  Publicada pela Editora Rocco e escrita pelos jornalistas Nathalia Alvitos e André Moragas, a obra apresenta, pela primeira vez, os bastidores da vida de um dos mais precisos e respeitados atiradores da história militar brasileira. Com relatos inéditos, o livro revela a jornada de um homem cuja precisão se tornou símbolo de excelência e disciplina. Infância no Rio e primeiros tiros no mato Marco nasceu em 1964, no Rio de Janeiro, e desde cedo demonstrou afinidade com armas, treinando sozinho com uma carabina deixada pelo irmão. Enquanto os colegas de infância brincavam, ele preferia se isolar na vegetação, praticando tiros e aperfeiçoando uma habilidade que viria a definir sua carreira. Inspirado por soldados que patrulhavam uma estrada próxima à sua casa, Marco decidiu seguir a vida militar. Aos 18 anos, ingressou na Brigada de Infantaria Paraquedista e, em pouco tempo, seu talento natural para o tiro o levou a missões mais exigentes. Seleção e ascensão às Forças Especiais Marco foi selecionado para o exigente 1º Batalhão de Forças Especiais, onde apenas nove candidatos foram aprovados. Lá, formou-se como “caçador”, o termo utilizado para designar snipers dentro do Exército. Treinado por referências como Deusdedit Cortes e Roberto Queiroz, alcançou níveis técnicos de elite que o tornaram uma referência dentro e fora da caserna. Sua arma de confiança, o fuzil Heckler & Koch PSG-1 calibre 7,62mm, em combinação com munições de alta precisão da marca Lapua, era como uma extensão de seu corpo. Mais do que habilidade, o que definia Marco era a ética: cada disparo era calculado, necessário e feito com pleno senso de responsabilidade. Missões no Haiti e reconhecimento internacional Durante a missão da ONU no Haiti, em 2006, Marco ganhou notoriedade por sua atuação decisiva em regiões dominadas por conflitos armados. Em Cité Soleil, seus tiros foram precisos e cirúrgicos, sempre com foco na neutralização de ameaças sem causar danos colaterais. Além de ações militares, Marco atuou em resgates humanitários após o terremoto de 2010, reforçando sua imagem como um militar completo, preparado para qualquer cenário. Seu desempenho, embora muitas vezes mantido em sigilo, ecoou dentro das fileiras do Exército e fora delas. O instrutor e o símbolo Aposentado desde 2013, Marco não se afastou da missão de servir. Tornou-se instrutor de atiradores de elite e hoje é um dos ícones permanentes do Centro de Instrução de Caçadores das Forças Especiais. Seu legado ultrapassa o campo de batalha e influencia diretamente a formação de novas gerações de militares. Indicação da loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), o livro “Eu, Minha Arma e o Alvo” apresenta não apenas a vida de um sniper, mas o retrato de uma filosofia baseada em precisão, autocontrole e honra. A obra é um convite para conhecer a mente e a trajetória de um homem que se tornou lenda sem jamais buscar os holofotes. Para saber mais sobre o maior atirador do Exército Brasileiro, acesse:  https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/historia-hoje/assombroso-historia-real-do-maior-sniper-brasileiro-e-resgatada-em-livro.phtml https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/reportagem/assombroso-conheca-o-sniper-brasileiro-que-revolucionou-forcas-armadas.phtml https://www.sociedademilitar.com.br/2025/04/o-incrivel-sniper-brasileiro-que-revolucionou-as-forcas-armadas-o-cacador-de-operacoes-especiais-elimina-inimigos-e-atinge-alvos-de-ate-6000-metros-com-extrema-precisao-inspira-soldados-no-mundo-flc.html

Retorno triunfal de Felipe Wu marca campanha brasileira em Lima

21 MAI 2025

Na recente etapa da Copa do Mundo de Tiro Esportivo de 2025, realizada em Lima, no Peru, o Brasil viveu um momento emblemático para o esporte. A delegação brasileira, composta por 11 atletas, apresentou desempenho sólido, com destaque para a prata conquistada por Felipe Wu. A campanha nacional evidenciou não apenas a força individual do atirador olímpico, mas também a evolução estrutural do tiro esportivo no país. Felipe Wu volta ao pódio internacional Após quase dez anos sem subir ao pódio em Copas do Mundo, Felipe Wu conquistou a medalha de prata na pistola de ar 10 metros, reafirmando seu protagonismo. O atleta, que já havia feito história ao ganhar a prata nos Jogos Olímpicos do Rio 2016, encerrou o jejum com uma excelente marca de 241 pontos na final, ficando atrás apenas do chinês Hu Kai (246.4 pontos). O bronze foi para o indiano Saurabh Chaudhary, com 219.1 pontos. Wu reconheceu o alto nível da competição e destacou o valor do resultado para a sequência de sua preparação até os Jogos de Los Angeles 2028. Seu desempenho representa um impulso motivacional para a nova geração e reforça sua posição como referência nacional no esporte. Participação brasileira além da prata Apesar do brilho individual de Wu, outros atletas brasileiros também mostraram progresso. Caio de Almeida, na mesma prova, somou 569 pontos na fase classificatória e garantiu a 20ª colocação. Já Marina Alves, representando o feminino, ficou em 18º lugar com 568 pontos — ambos em disputas de alto nível técnico. O Brasil também marcou presença em provas de carabina e tiro ao prato, o que reflete o trabalho de diversificação empreendido pela CBTE e o amadurecimento de uma base de atletas mais ampla. Essa distribuição equilibrada evidencia uma transição positiva: o país não depende mais exclusivamente de nomes consagrados e aposta em novos talentos. Progresso sustentado por estrutura e investimento A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), destaca que a atuação brasileira em Lima ilustra o resultado de um projeto técnico amadurecido, com investimentos consistentes em formação e preparação de atletas. O suporte da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE) e do Comitê Olímpico do Brasil (COB) foi determinante para os avanços notados tanto nos aspectos físicos quanto mentais dos competidores. A aposta em programas de base, centros de treinamento e parcerias com clubes especializados tem mostrado efeito prático. A formação de uma nova geração em sintonia com padrões internacionais está consolidando o Brasil como uma potência emergente no cenário mundial. Caminho promissor até Los Angeles 2028 A conquista de Felipe Wu tem valor que ultrapassa a medalha: representa um símbolo de continuidade e excelência. O Brasil sai da Copa do Mundo de 2025 com confiança renovada e objetivos bem definidos para os próximos desafios internacionais. O calendário competitivo até os Jogos Olímpicos de Los Angeles será determinante para consolidar essa nova fase. Com planejamento, foco e apoio institucional, o tiro esportivo brasileiro avança com consistência e mira firme no futuro. Para saber mais sobre a Copa do Mundo de Tiro Esportivo de 2025, acesse:  https://www.olympics.com/pt/noticias/felipe-wu-prata-pistola-10m-copa-mundo-tiro-esportivo-2025 https://ge.globo.com/tiro-esportivo/noticia/2025/04/15/felipe-wu-leva-prata-na-copa-do-mundo-de-tiro-esportivo-e-quebra-tabu-de-9-anos.ghtml

Os maiores recordes da história do tiro esportivo nas Olimpíadas

19 MAI 2025

Desde sua primeira aparição nos Jogos Olímpicos modernos, o tiro esportivo ocupa um lugar de destaque como uma das modalidades mais técnicas e exigentes. Com provas que testam equilíbrio emocional, coordenação fina e domínio absoluto dos equipamentos, o esporte consagra atletas capazes de manter a precisão sob pressão máxima. Cada recorde registrado nas Olimpíadas é mais do que um número: é o reflexo de uma performance extraordinária em condições extremas. As marcas foram sendo superadas ao longo das décadas, acompanhando mudanças nas regras e avanços tecnológicos. Reformulações nos formatos de prova e novos sistemas de pontuação — especialmente após as edições de 2012, 2016, 2020 e 2024 — alteraram significativamente o cenário competitivo. Carabina: domínio da técnica e da constância A carabina exige não só mira apurada, mas regularidade em uma sequência longa de disparos. Em Paris 2024, Sheng Lihao (China) estabeleceu o novo recorde olímpico da final da carabina de ar 10 metros com 252,2 pontos, superando o campeão anterior, William Shaner (EUA). No feminino, Ban Hyojin, da Coreia do Sul, brilhou na qualificatória com 634,5 pontos, estabelecendo um novo patamar na modalidade. Na carabina 50m três posições, a suíça Chiara Leone quebrou o recorde da final feminina com 464,4 pontos. O chinês Zhang Changhong segue como recordista no masculino, com 466,0 pontos, conquistados com técnica impecável. Pistola: precisão sob máxima pressão As provas de pistola são marcadas por tensão constante e exigem foco absoluto do atirador. O russo Mikhail Nestruev detém, desde 2004, o recorde de qualificação na pistola de ar 10m, com 591 pontos — uma marca que resiste ao tempo. Já o iraniano Javad Foroughi alcançou 244,8 na final em Tóquio 2020, um feito memorável. Entre as mulheres, Ranxin Jiang registrou 587 pontos na qualificação em Tóquio, e Oh Ye Jin, da Coreia do Sul, marcou 243,2 pontos na final de Paris 2024, um desempenho de altíssimo nível. Na pistola 25m, Vitalina Batsarashkina e Kim Minjung dividem o recorde da final com 38 pontos. Espingarda: agilidade e reflexo em alta performance No trap e no skeet, tudo acontece em frações de segundo. A habilidade de reagir com precisão aos pratos lançados é essencial. Nathan Hales (Reino Unido) quebrou o recorde olímpico do trap masculino em Paris 2024, com 48 acertos, enquanto Adriana Olivia (Guatemala) alcançou 45 acertos no feminino. No skeet, Vincent Hancock (EUA) atingiu 59 acertos em Tóquio 2020, conquistando seu terceiro ouro olímpico. Amber English, também dos EUA, brilhou no feminino com 56 acertos. Já a equipe italiana composta por Diana Bacosi e Gabriele Rossetti estabeleceu o recorde de qualificação por equipes mistas com 149 pontos em Paris. Lendas que inspiram gerações Além dos números, o tiro esportivo olímpico é marcado por histórias memoráveis. Oscar Swahn, da Suécia, conquistou prata em 1920 aos 72 anos, tornando-se o medalhista mais velho da história.  Entre as mulheres, Kim Rhode (EUA) escreveu seu nome na história ao conquistar medalhas em seis Olimpíadas consecutivas, de 1996 a 2016. O espírito da precisão A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), destaca que os recordes do tiro olímpico não apenas medem desempenho: expressam a superação de limites físicos e mentais, em busca da perfeição. O esporte segue evoluindo, adaptando-se às novas gerações e tecnologias, mas mantém viva a essência da concentração e da excelência. Para saber mais sobre recordes olímpicos do tiro esportivo, acesse:  https://www.olympics.com/en/news/olympic-records-shooting-pistol-rifle-shotgun https://ge.globo.com/olimpiadas/tiro-esportivo/noticia/2016/08/americana-do-tiro-vira-unica-ganhar-medalha-em-seis-olimpiadas-seguidas.html https://www.olimpiadatododia.com.br/curiosidades-olimpicas/248065-mais-velho-da-historia-a-ganhar-uma-medalha-olimpica/

Mira precisa nas telonas: snipers reais que inspiraram grandes filmes

16 MAI 2025

Filmes baseados em atiradores de elite reais transcendem o gênero de ação, pois mergulham no universo psicológico e humano de quem, a centenas de metros de distância, precisa tomar decisões que mudam vidas em segundos. Quando essas histórias vêm de fatos verídicos, o impacto vai além da técnica: revela a carga emocional de quem carrega o fardo do disparo perfeito. Entre as produções mais marcantes, três obras se destacam pela forma como traduzem a realidade desses homens e mulheres que viveram — e sobreviveram — no limite entre o instinto e a moral. Confira abaixo quais são elas, nesta lista da loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), feita especialmente para você.  "Sniper Americano" (2014): o soldado que nunca deixou a guerra Chris Kyle, ex-Navy SEAL, é considerado o sniper mais letal da história militar dos Estados Unidos. Sua história ganhou vida nas telas sob direção de Clint Eastwood, com Bradley Cooper no papel principal. O filme se passa no Iraque, mas seus verdadeiros confrontos são internos. Kyle é retratado como um guerreiro silencioso, cuja maior batalha foi tentar viver em paz após voltar do front. Sua precisão inquestionável no campo de combate contrasta com a dificuldade de reconectar-se com a família e a vida civil. O desfecho trágico, com sua morte por outro veterano, expõe a fragilidade psicológica que persiste mesmo longe da guerra. "Círculo de Fogo" (2001): duelo congelado entre dois atiradores A Batalha de Stalingrado serve de palco para o embate entre o sniper soviético Vassili Zaitsev e seu rival alemão, o major König. Interpretado por Jude Law, Zaitsev se torna símbolo da resistência soviética em meio à destruição e ao cerco brutal. O filme transforma cada movimento em um jogo mental, onde o silêncio é tão mortal quanto o disparo. A tensão não está no número de mortes, mas na espera, no estudo do adversário e na pressão para errar menos. Apesar de incluir elementos ficcionais, a trama é fiel ao espírito do duelo histórico que se tornou lenda. "A Batalha de Sevastopol" (2015): a precisão de Lyudmila Pavlichenko Pouco conhecida fora da Europa, Lyudmila Pavlichenko foi uma das maiores snipers da Segunda Guerra Mundial, com mais de 300 mortes confirmadas. O filme ucraniano retrata sua trajetória desde os bancos da universidade até os campos de batalha — passando também por sua visita diplomática aos EUA. Lyudmila enfrenta o inimigo e também o preconceito dentro das próprias fileiras, sem perder a firmeza. A produção é sensível ao retratar a carga emocional de uma mulher que se torna símbolo de resistência, ao mesmo tempo em que lida com perdas profundas e dilemas éticos. Por trás da pontaria: o trauma silencioso Esses filmes não são apenas retratos de eficiência militar, mas reflexões sobre a condição humana em contextos extremos. Ser sniper exige mais do que mira apurada — é carregar decisões definitivas, sem retorno, e conviver com elas no silêncio. A precisão do tiro é apenas um fragmento da história. O verdadeiro centro do alvo é o impacto emocional: o que se sente, o que se perde e o que nunca se esquece. Cada disparo deixa uma marca que o tempo e a distância não conseguem apagar. Para saber mais sobre esses três filmes sobre atiradores reais, acesse:  https://www.jornalopcao.com.br/opcao-cultural/sniper-americano-eastwood-da-tiro-certeiro-ao-retratar-guerra-dos-dilemas-americanos-29366/ https://www.cineplayers.com/criticas/circulo-de-fogo https://historiamilitaremdebate.com.br/filme-a-sniper-russa-the-battle-of-sevastopol/

Precisão, técnica e superação: o Brasil no tiro esportivo paralímpico

14 MAI 2025

O tiro esportivo adaptado é um dos exemplos mais poderosos de como a técnica e a disciplina podem transformar limitações em desempenho de elite. Desde sua estreia nas Paralimpíadas de 1976, a modalidade evoluiu como espaço de inclusão, equidade e altíssimo nível competitivo. Mais do que acertar alvos, os atletas paralímpicos superam barreiras físicas, sociais e emocionais em cada disparo. Uma trajetória marcada por mudanças e avanços A modalidade estreou nos Jogos de Toronto, há quase 50 anos, com disputas masculinas e ganhou participação feminina a partir de 1980, em Arnhem. Durante as décadas seguintes, o programa alternou entre provas mistas, masculinas e femininas, até consolidar o formato atual em Atlanta 1996, com categorias bem definidas. A evolução das regras e o aumento da diversidade refletem um compromisso crescente com a inclusão e a competitividade. O Brasil e a construção de uma presença sólida Apesar de estar presente desde 1976, o Brasil ficou décadas afastado do tiro esportivo paralímpico. O retorno aconteceu em 2008, com Carlos Henrique Procopiak Garletti. A partir de 2002, o apoio institucional do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) fomentou o surgimento de novos atletas e centros de treinamento. Foi dessa política que emergiram nomes como Alexandre Galgani, que protagonizou a maior conquista brasileira na modalidade. Em Paris 2024, Galgani dividiu a responsabilidade com Bruno Stov Kiefer e conquistou a primeira medalha paralímpica do Brasil no tiro esportivo: uma prata histórica na prova R5 – carabina de ar 10m misto SH2. Galgani: técnica sem limites Aos 18 anos, Alexandre Galgani sofreu uma lesão medular ao mergulhar em uma piscina. Mesmo com limitações severas nos membros superiores, ele encontrou no tiro esportivo uma forma de expressão e propósito. Competindo na classe SH2 — voltada a atiradores que usam suporte para a arma — Galgani treinou com empenho e criatividade, inclusive em um estande improvisado em casa. Sua medalha em Paris não foi um acaso, mas o resultado de duas décadas de dedicação, talento e perseverança. Com 254,2 pontos, ficou atrás apenas do francês Tanguy de la Forest e à frente da japonesa Mika Mizuta, marcando um capítulo inédito para o esporte brasileiro. Regras, classes e equipamentos: como funciona o tiro paralímpico A modalidade segue os regulamentos da ISSF com adaptações do IPC. As armas usadas são carabinas e pistolas de ar comprimido (4,5 mm nas provas de 10m e 5,6 mm nas provas de 25m e 50m). Os atletas são classificados em duas categorias: SH1: praticantes que conseguem segurar a arma sem auxílio. SH2: atletas que necessitam de suporte para a arma. As adaptações garantem igualdade de condições e segurança, permitindo que diferentes tipos de deficiência não limitem o desempenho técnico. Um futuro de mira ajustada A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), aponta que o desempenho do tiro esportivo do Brasil em Paris 2024 é um divisor de águas. Com maior visibilidade, mais estrutura e talentos emergindo, o país mostra que pode alcançar posições de destaque também no cenário paralímpico da modalidade. Mais do que uma conquista esportiva, a prata de Galgani é um símbolo de resiliência e de como o esporte pode reconstruir narrativas e inspirar novos caminhos. Para saber mais sobre tiro esportivo nas Paralimpíadas, acesse:  https://cpb.org.br/modalidades/tiro-esportivo/ https://ge.globo.com/paralimpiadas/noticia/2024/09/01/alexandre-galgani-conquista-prata-primeira-medalha-do-brasil-no-tiro-esportivo-em-paralimpiadas.ghtml

Entenda as armas de cano curto e suas aplicações urbanas

12 MAI 2025

As armas de cano curto têm lugar consolidado no universo armamentista moderno. Sua principal característica — o comprimento inferior a 30 cm — as torna ferramentas ideais para situações que demandam portabilidade, agilidade e eficiência em espaços reduzidos. Projetadas para confrontos a curta distância, essas armas atendem com eficácia às necessidades de defesa pessoal, uso profissional e prática esportiva. Estrutura e funcionamento Com menores dimensões e peso reduzido, essas armas são desenhadas para facilitar o saque rápido, a ocultação e o controle em manobras curtas. Entre os modelos mais representativos estão: Pistolas: semiautomáticas, com carregadores de capacidade variada e recarga ágil. São versáteis e bastante populares por sua ergonomia e confiabilidade. Revólveres: operam com tambor giratório, simples de manusear e altamente confiáveis. Têm menor capacidade de munição, mas excelente durabilidade mecânica. Armas ultracompactas: como os derringers e pocket pistols, focadas na máxima discrição e indicadas para situações emergenciais. A arquitetura dessas armas favorece a operação sob estresse, permitindo resposta imediata sem sacrificar segurança ou estabilidade. Porte velado e uso urbano A consolidação das armas de cano curto no contexto urbano está diretamente ligada à sua praticidade no porte velado. Transportadas em coldres internos, mochilas ou bolsas específicas, oferecem discrição sem dificultar o acesso. Profissionais de segurança privada, policiais fora de serviço e cidadãos com autorização legal são os principais usuários. O tamanho reduzido permite que sejam levadas diariamente sem comprometer mobilidade ou conforto, tornando-se uma extensão do equipamento pessoal. Calibres, desempenho e balística Calibres como .38 SPL, .380 ACP, 9mm, .40 S&W e .357 Magnum são comuns entre as armas curtas, variando conforme o objetivo: menor recuo, maior poder de parada ou melhor desempenho balístico. O comprimento do cano afeta diretamente a velocidade do projétil, tornando essencial o uso de munições otimizadas para armas compactas. A precisão, embora reduzida em longas distâncias, é excelente para o alcance realista de confrontos urbanos, geralmente abaixo de 10 metros. Melhorias nas miras, sistemas de gatilho e ergonomia compensam limitações naturais do cano curto. Legalidade e preparo técnico No Brasil, a posse e o porte de armas curtas são regulados pela Lei nº 10.826/2003 e seus decretos complementares. O porte velado exige autorização da Polícia Federal, e a posse para CACs requer Certificado de Registro (CR) emitido pelo Exército. O uso seguro depende de: Conhecimento legal Treinamento técnico constante Manutenção adequada da arma Possuir uma arma curta exige mais do que documentação: requer preparo emocional, domínio técnico e consciência plena das responsabilidades envolvidas. Considerações finais A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), conclui que as armas de cano curto representam uma resposta moderna às necessidades contemporâneas de defesa e mobilidade. Esses equipamentos unem tecnologia, ergonomia e desempenho em formatos pensados para quem precisa de reação rápida e manuseio prático. Quando associadas ao uso legal e consciente, tornam-se uma ferramenta legítima de proteção e precisão. Para saber mais sobre armas de cano curto, acesse:  https://infoarmas.com.br/variacoes-de-comprimento-de-cano-e-suas-consequencias/ https://infoarmas.com.br/tamanho-faz-diferenca/

Os desafios do Tiro ao Prato: técnica, reflexo e concentração

09 MAI 2025

Entre as modalidades mais tradicionais e emocionantes do tiro esportivo, o Tiro ao Prato ocupa um lugar de destaque por unir precisão, agilidade e controle emocional em um ambiente ao ar livre. Com raízes na simulação da caça, a prática evoluiu para se tornar uma disciplina olímpica de alto nível, exigindo do atirador domínio técnico e reflexos quase instantâneos. Mais do que acertar um alvo, o Tiro ao Prato exige antecipação, leitura de movimento e sincronia entre corpo e mente. Alvos em movimento: o desafio do prato voador O objetivo do tiro ao prato é simples na teoria, mas complexo na prática: disparar contra discos de argila lançados a velocidades superiores a 100 km/h antes que toquem o solo. Esses “pratos” têm diâmetro entre 10 e 11 cm e são projetados para se fragmentar ao menor impacto, facilitando a verificação de acertos. Por imitarem o voo de aves, mantêm viva a herança cinegética do esporte. A combinação de velocidade e movimento torna cada disparo uma prova de reação e cálculo. Modalidades olímpicas: Fossa e Skeet No cenário internacional, o tiro ao prato é representado por duas modalidades principais: Fossa Olímpica (Trap) e Skeet. Ambas utilizam espingardas de calibre 12 e desafiam o atirador a quebrar os pratos em pleno voo, mas diferem bastante em estrutura e dinâmica. Fossa Olímpica (Trap) Os pratos são lançados de um ponto à frente do atirador, em ângulos variados e imprevisíveis. O atleta dispara de cinco posições diferentes, com direito a dois disparos por prato. A versão mista por equipes, novidade dos Jogos de Tóquio 2020, soma os acertos de duplas formadas por um homem e uma mulher. Skeet Com alvos lançados de duas torres em trajetórias cruzadas e conhecidas, o skeet exige precisão e ritmo. O atirador percorre oito posições em um semicírculo, realizando disparos em alvos individuais e simultâneos. A categoria mista no skeet será introduzida nos Jogos de Paris 2024, fortalecendo o equilíbrio entre gêneros na competição. Campos e regras oficiais As provas são realizadas em campos abertos, com estruturas específicas para cada modalidade. Enquanto o Trap exige linhas retas e cabines de lançamento dispostas em área ampla, o Skeet utiliza um layout semicircular com torres laterais. A ISSF (International Shooting Sport Federation), com sede na Alemanha, regulamenta todos os aspectos técnicos, desde as dimensões dos campos até o tipo de prato utilizado. Equipamentos e requisitos legais O principal equipamento é a espingarda calibre 12, geralmente de dois canos. Características como empunhadura, equilíbrio e peso da arma podem ser adaptadas ao estilo do atirador. No Brasil, a prática legal do esporte requer o Certificado de Registro (CR) emitido pelo Exército, além da Guia de Trânsito (GT) para o transporte da arma. As munições devem ser adquiridas de empresas autorizadas, como a CBC, sempre em conformidade com as normas. Tiro ao prato como prática esportiva e mental Mais do que um esporte de precisão, o tiro ao prato é uma atividade que favorece o desenvolvimento da concentração, da coordenação motora e do controle emocional. Homens e mulheres, jovens e adultos podem se beneficiar do desafio mental que cada disparo representa. A prática ajuda a desenvolver autoconfiança, tomada de decisão sob pressão e consciência corporal — qualidades valorizadas tanto no esporte quanto na vida cotidiana. Presença olímpica e relevância global Presente nos Jogos Olímpicos desde 1896, o Tiro ao Prato evoluiu em número de provas, participação feminina e formatos de disputa. As versões por equipes mistas são reflexo dessa evolução, promovendo inclusão e representatividade. Hoje, o Tiro ao Prato é símbolo de tradição esportiva e renovação constante, equilibrando herança cultural e modernidade competitiva. A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), convida você a embarcar no universo do tiro esportivo! Aproveite e venha conhecer nosso produtos!   Para saber mais sobre Tiro ao Prato, acesse:  https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml https://www.olympics.com/pt/noticias/novidade-paris-2024-evento-equipes-mistas-skeet-tiro-esportivo

Preparação física no tiro esportivo: a força por trás da mira

07 MAI 2025

No imaginário popular, o tiro esportivo pode parecer uma atividade puramente técnica, restrita à habilidade com a arma e ao controle mental. No entanto, a preparação física é uma peça-chave para o desempenho consistente e de alto nível, sendo responsável por sustentar a estabilidade, o foco e a resistência que o esporte exige. Sem um corpo condicionado, a técnica sozinha não alcança todo o seu potencial. Firmeza que vem da força No tiro esportivo, o desafio começa na manutenção da postura. Segurar a arma com firmeza, alinhar a mira e permanecer imóvel durante longos segundos exigem força localizada em regiões como abdômen, ombros, braços e punhos. O corpo precisa estar estável para que a mente possa se concentrar exclusivamente no disparo. Exercícios de fortalecimento muscular, especialmente do core, são essenciais para manter o controle mesmo nos momentos mais delicados da prova. Controle do ritmo cardíaco Disparar com precisão requer, também, domínio sobre a frequência cardíaca. Tremores causados por esforço ou ansiedade podem desviar a mira em milímetros — o suficiente para comprometer a pontuação. Caminhadas rápidas, ciclismo leve ou corridas curtas ajudam a melhorar o condicionamento aeróbico, favorecendo uma respiração mais eficiente e um coração mais estável. Sem condicionamento físico adequado, o desempenho do atirador rapidamente se deteriora diante do cansaço. Flexibilidade e amplitude de movimento Apesar de não parecer um esporte de movimento intenso, o tiro exige bastante da mobilidade. Posturas estáticas prolongadas, uso repetitivo de membros superiores e mudanças de posição entre séries tornam a flexibilidade um fator importante. Alongamentos frequentes em regiões como ombros, coluna lombar e quadris evitam tensões e melhoram o conforto durante a prova, além de prevenirem lesões por sobrecarga. Coordenação e percepção corporal Mais do que força, o tiro exige sutileza. A coordenação motora fina, a noção exata do próprio centro de equilíbrio e a capacidade de controlar movimentos mínimos são treináveis — e fazem a diferença. Exercícios de equilíbrio, treino proprioceptivo e práticas que envolvem repetição de gestos técnicos contribuem para transformar o corpo em uma ferramenta precisa, totalmente integrada à mente. A respiração como aliada Dominar a respiração é um dos segredos menos visíveis — porém mais poderosos — do tiro esportivo. A pausa respiratória entre a expiração e a nova inspiração é o momento ideal para o disparo, pois o corpo está em seu ponto mais estável. Práticas como respiração diafragmática e exercícios de ritmo respiratório aumentam o controle e ajudam o atirador a manter a calma mesmo sob pressão. Resistência para competir até o fim Competições de tiro podem durar horas. Mesmo que o esforço não seja evidente para quem assiste, o desgaste progressivo mina o desempenho. Atiradores que não treinam a resistência física perdem consistência nas últimas séries. Por isso, incluir treinos de resistência de baixa intensidade no planejamento esportivo é indispensável para sustentar o rendimento do início ao fim da prova. Corpo e técnica em harmonia A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), reforça que treinar o físico não é apenas um complemento da técnica: é um pilar. Um corpo preparado sustenta a postura ideal, estabiliza a arma e permite que a concentração seja total. Quando corpo e técnica trabalham juntos, o disparo se torna uma extensão natural do controle consciente. No tiro esportivo, essa harmonia é o que separa a constância dos acertos eventuais. Para saber mais sobre preparação física para tiro esportivo, acesse:  https://www.esporte.pr.gov.br/Noticia/Ja-ouvi-Se-voce-atira-deitado-por-que-precisa-de-preparo-fisico-Entrevista-com-James-Lowry

O início no tiro esportivo: o primeiro disparo de uma jornada de precisão

05 MAI 2025

Engana-se quem acredita que o tiro esportivo se resume à capacidade de acertar o centro de um alvo. Por trás de cada disparo certeiro existe uma combinação de preparo técnico, disciplina, segurança e constância. Para quem está começando, mergulhar nesse universo pode parecer desafiador — mas com orientação adequada, o percurso se torna mais claro e recompensador. Escolha bem sua primeira arma: menos é mais A empolgação inicial pode levar muitos a optar por modelos avançados logo de cara. Mas a experiência mostra que, no início, a melhor decisão é começar com armas de ar comprimido. Essas armas têm funcionamento mais simples, são mais leves, exigem menos documentação e permitem ao atirador focar nos fundamentos básicos: postura, empunhadura, controle do gatilho, respiração e visada. Além disso, o custo de munições e manutenção é bastante acessível, o que favorece a prática regular. Acompanhamento profissional: o aprendizado começa com segurança Buscar um instrutor qualificado é essencial. Aulas teóricas e práticas ajudam a entender não apenas como disparar, mas como agir com segurança, interpretar normas e desenvolver técnica desde o princípio. Além disso, bons instrutores ajudam na escolha da arma ideal conforme o perfil e os objetivos do aluno. Opções recomendadas para quem está começando Pistolas e carabinas de ar comprimido: indicadas para quem está aprendendo os fundamentos. Excelentes para treinos técnicos, com ampla aceitação em clubes de tiro. Pistolas de fogo em .22 LR ou 9mm com recuo moderado: recomendadas após domínio inicial, desde que o praticante tenha o Certificado de Registro (CR). Revólveres: fáceis de operar, embora com capacidade limitada e recarga mais lenta. Carabinas em .22 LR: ideais para precisão a médias distâncias, com ótimo custo-benefício e controle facilitado. Segurança vem primeiro — sempre Desde o primeiro contato com uma arma, é fundamental adotar os equipamentos de proteção adequados. Isso inclui: Protetores auriculares, indispensáveis em treinos com armas de fogo; Óculos de proteção, para evitar acidentes com estilhaços ou partículas; Luvas, coletes e bonés, que oferecem conforto e proteção adicional. Regularização e prática responsável Quem deseja treinar com armas de fogo deve cumprir requisitos legais estabelecidos pelo Exército Brasileiro. Isso envolve: Obtenção do CR (Certificado de Registro); Avaliação psicológica e teste de aptidão técnica; Vínculo com um clube de tiro regularizado; Apresentação de documentação completa e atualizada. Já as armas de pressão, embora de acesso mais simples, também devem ser utilizadas com responsabilidade e dentro das normas dos clubes de tiro. A prática leva ao domínio — e também ao prazer Com o tempo, o que começa como um desafio técnico se transforma em uma atividade prazerosa. O tiro esportivo ensina foco, autocontrole e perseverança. À medida que os fundamentos se tornam naturais, o praticante passa a buscar novos níveis de precisão, conhece modalidades diferentes e até vislumbra o cenário competitivo. Conclusão Entrar no universo do tiro esportivo é dar início a uma jornada de autodesenvolvimento. Começar de forma planejada, com apoio técnico e foco na segurança, garante que cada passo — e cada disparo — seja uma oportunidade de aprendizado. Com responsabilidade e constância, o iniciante de hoje pode se tornar o campeão de amanhã. A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), convida você a embarcar nessa experiência! Aproveite a oportunidade e venha conhecer nosso produtos! Comece aqui sua jornada!  Para saber mais sobre dicas para iniciantes no tiro esportivo, acesse:  https://www.capitalnews.com.br/colunistas/bem-estar/3-dicas-para-quem-quer-comecar-a-praticar-tiro-esportivo/415356 https://areacac.com.br/como-escolher-minha-primeira-arma-pistola-revolver-ou-arma-longa/

Como manter o CR de atirador em dia e evitar problemas com a legislação

02 MAI 2025

Obter o Certificado de Registro (CR) é um passo decisivo para quem deseja atuar legalmente como colecionador, atirador desportivo ou caçador no Brasil. Emitido pelo Exército Brasileiro, esse documento confere uma série de prerrogativas — mas também impõe deveres que não podem ser negligenciados. O CR não é um direito permanente: trata-se de uma autorização condicionada ao cumprimento de regras claras e rigorosas. Portanto, estar atento a elas é essencial para quem deseja manter sua situação regularizada e continuar exercendo as atividades como CAC com segurança e tranquilidade. O que está em jogo ao possuir um CR? Quem possui um CR ativo pode usufruir de vantagens como: Aquisição legal de armas de fogo, incluindo alguns modelos de uso restrito; Compra direta de munições e insumos, com limites superiores aos praticantes não registrados; Transporte autorizado de armamento, mediante guia de tráfego válida; Prática legal da recarga de munição, com insumos adquiridos conforme a regulamentação; Participação em eventos de tiro esportivo e campeonatos homologados; Atividades de caça autorizadas, dentro dos critérios legais e ambientais vigentes. Entretanto, esses direitos podem ser suspensos ou cassados caso o atirador descumpra qualquer das obrigações previstas na legislação. Com a validade do CR reduzida para três anos, os cuidados devem ser constantes — e a margem para erro, cada vez menor. Erros que podem custar o seu Certificado de Registro 1. Perder prazos de renovação O CR tem validade limitada e deve ser renovado a cada três anos, junto com o registro de todas as armas vinculadas ao acervo. Esquecer esse processo pode resultar em suspensão imediata e até na apreensão de armas. O ideal é iniciar o trâmite com antecedência mínima de 90 dias. 2. Não comprovar a prática habitual Atiradores desportivos têm a obrigação de comprovar sua atividade contínua. A legislação exige pelo menos oito participações anuais em treinos ou competições para manter a habitualidade. O não cumprimento pode ser entendido como abandono da atividade, gerando sanções administrativas. 3. Utilização indevida do armamento Empregar armas registradas para fins não autorizados — como porte ilegal ou defesa pessoal sem autorização específica — caracteriza uso irregular e pode levar à revogação do CR e a processos judiciais. É necessário que o armamento seja utilizado apenas dentro dos limites legais estabelecidos. 4. Armazenamento inadequado Deixar armas em locais abertos, veículos ou sem a devida segurança pode ser motivo para a perda do CR. A legislação exige o uso de cofres ou armários trancados, com acesso restrito a terceiros. Armas ao alcance de crianças ou em situação de risco representam grave infração. 5. Envolvimento em ocorrências criminais Mesmo que não relacionadas ao uso de armas, investigações por crimes dolosos, violência doméstica ou condutas perigosas colocam o CR em risco. A idoneidade é um critério indispensável para manter o registro ativo. 6. Falta de atualização cadastral Alterações como mudança de endereço, telefone, e-mail ou clube de tiro devem ser comunicadas imediatamente ao SFPC. Dados desatualizados dificultam a fiscalização e podem levar à suspensão preventiva. 7. Denúncias ou conduta imprudente Relatos de terceiros sobre comportamentos incompatíveis com a posse de arma — mesmo sem condenações — podem abrir sindicância. A simples existência de uma denúncia formal já é suficiente para afastar temporariamente o direito de uso até o fim da apuração. Boas práticas para preservar seu CR Crie uma rotina de controle documental, com lembretes de renovação e organização de comprovantes. Participe regularmente de eventos de tiro homologados, mantendo vínculo com clubes ativos. Guarde todas as armas em local seguro e legalmente autorizado, sempre desmuniciadas. Evite situações de risco jurídico, mantendo conduta compatível com a responsabilidade exigida de um CAC. Acompanhe mudanças na legislação, especialmente em tempos de alterações normativas frequentes. Conclusão A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), reforça que o Certificado de Registro é uma autorização valiosa, que exige seriedade e comprometimento. Perder o CR significa abrir mão da prática esportiva, da atividade de caça ou da coleção legalizada — além de poder enfrentar implicações legais relevantes. Por isso, o melhor caminho é a informação constante, o cumprimento rigoroso das obrigações legais e uma postura preventiva no dia a dia. Manter o CR válido é mais do que cumprir formalidades: é demonstrar responsabilidade como atirador e respeito à legislação brasileira. Para saber mais sobre o Certificado de Registro (CR), acesse:   https://alphasecure.com.br/arma-cr-certificado-de-registro-colecionador-atirador-desportivo-e-cacador-cac-entendendo-a-legislacao/ https://legalmentearmado.com.br/blog/guia/como-tirar-cr-no-exercito

Tiro esportivo como roteiro de viagem: quando o lazer encontra a tradição

30 ABR 2025

Imagine um destino onde é possível combinar adrenalina, cultura, história e gastronomia local — tudo isso tendo o tiro esportivo como ponto de partida. Essa é a proposta do turismo de tiro esportivo, uma vertente em expansão que transforma clubes e centros de prática em verdadeiros polos turísticos, convidando não apenas atletas, mas também curiosos, famílias e viajantes a vivenciarem uma experiência única. Mais do que esporte, o tiro se apresenta aqui como experiência cultural e vetor de desenvolvimento regional, consolidando-se como alternativa criativa e lucrativa para o setor turístico brasileiro. Do sul ao centro-oeste: um mapa em construção O Brasil começa a trilhar os primeiros passos na estruturação de circuitos turísticos voltados ao tiro esportivo. Duas regiões já se destacam nessa jornada. Confira abaixo quais são elas e conheça todos os detalhes dessas iniciativas nacionais, neste artigo especial da loja Parceria Armas, de Alegrete (RS).  Santa Catarina: tradição que vira destino No sul do país, a prática do tiro está intimamente ligada à colonização alemã e à formação das primeiras comunidades no estado. Em 2022, esse legado ganhou forma institucional com a criação da Rota Turística do Tiro, agora oficializada por lei estadual. Com 29 municípios envolvidos, o projeto transforma a herança cultural em atrativo turístico organizado. A cidade de Jaraguá do Sul, que em 2024 foi reconhecida como Capital Nacional dos Atiradores, é o grande símbolo dessa iniciativa. Seus clubes, além de manterem excelência técnica em competições, também são centros de confraternização e história viva. A tradicional Schützenfest, festa que celebra o tiro, os trajes típicos e a culinária germânica, é exemplo de como esporte, identidade e turismo podem caminhar juntos. Mato Grosso do Sul: novos horizontes para o turismo temático No Centro-Oeste, o estado do Mato Grosso do Sul trabalha na construção de um modelo próprio com o Projeto de Lei 176/2023, que prevê a criação de uma rota estadual do tiro desportivo. Inspirado nos circuitos turísticos dos Estados Unidos — especialmente o do Texas —, o projeto pretende oferecer experiências completas: aulas introdutórias, hotéis com estandes integrados, clubes abertos ao público, atividades para famílias e eventos de “tiroterapia”. A proposta visa democratizar o acesso ao esporte, atrair visitantes de diferentes perfis e posicionar o estado como referência nacional em turismo de nicho com alto valor agregado. Muito além do estande Os roteiros de turismo de tiro não se resumem à prática esportiva. A proposta é oferecer vivências completas, com apelo turístico e cultural, como: Competições recreativas abertas ao público; Instrução com atiradores profissionais; Visitação a clubes históricos e museus do armamento; Experiências gastronômicas e festas típicas; Roteiros educativos para crianças e jovens; Lojas de lembranças temáticas e equipamentos. Esses roteiros têm potencial para atrair atiradores iniciantes e experientes, familiares e turistas em busca de atividades autênticas, colocando o Brasil em sintonia com uma tendência já consolidada em países como Alemanha, EUA e Áustria. Impactos que fortalecem a economia local Além de oferecer uma alternativa de lazer diferenciada, o turismo de tiro representa um motor de crescimento para economias regionais. Ao profissionalizar a recepção de visitantes em clubes de tiro, os municípios movimentam setores como: Hotelaria e alimentação; Transporte e agências de turismo; Comércio de produtos personalizados; Prestação de serviços especializados; Eventos culturais e esportivos. Essa cadeia beneficia toda a comunidade local e ajuda a preservar a cultura do tiro como patrimônio material e simbólico, valorizando histórias, hábitos e saberes regionais. Uma nova forma de mirar no futuro Mais do que mirar no alvo, o turismo de tiro esportivo mira em novas possibilidades de convivência, educação e empreendedorismo. Trata-se de um modelo de turismo experiencial, onde o visitante deixa de ser mero espectador para se tornar protagonista de uma vivência segura, orientada e enriquecedora. O sucesso de iniciativas como a rota do tiro em Santa Catarina e os projetos embrionários em Mato Grosso do Sul mostram que o Brasil tem potencial para integrar tradição, técnica e hospitalidade. E, com o turismo de tiro esportivo, surge uma nova fronteira de exploração econômica e cultural que valoriza não só o esporte, mas também os laços entre pessoas, comunidades e território. Para saber mais sobre turismo de tiro esportivo, acesse: https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2022/09/02/rota-turistica-do-tiro-e-sancionada-pelo-governo-de-sc.ghtml https://midiamax.uol.com.br/politica/2023/inspirado-em-turismo-de-armas-dos-eua-tavares-quer-criar-rota-turistica-do-tiro-em-ms/

Colecionar armas: um compromisso com a história e a legalidade

28 ABR 2025

O colecionismo de armas de fogo é uma prática que une paixão pela história, admiração pela evolução técnica e um forte compromisso com a responsabilidade legal. No Brasil, essa atividade é regulamentada e atrai um número crescente de entusiastas interessados em conservar peças de valor cultural, técnico e histórico. Porém, colecionar armas exige mais do que interesse: é preciso seguir normas específicas e manter um rigoroso padrão de segurança. O que caracteriza o colecionamento de armas? Colecionar armas vai muito além da simples aquisição de modelos variados. A legislação brasileira define o colecionismo como a atividade voltada à preservação de armas e munições que possuam relevância histórica, cultural ou técnica, sem fins de uso pessoal ou esportivo. A intenção é compor um acervo representativo que retrate diferentes períodos, origens e tecnologias armamentistas. Quem está habilitado a ser colecionador? De acordo com o Decreto nº 11.615/2023, podem exercer o colecionismo: Cidadãos brasileiros com mais de 25 anos, mediante a obtenção de um Certificado de Registro (CR) expedido pelo Comando do Exército; Museus oficialmente reconhecidos, que precisam de autorização tanto do Exército quanto do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Para obter o CR, o candidato deve comprovar sua idoneidade, apresentar um plano de coleção, realizar curso técnico obrigatório e ser aprovado em avaliação psicológica. O que pode compor uma coleção? O colecionador pode possuir um exemplar de cada tipo, modelo, variante, marca, calibre e procedência, respeitando os limites legais. Algumas restrições importantes incluem: Proibição de armas automáticas atuais; Fuzis semiautomáticos de uso restrito com menos de 70 anos de fabricação; Armas em uso ativo pelas Forças Armadas brasileiras; Armas químicas, biológicas, nucleares e explosivas (exceto se inertes); Armas com silenciadores ou dispositivos de supressão de ruído acoplados. Cada aquisição necessita de autorização do Exército e, em alguns casos, é obrigatória a apresentação de um laudo técnico que comprove o valor histórico ou técnico da peça. E as munições, podem ser colecionadas? Sim, mas também com regras específicas: Munições inertes podem ser associadas às armas do acervo. Em coleções dedicadas exclusivamente a munições, é permitido um exemplar ativo por tipo, desde que mantenha identificação original. Munições de armamento pesado devem obrigatoriamente ser inertes e limitadas a uma unidade por tipo. Esses requisitos garantem que a coleção mantenha sua natureza expositiva e não apresente riscos. Como comprovar o valor histórico de uma peça? Para itens que exigem comprovação de valor histórico ou cultural, o colecionador pode solicitar laudos a: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan); Órgãos estaduais ou distritais de patrimônio; Museus públicos reconhecidos; Comando do Exército. O laudo precisa ser comunicado às autoridades militares no prazo de até 30 dias e integra o controle oficial dos acervos. Colecionar é preservar a história Cada arma carregada na coleção traz consigo fragmentos da história: conflitos, evoluções tecnológicas e transformações culturais. Manter um acervo é manter viva a memória de tempos que moldaram a sociedade moderna. Muitas coleções particulares colaboram com museus, exposições e publicações, ampliando o conhecimento público sobre armamentos e seu contexto histórico. Deveres que acompanham o colecionador Assumir o papel de colecionador implica seguir compromissos permanentes: Manter o CR atualizado junto ao Exército; Armazenar o acervo em local seguro, trancado e de acesso restrito; Registrar todas as aquisições e baixas no inventário do acervo; Cumprir as normas relativas ao transporte e eventual descarte dos itens. O descumprimento dessas obrigações pode levar à perda do registro e até a sanções penais. Conclusão A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), conclui que o colecionismo de armas de fogo no Brasil é uma atividade respeitada, desde que exercida com responsabilidade, legalidade e dedicação à preservação cultural. O Decreto nº 11.615/2023 estabelece as diretrizes para que cidadãos possam construir acervos relevantes e seguros. Para quem valoriza a história, a engenharia armamentista e a memória cultural, colecionar armas é mais do que um hobby: é um ato de cidadania e respeito pelo passado. Para saber mais sobre coleção de armas, acesse:  https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Decreto/D11615.htm#art83 https://www.theguntrade.com.br/mercado/135-anos-da-rossi-taurus-lanca-revolveres-comemorativos-da-empresa/

Foco e controle: como a mente constrói campeões no tiro esportivo

25 ABR 2025

No universo do tiro esportivo, a precisão não depende apenas de bons equipamentos ou de técnica refinada. Existe um componente invisível, mas decisivo, que separa performances medianas de atuações memoráveis: o domínio mental. O esporte da concentração extrema e dos movimentos calculados exige que o atirador esteja em completo equilíbrio entre corpo, mente e técnica — e é exatamente nesse ponto que o treinamento psicológico se revela indispensável. Tiro esportivo: uma batalha interna Diferente de modalidades explosivas ou de resistência física, o tiro exige que o atleta mantenha a calma mesmo sob intensa pressão. Cada disparo é o resultado de uma sequência mental que envolve controle da respiração, estabilidade postural, atenção plena e gerenciamento emocional. Um pensamento intrusivo, um lapso de atenção ou uma tensão acumulada nos músculos podem ser suficientes para desviar o tiro da perfeição. Por isso, mais do que aprender a puxar o gatilho, é preciso saber controlar o que acontece dentro da própria cabeça. Visualização: treinar sem atirar Uma das estratégias mais eficazes no arsenal do atirador é a visualização. Essa técnica consiste em simular mentalmente todas as etapas do disparo — desde a preparação até o impacto no alvo — reforçando o padrão técnico desejado. Atletas de elite não apenas visualizam os gestos motores, mas também reproduzem sons, sensações e até obstáculos que podem surgir durante uma competição. Essa prática ajuda a criar familiaridade com diferentes situações, a reduzir o impacto da ansiedade e a aumentar a sensação de controle. Na mente bem treinada, a vitória começa antes mesmo do primeiro disparo real. Respiração e relaxamento: o ponto de equilíbrio No tiro, a respiração é mais do que uma função fisiológica — ela é uma ferramenta estratégica. Técnicas como a respiração diafragmática ou o método 4-7-8 são utilizadas para reduzir a frequência cardíaca, acalmar o sistema nervoso e promover relaxamento muscular. Antes de cada disparo, muitos atletas utilizam a pausa natural entre a expiração e a próxima inspiração para atirar, momento em que o corpo atinge seu ponto máximo de estabilidade. Essa precisão respiratória é fruto de treino constante e da consciência corporal cultivada com disciplina. Mindfulness: foco absoluto no agora O conceito de atenção plena, conhecido como mindfulness, tem sido cada vez mais adotado no tiro esportivo. Com ele, o atleta aprende a direcionar toda sua concentração para o presente — ignorando o erro anterior, o resultado que virá ou o barulho ao redor. Apenas o agora importa. Sessões diárias de meditação ou exercícios de foco momentâneo ajudam a treinar a mente para lidar com a pressão sem se desconcentrar. O resultado é um atirador mais calmo, presente e tecnicamente eficiente. Transformando ansiedade em performance A ansiedade é um elemento natural do ambiente competitivo. Porém, no tiro, onde o controle é a base do sucesso, ela precisa ser administrada com inteligência. Técnicas de ancoragem emocional, repetição de frases de autoconfiança e controle da respiração são meios de transformar a tensão em concentração. Mais do que eliminar a ansiedade, o objetivo é usá-la a favor. Um pouco de adrenalina pode aguçar os sentidos — desde que bem conduzida. O apoio da psicologia esportiva Cada vez mais atletas têm recorrido à psicologia esportiva para alcançar constância e superar bloqueios emocionais. Os profissionais da área auxiliam na construção de rotinas mentais eficientes, na identificação de padrões limitantes e no desenvolvimento de estratégias personalizadas para cada tipo de prova. Além disso, a convivência com atletas mais experientes funciona como mentoria emocional. Trocar vivências, aprender a lidar com a frustração e entender o próprio perfil psicológico são formas de amadurecimento que fazem diferença na hora decisiva. O tripé do desempenho: mente, corpo e técnica O rendimento no tiro esportivo é sustentado por três pilares indissociáveis. Um atirador pode dominar a técnica e ter um físico impecável, mas se estiver mentalmente desequilibrado, dificilmente alcançará seu potencial máximo. O contrário também se aplica: o domínio mental ajuda o corpo a funcionar melhor e potencializa a aplicação técnica. Nesse cenário, o treino psicológico não é um luxo — é uma necessidade para quem busca consistência, evolução e resultados duradouros. Conclusão: a mente como principal ferramenta A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), reforça que treinar a mente é tão necessário quanto ajustar a mira. No tiro esportivo, onde o tempo parece desacelerar e cada gesto carrega peso, a força mental se impõe como diferencial. Técnicas como visualização, controle respiratório, atenção plena e gestão emocional transformam o desempenho e protegem o atleta contra os altos e baixos da competição. Mais do que uma vantagem, o preparo psicológico é uma exigência para quem deseja não apenas acertar o alvo, mas também alcançar o melhor de si. Para saber mais sobre treinamento mental para tiro esportivo, acesse:  https://portaldotiro.com/o-tiro/fundamentos-do-tiro/beneficios-dos-aspectos-psicologicos-para-a-pratica-de-tiro-esportivo/ https://www.ccpm.com.br/tiro-esportivo-e-bem-estar-mental-o-equilibrio-entre-corpo-e-mente-para-melhores-resultados/

Jovens no estande: como menores de idade podem praticar tiro legalmente

23 ABR 2025

O universo do tiro esportivo vem atraindo públicos diversos no Brasil, inclusive adolescentes e jovens que se interessam pela disciplina, precisão e concentração exigidas pela modalidade. Mais do que um esporte de alta performance, o tiro se mostra uma poderosa ferramenta de formação de caráter, foco e autocontrole. Porém, quando se trata da participação de menores de idade, surgem questionamentos legais e práticos: é permitido por lei que adolescentes pratiquem tiro esportivo? A resposta é sim, desde que observadas as normas específicas da legislação nacional. Neste artigo da loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), apresentamos os principais pontos legais, os requisitos necessários para a prática por menores, os benefícios da modalidade na formação de jovens e os desafios enfrentados por famílias e instituições. Enquadramento legal: o que dizem as normas brasileiras A prática do tiro esportivo por menores é regulada por instrumentos legais como o Decreto nº 11.615/2023 e a Portaria nº 166 do Comando Logístico (COLOG). As permissões são definidas conforme faixas etárias, com regras bastante claras: Abaixo de 14 anos: é vedada qualquer prática com armas, inclusive de pressão. A partir dos 14 anos: são autorizadas atividades recreativas como airsoft e paintball, sem necessidade de Certificado de Registro (CR). Entre 14 e 18 anos: é permitida a prática com armas de fogo ou de pressão, mas somente com autorização judicial e acompanhamento presencial do responsável legal. Dos 18 aos 25 anos: o uso de armas é liberado mediante CR, desde que sejam armas pertencentes a clubes ou entidades de tiro. Acima dos 25 anos: é permitido o uso de arma própria para treinamentos e competições. Requisitos indispensáveis para menores entre 14 e 18 anos A autorização para adolescentes nessa faixa etária exige o cumprimento de critérios rigorosos: Decisão judicial específica, baseada em avaliação psicológica do jovem. Presença obrigatória do responsável durante todas as sessões de treinamento ou competição. Treinamento exclusivo em clubes registrados e autorizados pela Polícia Federal. Utilização de armas pertencentes ao clube ou ao próprio responsável legal, nunca do menor. O objetivo dessas normas é assegurar a prática segura e responsável, evitando qualquer exposição indevida ao risco. O tiro como ferramenta de formação esportiva O tiro esportivo é reconhecido legalmente, tanto pela Lei Pelé quanto pela Lei Geral do Esporte, como modalidade de base e de rendimento. Isso fortalece a ideia de que o ingresso de jovens na prática pode ser benéfico, inclusive para a formação de futuros atletas de elite. Entretanto, as restrições legais à entrada precoce têm sido criticadas por entidades como a CBTE (Confederação Brasileira de Tiro Esportivo), que apontam que essas limitações dificultam a formação de talentos — algo que, em outras modalidades olímpicas, ocorre naturalmente desde a infância. Aspectos positivos da prática para os jovens Para além das conquistas esportivas, o tiro pode ser um importante aliado no desenvolvimento de habilidades valiosas, como: Coordenação motora e controle de movimentos finos. Foco intenso e gestão da atenção em situações de pressão. Capacidade de autocontrole emocional e disciplina pessoal. Convívio social saudável em ambiente competitivo e ético. Preparação técnica para eventual carreira esportiva profissional. Esses atributos fazem do tiro uma prática que ultrapassa os limites do esporte, influenciando positivamente a formação integral do jovem. Critérios para escolha de um clube confiável A escolha do local onde o adolescente praticará o esporte é fundamental. Recomenda-se observar: Regularização do clube junto à Polícia Federal e ao Exército Brasileiro. Infraestrutura adequada e condições seguras para o treinamento. Equipe de instrutores experientes e capacitados para trabalhar com jovens. Comprometimento com valores pedagógicos, éticos e de segurança. O envolvimento familiar é essencial nesse processo, garantindo acompanhamento contínuo e diálogo com os profissionais envolvidos. Questões jurídicas e possibilidade de exceções Mesmo com a proibição para menores de 14 anos, existe margem para atuação judicial em casos excepcionais, com base em princípios constitucionais e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). No entanto, esse tipo de autorização é incomum e enfrenta resistência do Judiciário. Esse impasse gera debates no meio esportivo, especialmente ao se considerar que em outras modalidades olímpicas, como ginástica ou natação, o treinamento precoce é a norma e não a exceção. Encerramento: o tiro como oportunidade segura e formativa Embora a legislação brasileira imponha limitações, o tiro esportivo pode sim ser praticado por menores, desde que respeitados todos os critérios legais. Com orientação técnica, infraestrutura adequada e participação ativa da família, a modalidade oferece uma experiência esportiva rica, formativa e segura, capaz de contribuir significativamente para o crescimento pessoal e atlético de adolescentes. Para saber mais sobre menores de idade no tiro esportivo, acesse:  https://www.cbte.org.br/90861-2/#:~:text=32%2C%20inciso%20II%2C%20estabelece%20que,de%20quatorze%20anos%20de%20idade%E2%80%9D https://www.camara.leg.br/noticias/1044003-projeto-impoe-novas-regras-para-menores-de-18-anos-praticarem-tiro-desportivo/

Quem são os atletas mais vitoriosos da história olímpica do tiro esportivo

21 ABR 2025

Desde que estreou no programa dos Jogos Olímpicos modernos, em Atenas, no ano de 1896, o tiro esportivo ocupa uma posição singular: é um esporte de silêncio, precisão e domínio emocional absoluto. Ao longo de mais de um século, esse universo revelou figuras memoráveis — atletas que desafiaram os limites da concentração humana e transformaram suas trajetórias em verdadeiras lendas olímpicas. Este artigo especial da loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), produzido exclusivamente para você, resgata os nomes mais importantes do tiro olímpico, homens e mulheres que marcaram o esporte com talento, constância e conquistas históricas. Carl Osburn: o pioneiro até hoje inigualável O norte-americano Carl Osburn é o maior medalhista da história olímpica do tiro esportivo. Oficial da Marinha dos EUA, ele representou o país nas edições de Estocolmo 1912, Antuérpia 1920 e Paris 1924. Ao todo, conquistou 11 medalhas: cinco de ouro, quatro de prata e duas de bronze — um feito notável para a época. Osburn brilhou especialmente em 1920, quando subiu ao pódio seis vezes em uma única edição, com destaque para suas vitórias nas provas de rifle militar e rifle livre, tanto individualmente quanto por equipes. Seu domínio foi tão expressivo que ele permaneceu por décadas como o atleta olímpico mais condecorado dos Estados Unidos, até ser superado por Mark Spitz e, mais tarde, Michael Phelps, ambos nadadores. Dentro do tiro esportivo, seu legado segue imbatível. Kim Rhode: a marca da regularidade Se entre os homens Carl Osburn reina absoluto, entre as mulheres o destaque vai para Kim Rhode, também norte-americana. Ela é a única atleta da história olímpica a conquistar medalhas individuais em seis edições consecutivas dos Jogos — um feito que transcende o tiro e coloca seu nome entre os maiores de todos os tempos. Sua história olímpica começou em Atlanta 1996, com apenas 17 anos, ao vencer a fossa dupla. De lá até o Rio 2016, não houve edição em que não subisse ao pódio: foram três ouros, uma prata e dois bronzes, alternando entre as modalidades de fossa e skeet. Kim não apenas venceu, mas permaneceu no topo por duas décadas. Apesar da pouca visibilidade do esporte nos Estados Unidos, ela seguiu focada e dedicada, tornando-se símbolo de longevidade e excelência técnica no cenário esportivo mundial. Outros gigantes do tiro olímpico A história olímpica do tiro vai muito além de Osburn e Rhode. Outros nomes ajudaram a construir a grandeza da modalidade: Willis A. Lee (EUA) — Outro oficial da Marinha, Lee conquistou sete medalhas em Antuérpia 1920: cinco de ouro, uma prata e um bronze. Seu desempenho o coloca entre os atletas mais premiados do tiro em uma única edição. Ole Lilloe-Olsen (Noruega) — Maior atirador da história de seu país, acumulou cinco ouros e uma prata entre 1920 e 1924, especialmente em provas de alvos móveis, hoje extintas. Alfred Lane (EUA) — Com cinco ouros e um bronze, Lane brilhou entre 1912 e 1920, consolidando o protagonismo americano no início do século XX. Otto Olsen e Einar Liberg (Noruega) — Entre eles, somam 15 medalhas olímpicas. Foram fundamentais para posicionar a Noruega como potência mundial no tiro com rifle. Jin Jong-oh (Coreia do Sul) — Representando a nova geração, Jin é o maior nome do tiro olímpico asiático. Entre 2004 e 2016, acumulou quatro ouros e duas pratas em provas de pistola. É conhecido por seu altíssimo nível técnico e controle sob pressão. O domínio dos Estados Unidos Os Estados Unidos lideram com folga o quadro histórico de medalhas no tiro esportivo olímpico. Essa hegemonia é explicada por uma combinação de tradição militar, cultura armamentista e forte estrutura esportiva. Desde o início dos Jogos, o país produziu campeões consistentes e dominou várias edições — um reflexo de décadas de investimento e organização no setor. Além de Osburn, Lane e Lee, nomes como Matthew Emmons, Lones Wigger e Gary Anderson consolidaram a presença americana nas últimas gerações. Um legado silencioso, mas poderoso O tiro esportivo não atrai os holofotes que recaem sobre outras modalidades olímpicas. Mas quem conhece o esporte sabe: por trás de cada disparo há anos de treino, disciplina rigorosa e um controle emocional quase absoluto. Os maiores atletas dessa modalidade não apenas acumularam medalhas — eles redefiniram os limites da concentração e do desempenho humano sob pressão. O legado de Carl Osburn, Kim Rhode, Jin Jong-oh e tantos outros transcende o pódio. Eles são, acima de tudo, referências de excelência e dedicação. Inspiram novos talentos a seguir o caminho da precisão e mantêm viva a chama do tiro esportivo como uma das mais desafiadoras e nobres disciplinas dos Jogos Olímpicos. Para saber mais sobre os maiores atletas olímpicos do tiro esportivo, acesse:  https://www.olimpiadatododia.com.br/curiosidades-olimpicas/257927-carl-osburn/ https://ge.globo.com/olimpiadas/tiro-esportivo/noticia/2016/08/americana-do-tiro-vira-unica-ganhar-medalha-em-seis-olimpiadas-seguidas.html

Famílias que atiram juntas: o elo do esporte com o afeto

18 ABR 2025

Para além da competição e da técnica, o tiro esportivo revela um papel cada vez mais significativo na vida de muitas famílias: o de aproximar gerações, criar tradições e cultivar valores em comum. Em um contexto em que o tempo compartilhado entre pais e filhos se torna raro, a prática esportiva com armas surge como uma ponte entre interesses, idades e experiências de vida. Dentro dos clubes de tiro, o que se vê não é apenas a busca por pontuação, mas por conexão verdadeira entre pessoas que compartilham respeito, responsabilidade e paixão pelo mesmo esporte. Ao longo dos anos, o universo do tiro esportivo brasileiro tem abrigado histórias marcadas por vínculos familiares profundos. As pistas de tiro tornam-se espaços onde avós, filhos e netos dividem orientações, torcidas e conquistas, consolidando uma herança afetiva que atravessa gerações. O ambiente técnico e disciplinado da modalidade se revela, assim, como um cenário fértil para o fortalecimento das relações humanas. Primeiros passos em família A trajetória de muitos atletas começa com um convite simples: acompanhar o pai ou a mãe em um dia de treino. A observação, o fascínio e o exemplo responsável fazem com que, ainda na infância, o tiro esportivo desperte interesse e curiosidade. A prática, muitas vezes, nasce de forma natural — e o que era apenas uma presença silenciosa nas arquibancadas se transforma em hábito, depois em rotina, e por fim em vocação. É o caso da atiradora Geovana Meyer, que se destacou nas Olimpíadas de Paris em 2024. Natural de Joinville (SC), ela cresceu em meio a competições e clubes de tiro, acompanhando o pai e o avô. Nesse ambiente familiar, adquiriu desde cedo noções de segurança, disciplina e foco. O apoio doméstico e a convivência com o esporte desde pequena foram fundamentais para a construção de uma carreira sólida, servindo de inspiração para muitos jovens. Quando o exemplo vem de casa Nomes como Jaime Saldanha Jr., ícone do Tiro Prático, também ilustram o peso do incentivo familiar. Iniciou-se no esporte aos nove anos, treinando com o pai — com quem hoje divide a missão de ensinar novas gerações. Já a família Bortolozzo, conhecida no Tiro ao Prato, mostra como o envolvimento coletivo contribui para manter viva a paixão pelo esporte. Irmãos, pais e filhos participam juntos de competições, revelando que o sucesso técnico pode estar diretamente ligado ao suporte familiar. Esses exemplos não são exceção: representam uma realidade recorrente entre os atletas que se destacam. O estímulo vindo de casa ajuda não apenas no desempenho, mas na construção de um comportamento ético, disciplinado e comprometido. Mais do que esporte, uma formação Praticar tiro esportivo em um ambiente orientado, respeitando normas e critérios de segurança, oferece aos jovens mais do que habilidades técnicas. Ensina valores que extrapolam o esporte: paciência, concentração, autocontrole, respeito e consciência sobre o uso de equipamentos potencialmente perigosos. Ao serem introduzidos a esse universo com responsabilidade, os jovens deixam de ver as armas com misticismo ou banalidade. Passam a compreendê-las com clareza e prudência. Há pais que relatam mudanças visíveis no comportamento dos filhos depois do ingresso no esporte. Aumentam o foco, a calma e até o desempenho escolar. Além disso, em lares onde há armas legalizadas, essa educação prática e preventiva aumenta a segurança doméstica, uma vez que o conhecimento elimina o risco do improviso ou da curiosidade desinformada. Elas também estão no comando Por muito tempo, o universo do tiro esportivo foi visto como masculino, mas isso está mudando. A presença feminina tem crescido consideravelmente, com mulheres ocupando tanto espaços de iniciação quanto de alto rendimento. Muitas começam incentivadas por seus maridos ou filhos, outras trazem amigas, mães e irmãs. O resultado é um cenário cada vez mais plural, em que a técnica e a paixão falam mais alto do que qualquer estereótipo. Para essas mulheres, o tiro esportivo é mais do que um passatempo. É uma fonte de autoestima, autonomia e pertencimento. Casais que treinam juntos frequentemente relatam uma melhoria na comunicação e no vínculo, demonstrando como o esporte também pode fortalecer relações. Espaço de convivência e comunidade O ambiente dos clubes esportivos é pensado para acolher. Muito além das competições, eles funcionam como pontos de encontro, celebração e convivência. Competições familiares, churrascos, premiações e eventos sociais fazem parte da rotina, reforçando o espírito de união e colaboração. É comum que as famílias se envolvam também na administração dos clubes, colaborando na organização de provas e na manutenção das atividades. Essa participação ativa fortalece o sentimento de pertencimento e transforma os clubes em verdadeiros espaços de referência para a construção de valores, amizades e histórias. Encerramento Quando vivenciado em família, o tiro esportivo transforma-se em muito mais do que um esporte. Torna-se uma ferramenta de conexão, uma forma de educar e um caminho para compartilhar experiências que marcam a vida de maneira profunda. Promove não apenas campeões, mas cidadãos mais conscientes, disciplinados e comprometidos. Num mundo cada vez mais fragmentado, práticas como essa têm um valor especial: criam tempo de qualidade, fortalecem vínculos e constroem memórias que perduram por gerações. O legado deixado por essas famílias ultrapassa o resultado das provas — está nos exemplos vividos e transmitidos dentro e fora das pistas. Convidamos você e toda sua família para conhecer os produtos da loja Parceria Armas, de Alegrete (RS). Aproveite a oportunidade e venha!  Para saber mais sobre família no tiro esportivo, acesse:  https://ndmais.com.br/tiro-esportivo/de-joinville-para-as-olimpiadas-tiro-esportivo-e-tradicao-na-familia-de-geovana-meyer/ https://ge.globo.com/pi/noticia/2013/08/tiro-esportivo-aproxima-lacos-entre-pai-e-filho-entre-treinos-e-competicoes.html

Versatilidade e alcance: tudo sobre armas de cano longo

16 ABR 2025

Entre os diversos tipos de armamento disponíveis, as armas de cano longo se destacam por sua eficiência balística e ampla gama de aplicações. Seja no contexto esportivo, em operações militares, atividades de caça ou segurança pública, são a escolha preferencial quando o objetivo é atingir alvos com maior alcance, estabilidade e energia no impacto. O que define essa categoria é o comprimento do cano — geralmente acima de 40 cm —, o que altera significativamente o desempenho do disparo. Quanto maior o cano, mais tempo o projétil permanece dentro dele, acumulando velocidade e mantendo a trajetória mais estável. Isso se traduz em tiros mais precisos e com maior poder de penetração. Funcionamento e vantagens do cano longo O comprimento estendido permite uma queima mais completa da pólvora, aproveitando melhor a energia gerada pela munição. Esse fator melhora o desempenho da arma em termos de alcance e impacto, além de suavizar o recuo e facilitar o controle do disparo. Esse tipo de arma não é indicado para porte pessoal ou uso velado, por questões óbvias de tamanho e praticidade. Contudo, para situações em que a performance técnica é prioritária, as armas de cano longo são insuperáveis. Principais tipos de armas de cano longo A diversidade dessa categoria é ampla, com modelos específicos para cada função: Rifles: Equipados com cano raiado, são projetados para tiros precisos a longa distância. São amplamente utilizados no esporte e na caça. Carabinas: Menores que os rifles, combinam leveza e manobrabilidade, sendo práticas para deslocamentos e ambientes fechados. Fuzis: De calibres maiores e funcionamento semiautomático ou automático, são empregados em contextos militares e de segurança. Espingardas (shotguns): Armas de dispersão, eficazes em curtas distâncias. Muito usadas para defesa e caça de aves. Fuzis de precisão (sniper rifles): Projetados para máxima exatidão, com uso especializado em operações táticas de longo alcance. Metralhadoras leves: Armas automáticas, de uso militar, voltadas para apoio tático com grande volume de fogo. Bullpup: Uma variação moderna que realoca o mecanismo atrás do gatilho, permitindo um cano longo em uma arma de corpo mais curto e compacto. Aplicações mais comuns A versatilidade das armas de cano longo permite seu uso em diferentes áreas: Tiro esportivo: competições de precisão, provas táticas e prática avançada de tiro. Caça: ideal para abater animais a distâncias seguras, com controle do impacto. Segurança pública: patrulhamento de áreas amplas, controle de perímetro e confrontos armados. Operações militares: combates de média e longa distância, ações de infiltração e cobertura. Vantagens técnicas da categoria As armas de cano longo oferecem uma série de benefícios que explicam sua popularidade entre usuários profissionais e entusiastas: Mais precisão, especialmente em distâncias superiores. Alcance ampliado, permitindo atingir alvos mais distantes com eficiência. Melhor aproveitamento da munição, com maior energia no impacto. Estabilidade no disparo, mesmo em calibres mais pesados. Configurações adaptáveis, com modelos para diversas finalidades e níveis de experiência. Uso responsável e capacitação Embora tecnicamente superiores em muitos aspectos, armas de cano longo exigem treinamento específico, conhecimento balístico e respeito às regras legais. O manuseio correto, aliado ao entendimento de sua função e potência, é o que garante sua aplicação segura em qualquer contexto — seja ele recreativo, esportivo ou profissional. Conclusão A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), ressalta que as armas de cano longo combinam engenharia, potência e precisão. Elas foram desenvolvidas para proporcionar eficiência em distâncias onde cada detalhe técnico conta. Sua adoção por caçadores, atiradores esportivos, policiais e militares demonstra o quanto sua presença é indispensável quando a performance balística é decisiva. Conhecer suas variantes, limitações e aplicações é parte essencial da jornada de quem busca extrair o melhor resultado no campo, no estande ou em situações operacionais. Com preparo, responsabilidade e respeito à lei, essas armas seguem como ferramentas de excelência, destaca a loja Parceria Armas. Aproveite a oportunidade e venha conhecer nosso estoque de armas longas!  Para saber mais sobre armas de cano longo, acesse:  https://cctrb.org.br/classificacao-das-armas-e-municoes/

.22 Long Rifle: o calibre ideal para treinar, competir e mais

14 ABR 2025

Entre os muitos calibres existentes no universo das armas de fogo, poucos desfrutam de tanta popularidade e reconhecimento quanto o .22 Long Rifle, ou simplesmente .22 LR.  Longe de ser apenas uma opção entre tantas, esse cartucho se firmou como referência absoluta em versatilidade, eficiência e acessibilidade, marcando presença em treinos, competições, uso recreativo e atividades no campo. Seu sucesso não é obra do acaso. O .22 LR une precisão, leveza e baixo custo em um pacote funcional, tornando-se uma excelente escolha tanto para iniciantes quanto para atiradores experientes. Características que definem um clássico Desenvolvido no final do século XIX, o .22 LR é um cartucho de fogo circular (rimfire), com calibre de aproximadamente 5,7 mm. Seu comprimento total pode variar entre 15 e 25 mm, e a velocidade de disparo costuma oscilar entre 300 e 400 metros por segundo — ideal para tiros de curto e médio alcance. O recuo suave e o ruído reduzido tornam a experiência de tiro mais confortável, o que o transforma em uma ferramenta didática perfeita para quem está começando. Esses fatores também favorecem sessões de treinamento mais longas e técnicas mais precisas, sem exigir tanto esforço físico ou resistência auditiva. Economia, confiabilidade e amplo uso O .22 LR é conhecido por ser uma das munições mais econômicas do mercado, o que permite aos praticantes maior frequência de uso sem comprometer o orçamento. É uma escolha inteligente para quem valoriza eficiência e acessibilidade. Além disso, o cartucho oferece desempenho confiável em diferentes condições, sendo ideal para instrução técnica, prática esportiva e lazer. Sua leveza favorece o manejo e contribui para a durabilidade do equipamento. A ampla disponibilidade de armas compatíveis e a variedade de modelos — desde pistolas até carabinas — reforçam sua popularidade entre os entusiastas. Aplicações práticas e cotidianas No cenário esportivo, o .22 LR é amplamente empregado em modalidades de precisão, como as provas de silhuetas metálicas. Sua estabilidade e previsibilidade nos disparos são fundamentais para o bom desempenho em competições. Também se destaca como instrumento pedagógico em escolas de tiro e cursos de formação de novos atiradores, oferecendo um primeiro contato seguro com o universo das armas. No campo, o calibre mostra sua utilidade no controle de pequenos animais e na caça leve, sendo ainda utilizado como ferramenta de autodefesa em situações específicas. Diferenças em relação ao .22 Magnum Frequentemente comparado ao .22 Magnum (ou .22 WMR), o .22 LR mantém seu espaço por reunir conforto e economia. O .22 Magnum, por sua vez, oferece maior potência e penetração, sendo mais adequado para alvos de maior porte e exigências defensivas mais severas. Enquanto o Magnum atende a demandas mais intensas, o .22 LR continua imbatível em usabilidade, praticidade e custo-benefício — atributos que o mantêm no topo entre os calibres mais utilizados. Cenário legal e facilidades no Brasil Com a entrada em vigor do Decreto nº 12.345, houve uma mudança relevante para os praticantes no Brasil: rifles semiautomáticos em calibre .22 LR passaram a ser enquadrados como armas de uso permitido. Essa nova classificação facilitou o acesso de civis, colecionadores, atiradores esportivos e caçadores (CACs), além de beneficiar profissionais de segurança e moradores de áreas rurais. Outra vantagem é que, segundo regulamentação do Exército Brasileiro, não é mais exigida a habitualidade para obtenção do Certificado de Registro (CR) no caso de armas longas semiautomáticas em .22 LR. Essa desburocratização torna o processo mais acessível e dinâmico para os interessados. Encerrando no alvo O .22 LR permanece como um dos calibres mais emblemáticos do mundo armamentista. Sua trajetória centenária é marcada pela capacidade de se adaptar a diferentes contextos, mantendo desempenho confiável e fácil acesso. Mais do que um cartucho simples, representa uma ponte entre o aprendizado e a excelência no tiro. Para quem busca um calibre versátil, econômico e eficiente, seja para treinar, competir ou atuar no campo com segurança e responsabilidade, o .22 LR continua sendo uma das escolhas mais acertadas — um clássico que nunca sai de cena. Aproveite a oportunidade e venha conhecer os produtos da loja Parceria Armas, de Alegrete (RS)!  Para saber mais sobre o calibre .22 LR, acesse:  https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/armas-longas-22-semiauto-habitualidade-diz-exercito https://lonelyplanetbrasil.com.br/22-lr-x-22-magnum-entenda-as-diferencas/

Conheça o Tiro Prático: precisão, estratégia e adrenalina em um só esporte

11 ABR 2025

Embora muitos ainda associem o uso de armas exclusivamente à defesa pessoal ou ao contexto militar, o Tiro Prático revela uma faceta esportiva legítima, empolgante e altamente técnica. No Brasil, essa modalidade do esporte do tiro tem ganhado força e reconhecimento, atraindo atletas que buscam um esporte dinâmico, desafiador e repleto de possibilidades. Regulamentado oficialmente e promovido com seriedade, o Tiro Prático vai muito além da pontaria. Exige do praticante agilidade, controle emocional, resistência física e raciocínio rápido — elementos que o tornam uma das vertentes mais completas do tiro esportivo. A organização do esporte no Brasil No país, a modalidade é conduzida pela Confederação Brasileira de Tiro Prático (CBTP), órgão responsável por organizar, divulgar e estruturar a prática em âmbito nacional. Criada em 1992, sucedendo a antiga associação do setor, a CBTP atua em conjunto com o Exército Brasileiro para garantir que o esporte siga normas de segurança, qualidade e evolução. A entidade supervisiona competições nacionais e internacionais, oferece suporte técnico a clubes e atletas, e representa o Brasil junto às federações mundiais da modalidade. Atualmente, o esporte conta com mais de 5 mil atletas cadastrados, distribuídos entre 23 federações estaduais e mais de 300 clubes. O crescimento do número de praticantes reflete o processo de valorização do Tiro Prático como esporte técnico, inclusivo e seguro. Tiro Prático: conceito e dinâmica Também chamado de IPSC (International Practical Shooting Confederation), o Tiro Prático tem como proposta simular situações reais de tiro em ambientes controlados. O desafio vai muito além de acertar o alvo: o competidor precisa se movimentar, tomar decisões rápidas e executar disparos com precisão sob pressão. As competições são formadas por percursos denominados “stages”, cada um com um cenário único. Nesses circuitos, o atirador avança entre barreiras, túneis, portas e janelas, atingindo alvos fixos ou móveis, de papel ou metal. O objetivo é concluir cada pista no menor tempo possível com o maior número de acertos, combinando velocidade, técnica e inteligência tática. Modalidades do Tiro Prático no Brasil Além do IPSC tradicional, o Tiro Prático brasileiro é composto por uma série de modalidades complementares, cada uma com exigências específicas: IPSC Modalidade central do Tiro Prático, permite o uso de armas curtas, longas e espingardas. Cada competição traz desafios inéditos, com movimentação intensa e alto grau de exigência física e mental. Saque Rápido Foco total na velocidade e precisão. O atleta deve atingir 5 alvos entre 5 e 15 metros em séries de até 8 segundos. A prova conta com 10 séries, totalizando 50 disparos. O limite máximo de pontuação (500 pontos) jamais foi atingido, tamanho é o nível de dificuldade. Tiro Rápido de Precisão Com 20 disparos realizados a 15 metros, essa prova exige ritmo acelerado e controle absoluto. Com cerca de 1,5 disparo por segundo, o tempo apertado e a curta distância exigem técnica refinada e estabilidade emocional. NRA Modalidade dividida em duas categorias: NRA Rápido: 24 disparos a 25 metros, com trocas de posição (em pé, ajoelhado, sentado e deitado) em até 80 segundos. NRA II: 60 disparos com distâncias entre 15 e 50 metros, com alternância de posturas. É uma modalidade altamente técnica, que desafia a resistência, o planejamento e a versatilidade do atleta. Shotgun Versão do IPSC voltada exclusivamente para espingardas, com alvos metálicos e foco no tempo de execução. As pistas são resolvidas com rapidez e precisão, exigindo reflexos apurados. Steel Challenge Ideal para quem busca um formato rápido e direto. O atleta enfrenta 7 pistas, com 5 alvos metálicos cada. Cada pista é repetida 5 vezes e o menor tempo é o que vale. Ganha quem completar o circuito total no menor tempo. Agilidade e reflexo são cruciais. Silhuetas Metálicas Considerada por muitos a mais exigente das modalidades, simula alvos com formas de animais (galinhas, porcos, perus e carneiros), posicionados a distâncias variáveis. Podem ser usadas armas curtas ou longas, e os calibres variam (como .22 LR ou .38 SPL). É regulada por dois órgãos diferentes, refletindo sua abrangência e complexidade. Controle mental e precisão são indispensáveis. Quem pode praticar? O Tiro Prático é uma modalidade acessível e aberta a todas as idades e gêneros. Homens e mulheres competem em categorias específicas ou gerais, e muitos iniciantes encontram no esporte uma forma de desenvolver foco, disciplina e autocontrole. A modalidade é ideal para quem se interessa por esportes dinâmicos e desafiadores, com forte componente estratégico. Atletas experientes e novatos convivem em um ambiente colaborativo e altamente técnico. Conclusão A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), destaca oTiro Prático como um esporte completo, que reúne precisão, estratégia, movimento e autocontrole em um mesmo contexto. Cada modalidade oferece uma experiência única e desafiante, promovendo desenvolvimento físico, técnico e mental. Com o incentivo da CBTP e a estrutura oferecida por clubes em todo o Brasil, o Tiro Prático vem conquistando espaço como uma atividade séria, segura e esportivamente rica. Se você busca um novo desafio que una técnica e adrenalina, talvez seja hora de mirar em uma nova direção — e descobrir um universo de oportunidades no Tiro Prático. Para saber mais sobre Tiro Prático, acesse:  https://www.cbtp.org.br/quem-somos/

CBC leva inovação e tecnologia para a LAAD 2025

09 ABR 2025

A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) reafirmou sua posição como referência global no setor de defesa ao participar da LAAD Defence & Security 2025, realizada entre os dias 1º e 4 de abril, no Riocentro (RJ). Reconhecida como a maior feira de defesa e segurança da América Latina, a LAAD serviu como vitrine para a CBC apresentar lançamentos estratégicos que unem alta tecnologia, confiabilidade e expertise acumulada em quase 100 anos de atuação. Durante o evento, a CBC expôs um portfólio completo voltado aos segmentos militar, policial, civil e esportivo. Entre os destaques estiveram munições de última geração, rifles de precisão, soluções não letais e novidades desenvolvidas em parceria com empresas internacionais. A seguir, confira os principais produtos e inovações apresentados. Bonded 2ª Geração: desempenho elevado para uso profissional A nova munição Bonded 2ª Geração foi um dos lançamentos mais esperados. Desenvolvida com tecnologia de eletrodeposição, ela aplica a jaqueta de cobre diretamente sobre o núcleo de chumbo-antimônio por meio de um processo químico que garante maior homogeneidade. O resultado é um projétil com penetração precisa, expansão controlada e retenção de massa superior a 99%. Pensada para atender os rigorosos critérios do FBI, essa munição é indicada para forças de segurança que atuam em situações críticas e que exigem o máximo em desempenho balístico. Expansão das munições frangíveis CBC by SinterFire A linha CBC by SinterFire, voltada a treinamentos com segurança, também teve novidades importantes. Estão em desenvolvimento munições frangíveis nos calibres 7,62x51mm (125 gr), 5,56x45mm (55 gr), .300 Blackout (110 gr) e .308 Win (125 gr). Já a versão em .40 S&W (125 gr) está em fase de projeto, enquanto os calibres .223 Rem e 9mm já foram homologados e estão disponíveis no mercado. Essas munições utilizam uma liga exclusiva de cobre e estanho — sem chumbo — desenvolvida pela SinterFire, empresa norte-americana que faz parte do grupo CBC. A característica principal desses projéteis é sua fragmentação instantânea ao impacto com superfícies rígidas, o que elimina quase por completo o risco de ricochetes. São ideais para ambientes confinados e centros de treinamento com alta exigência de segurança. Munições JHP para operações urbanas Para contextos urbanos e ações policiais, a CBC apresentou novas munições com ponta oca (JHP) nos calibres 7,62x51mm e 5,56x45mm. Desenvolvidas com o objetivo de reduzir a transfixação e oferecer controle na entrada, essas munições fragmentam-se ao atingir obstáculos sólidos, diminuindo o risco de danos colaterais. A tecnologia JHP é especialmente eficaz em operações táticas que demandam precisão, segurança e desempenho em áreas densamente povoadas. Alta precisão com a Sniper .308 Polymer Tip A CBC também trouxe novidades para quem exige disparos com alto grau de precisão. A munição Sniper .308 Polymer Tip, com opções de projétil de 125gr e 168gr, atende às exigências de atiradores de elite e missões de longa distância. Com ponta polimérica para promover expansão rápida e eficiente transferência de energia, seu design “boat tail” favorece a aerodinâmica, mantendo estabilidade e energia durante o voo. Essa munição foi desenvolvida para oferecer desempenho superior com baixo risco de transfixação. Rifles CBC Ranger Pro: precisão para o campo tático No campo dos armamentos, a CBC apresentou sua nova linha de rifles Ranger Pro, voltada ao uso tático e policial. Entre os modelos expostos esteve o CBC .308 Win Ranger Pro Military, que possui cano de 24 polegadas em aço inox, acabamento Cerakote®, coronha rebatível de alumínio e capacidade para cinco tiros. Outro modelo da linha se destacou pela precisão Sub-MOA, essencial para atiradores de elite. Com projeto voltado à ergonomia e personalização, o rifle conta com ação de 60°, ferrolho com três ressaltos, almofada regulável, soleira ajustável, empunhadura intercambiável, handguard padrão M-LOK e trilho Picatinny. Esses rifles foram desenvolvidos para aplicações que vão desde missões urbanas de resposta rápida até operações de longo alcance em terrenos hostis. Parceria com a Combined Systems e soluções não letais Um dos pontos altos da participação da CBC foi o anúncio da parceria estratégica com a norte-americana Combined Systems (CSI), especializada em tecnologias de uso não letal. A aliança trouxe para o mercado nacional uma linha de equipamentos voltados ao controle de distúrbios e missões urbanas. Entre os dispositivos apresentados estavam: Espargidores (aerossóis): dispersam agentes químicos de forma eficaz e temporária. Granadas de queima: com estrutura metálica, liberam calor, fumaça e gases para dispersão não letal. Granadas explosivas: combinam clarão e impacto sonoro para neutralizar alvos de forma segura e eficaz. Esses equipamentos já vêm sendo utilizados por corporações policiais no Brasil, ampliando o papel da CBC como fornecedora de soluções integradas para as forças de segurança pública. Tradição e confiabilidade no portfólio completo Além das inovações, a CBC também apresentou na LAAD 2025 seu amplo portfólio tradicional, com mais de 130 tipos de munições e diversas configurações da espingarda Pump Military 3.0, voltadas para uso policial. Conclusão A atuação da CBC na LAAD Defence & Security 2025 reforça sua posição como uma das principais fornecedoras de soluções em defesa no Brasil e no mundo. Com lançamentos que unem inovação e precisão, além de parcerias estratégicas internacionais, a empresa segue comprometida com sua missão: entregar tecnologia, segurança e confiabilidade para os mais diversos públicos — das forças armadas a civis, de caçadores a atletas do tiro esportivo. O material apresentado oferece uma base sólida para conteúdos informativos e atrativos em blogs e canais especializados, destacando o protagonismo da CBC no mercado global de defesa.

Transporte de armas no Brasil: entenda as regras e evite problemas legais

07 ABR 2025

O transporte de armas de fogo no Brasil é um tema que exige atenção e responsabilidade, principalmente para quem é Colecionador, Atirador Desportivo ou Caçador (CAC). Com a entrada em vigor do Decreto nº 11.615/2023 e da Portaria nº 166/2023 do Comando Logístico (Colog), os critérios para circular com armamentos se tornaram ainda mais específicos. Para cumprir a lei e garantir a segurança jurídica, é essencial compreender o funcionamento da Guia de Tráfego (GT), documento que autoriza o deslocamento de armas em território nacional. Guia de Tráfego: o que é e quando é obrigatória? A Guia de Tráfego é o documento exigido para transportar armas de fogo desmuniciadas, acompanhadas de suas respectivas munições em embalagem separada. A emissão da GT é feita pelo Comando do Exército e se aplica exclusivamente aos CACs que precisam deslocar suas armas entre locais autorizados. É fundamental entender que a GT não equivale ao porte de arma. Portanto, mesmo com a guia válida, a arma não pode estar carregada nem pronta para uso imediato. Para que serve a Guia de Tráfego? A GT pode ser solicitada para diferentes atividades legais envolvendo o armamento. Veja as principais finalidades permitidas: Treinamentos e competições: Usada para levar armas de casa até o clube de tiro e vice-versa. Manutenção técnica: Autoriza o transporte do armamento até um armeiro autorizado para reparos. Caça de controle ambiental: Específica para deslocamento com fins de manejo de fauna exótica, mediante autorização do IBAMA. Transferência de acervo: Necessária quando o CAC precisa transferir suas armas para um novo endereço registrado. Cada uma dessas finalidades possui períodos de validade distintos, que variam de 1 a 12 meses conforme o tipo de solicitação. Como emitir a GT? Para solicitar a Guia de Tráfego, o CAC deve atender a alguns pré-requisitos obrigatórios, como: Estar com o Certificado de Registro (CR) em situação regular. Possuir o CRAF da arma a ser transportada. Manter o endereço do acervo atualizado junto ao sistema do Exército. Apresentar comprovante de finalidade, como inscrição em competição ou licença ambiental. A solicitação pode ser feita de forma digital e a GT deve estar sempre disponível para apresentação em caso de fiscalização durante o trajeto. Regras e consequências para quem descumpre A legislação brasileira sobre transporte de armas é bastante rigorosa. O não cumprimento das normas pode gerar consequências sérias, como: Apreensão da arma e da munição Suspensão ou cancelamento do Certificado de Registro Sanções criminais, com base no Estatuto do Desarmamento Além disso, com base nas novas regras, fica terminantemente proibido o transporte de armas municiadas ou em condições de uso imediato. A infração dessa norma pode resultar na perda do CR e até em responsabilização criminal, incluindo pena de prisão. Conclusão A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), enfatiza que transportar armas de fogo de forma legal no Brasil requer atenção a detalhes e total conformidade com a legislação vigente. A Guia de Tráfego é o instrumento que garante o deslocamento seguro e regular do armamento por parte dos CACs. Antes de sair com sua arma, verifique se toda a documentação está válida, obedeça ao trajeto autorizado e mantenha o armamento desmuniciado. Respeitar as normas é o caminho para praticar o tiro esportivo com responsabilidade, evitando riscos e assegurando seus direitos. Para saber mais sobre transporte de armas, acesse: https://areacac.com.br/guia-de-trafego-para-armas-de-fogo-cac/ https://www.gov.br/pt-br/servicos/emitir-guia-de-transito-para-o-transporte-de-arma-de-fogo

Tiro esportivo com carabina de pressão: entenda os sistemas e regras

04 ABR 2025

As carabinas de pressão têm conquistado cada vez mais espaço entre os adeptos do tiro esportivo, oferecendo uma combinação atrativa de acessibilidade, eficiência e segurança. Seja para treinos técnicos, lazer ou participação em competições, essas armas longas se tornaram uma excelente opção, especialmente por dispensarem o uso de pólvora e apresentarem menor burocracia legal do que as armas de fogo convencionais. Seu funcionamento é baseado na compressão de ar ou gás, o que proporciona disparos mais silenciosos, limpos e com recuo reduzido — características ideais tanto para iniciantes quanto para atiradores mais experientes. Com boa variedade de modelos e calibres, as carabinas atendem a diferentes perfis e finalidades, garantindo uma experiência de tiro eficaz e controlada. Entendendo o funcionamento das carabinas O mecanismo por trás das carabinas de pressão é bastante direto: ao acionar o gatilho, a pressão acumulada em uma câmara é liberada, impulsionando o projétil — geralmente um chumbinho — em direção ao alvo. Esse processo é realizado por meio de sistemas que utilizam mola, gás ou ar comprimido. Como armas longas, as carabinas são apoiadas no ombro, o que proporciona maior firmeza na hora do disparo. Os calibres mais comuns no Brasil são 4,5 mm e 5,5 mm, que equilibram precisão e impacto. Também existem modelos em 6,35 mm, voltados a quem busca maior potência e alcance. Quatro tecnologias de propulsão com características únicas As carabinas de pressão podem variar bastante em desempenho e sensação de disparo, dependendo do sistema que utilizam. A seguir, conheça os quatro principais: Mola helicoidal: tradicional e bastante comum, funciona com o acionamento de uma mola metálica que se comprime a cada ciclo. É um modelo robusto e acessível, indicado para iniciantes. Contudo, gera mais vibração e recuo, o que pode dificultar a precisão em tiros de longa distância. Gás RAM (nitrogênio): evolução da mola convencional, esse sistema utiliza um pistão pressurizado com gás nitrogênio. Ele reduz o impacto e o ruído, proporcionando maior conforto, durabilidade e melhor desempenho geral. É uma excelente escolha para quem treina com frequência. CO2: utiliza cilindros descartáveis de gás carbônico e se destaca pela leveza e facilidade de uso. Não exige rearme manual, o que agrada a usuários recreativos. No entanto, sua autonomia é limitada pela carga do cilindro, e sua potência é inferior aos demais sistemas. PCP (Pre-Charged Pneumatic): sistema mais avançado entre os quatro. Conta com um reservatório de ar comprimido que oferece múltiplos disparos com altíssima precisão e quase nenhum recuo. É a escolha de atletas e atiradores profissionais, embora tenha custo mais elevado e exija bomba ou compressor para recarga. O que diz a legislação brasileira sobre carabinas de pressão As carabinas de pressão são regulamentadas por dispositivos como o Decreto nº 11.615/2023, atualizado em 2024 pelo Decreto nº 12.345. No Brasil, é permitido o uso e a posse de modelos com calibre de até 6,35 mm, acionados por mola, gás ou ar comprimido, sem necessidade de registro formal. Para armas com calibre superior, o enquadramento muda para uso restrito, o que exige autorização específica do Exército. Já os atiradores com Certificado de Registro (CR) podem, se desejarem, apostilar suas carabinas — especialmente aqueles que pretendem utilizá-las em competições oficiais. Apesar da maior liberdade para aquisição, é importante lembrar que a posse e o uso das carabinas de pressão ainda exigem responsabilidade, local apropriado e respeito às normas de segurança. Como escolher sua carabina de pressão A melhor carabina será aquela que atende ao seu objetivo de uso, à sua experiência como atirador e ao investimento que pretende fazer. Abaixo, algumas orientações para facilitar essa escolha: Para iniciantes, as carabinas com sistema de mola são uma ótima porta de entrada, devido ao custo mais acessível e fácil manutenção. Praticantes mais frequentes se beneficiarão do sistema Gás RAM, que oferece maior estabilidade e menor desgaste com o uso prolongado. Usuários que valorizam leveza e praticidade, principalmente em contextos recreativos, podem optar por modelos que utilizam CO2. Para quem busca alto desempenho competitivo, as carabinas PCP são imbatíveis em termos de precisão, controle e qualidade dos disparos. Além do tipo de propulsão, leve em consideração fatores como calibre, tipo de mira (aberta ou com luneta), peso do equipamento e ergonomia. Esses elementos impactam diretamente na adaptação da arma ao seu estilo e nas possibilidades de acerto em diferentes distâncias. Considerações finais A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), enfatiza que as carabinas de pressão representam uma excelente porta de entrada para o universo do tiro esportivo. Com uma ampla gama de modelos, tecnologias e preços, elas oferecem uma experiência de tiro confiável, acessível e legal para quem deseja começar a praticar ou evoluir na modalidade. Conhecer o funcionamento de cada sistema, respeitar a legislação e investir em boas práticas de segurança são passos fundamentais para aproveitar ao máximo o potencial desse equipamento. E o mais importante: com dedicação e treino constante, qualquer praticante pode desenvolver técnica, precisão e confiança no manuseio de sua carabina. Aproveite a oportunidade e venha conhecer os produtos da nossa loja!  Para saber mais sobre carabinas de pressão, acesse: https://blog.lazereaventura.com.br/carabinas-de-pressao-custo-beneficio/

O circuito internacional do tiro: os grandes eventos que movem o esporte

02 ABR 2025

O tiro esportivo é uma modalidade que exige mais do que habilidade com armas: é uma prática que combina técnica refinada, foco absoluto e controle emocional. Sua história nas competições internacionais remonta à primeira edição dos Jogos Olímpicos modernos, em 1896, quando já figurava como uma das principais atrações do evento. Com o passar das décadas, o tiro esportivo ganhou ainda mais destaque, incorporando novas provas e conquistando um calendário robusto de eventos de alto nível. Atualmente, atletas do mundo inteiro participam de uma variedade de torneios internacionais, que abrangem desde disputas olímpicas até campeonatos regionais e voltados para jovens promessas. Boa parte dessas competições é organizada sob a chancela da International Shooting Sport Federation (ISSF), responsável por padronizar as regras e coordenar o desenvolvimento global do esporte. Conheça os principais torneios do circuito internacional de tiro esportivo, neste artigo da loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), feito especialmente para você!   Jogos Olímpicos: o topo da carreira de um atirador esportivo Os Jogos Olímpicos representam o ápice de qualquer trajetória esportiva, e no tiro não é diferente. Desde a primeira edição, em Atenas-1896, a modalidade faz parte do programa olímpico. Hoje, são 15 provas oficiais, divididas entre pistola, rifle e tiro ao prato, com disputas masculinas, femininas e mistas. O ambiente olímpico é altamente competitivo, com a participação de atletas que já brilharam em Copas do Mundo e Campeonatos Mundiais. Conquistar uma vaga nos Jogos é uma meta que consagra carreiras e impulsiona o prestígio do esporte perante o público geral. Campeonato Mundial da ISSF: o maior palco fora das Olimpíadas O Campeonato Mundial da ISSF é considerado o evento mais importante do calendário do tiro esportivo, excetuando-se os Jogos Olímpicos. Organizado desde 1907 e realizado a cada quatro anos, ele oferece um número ainda maior de provas do que as Olimpíadas, incluindo modalidades que não fazem parte do programa olímpico, como: Rifle 300 metros Pistola 50 metros Alvo móvel (10m e 50m) Target Sprint – competição que mistura corrida com tiro Esse evento também se destaca por incluir provas para atletas juniores, promovendo o surgimento de novos talentos. Em 2025, o Mundial será realizado em duas cidades: Malakasa, na Grécia, sediará as disputas de espingarda, e o Cairo, no Egito, receberá as competições de rifle e pistola. Será a primeira vez que a Grécia sedia o evento, enquanto o Cairo retorna como anfitrião após o sucesso de 2022. Copa do Mundo da ISSF: a jornada dos melhores do mundo A Copa do Mundo da ISSF é um circuito anual que reúne os melhores atiradores do planeta em várias etapas ao redor do globo. O objetivo é somar pontos e garantir uma vaga na final da Copa do Mundo, evento reservado aos atletas mais bem colocados ao longo da temporada. Em 2025, o circuito contará com etapas em: Buenos Aires (Argentina) Lima (Peru) Munique (Alemanha) Ningbo (China) Na categoria de tiro ao prato (Shotgun), os torneios serão realizados em: Nicósia (Chipre) Lonato del Garda (Itália) Ainda sem local e data definidos, a final da Copa do Mundo promete ser o grande encerramento da temporada, reunindo os melhores atletas em disputas de altíssimo nível. Campeonatos Regionais: destaques da Europa e da Ásia Além dos grandes eventos da ISSF, os campeonatos regionais são importantes no cenário competitivo. O Campeonato Europeu de Tiro Esportivo é um dos mais tradicionais do calendário, com provas como rifle 300m, pistola 50m e tiro ao prato. A edição de 2025 ocorrerá em Chateauroux, na França, entre julho e agosto. No continente asiático, o Campeonato Asiático será realizado em agosto, em Shymkent, no Cazaquistão. Ambos os torneios são fundamentais para o ranqueamento olímpico e para a revelação de novos talentos no esporte. Copa do Mundo Júnior: onde nascem os futuros campeões Com foco no desenvolvimento das categorias de base, a ISSF promove a Copa do Mundo Júnior, voltada exclusivamente a jovens atletas. O torneio de 2025 será realizado de 19 a 27 de maio, em Suhl, Alemanha. Este evento é essencial para que jovens promessas tenham contato com o cenário internacional e iniciem sua trajetória rumo às grandes competições adultas. Além da experiência técnica, a Copa Júnior proporciona visibilidade e amadurecimento competitivo. ISSF Grand Prix e Target Sprint: inovação e diversidade Para manter o esporte dinâmico e acessível, a ISSF também organiza eventos complementares. O ISSF Grand Prix oferece disputas nas modalidades de Ar 10m, com pistola e carabina, funcionando como mais uma oportunidade para atletas de alto nível competirem. Outra iniciativa interessante é o Target Sprint, que combina corrida e tiro com carabina de ar. Criada em 2013, essa modalidade busca atrair novos públicos, unindo resistência física e precisão em uma prova cheia de adrenalina. Por que esses torneios são tão importantes? Competições internacionais são muito mais do que disputas por medalhas: são a base para o crescimento do tiro esportivo. Elas: Valorizam a excelência técnica e a disciplina dos atletas Revelam novos talentos em âmbito global Aumentam o investimento no esporte e incentivam inovação Ampliam o alcance da modalidade junto ao grande público Graças ao trabalho da ISSF e das federações regionais, o esporte continua crescendo e alcançando novos patamares. Conclusão O tiro esportivo é uma modalidade de alto desempenho que encontra nas competições internacionais o ambiente ideal para sua evolução. De torneios olímpicos a eventos juniores, passando por mundiais e campeonatos regionais, essas disputas moldam o presente e o futuro do esporte. Em 2025, o calendário está repleto de eventos que prometem emoção, desempenho técnico elevado e a ascensão de novos talentos. Para atletas e fãs, cada competição é uma nova oportunidade de viver o melhor que o tiro esportivo tem a oferecer. Para saber mais sobre competições internacionais de tiro esportivo, acesse: https://www.cbte.org.br/calendario/2025/?area=&tipo=&ranking= https://www-issf--sports-org.translate.goog/news/4530?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt&_x_tr_pto=sge&_x_tr_hist=true

Precisão feminina: o crescimento das mulheres no tiro esportivo

31 MAR 2025

Durante muito tempo, o tiro esportivo esteve atrelado à imagem masculina — uma atividade dominada por homens, com pouco espaço para a participação feminina. Mas esse cenário mudou, e continua mudando com intensidade. Cada vez mais mulheres estão assumindo seu lugar nas linhas de tiro, não apenas como praticantes, mas como protagonistas, técnicas, instrutoras e campeãs. Se antes a presença feminina no esporte do tiro era vista como exceção, hoje ela representa uma realidade sólida e crescente. Com habilidade, foco e determinação, as mulheres estão deixando uma marca definitiva no esporte. Conheça mais sobre essa trajetória particular neste artigo especial da loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), feito especialmente para você!  Um caminho de conquistas e persistência Embora o tiro esportivo seja uma modalidade centenária nas Olimpíadas, a jornada feminina para conquistar espaço dentro desse universo foi longa. A estreia das mulheres só aconteceu em 1968, nos Jogos da Cidade do México, competindo diretamente contra os homens. As categorias exclusivamente femininas vieram apenas em 1984, nos Jogos de Los Angeles. A evolução foi lenta, mas contínua. Margaret Murdock, por exemplo, entrou para a história ao conquistar a primeira medalha olímpica feminina no tiro, em 1976, em Montreal. Sua participação não apenas quebrou barreiras, mas também serviu como farol para futuras gerações. Hoje, o tiro olímpico conta com categorias masculinas, femininas e mistas, e segue sendo um dos esportes com maior atenção à igualdade de gênero entre suas modalidades. Crescimento real, visível nos clubes e nas competições Nos últimos anos, clubes e federações brasileiras passaram a registrar um aumento constante no número de mulheres praticando tiro esportivo. Esse crescimento se reflete não apenas em estatísticas, mas também na presença de atletas em campeonatos e na ocupação de espaços de protagonismo dentro das entidades esportivas. A LINADE (Liga Nacional dos Atiradores Desportivos) já conta com mais de 5 mil mulheres registradas em seu quadro. Só em 2025, mais de 600 atiradoras participaram das principais competições nacionais, como a Copa Brasil e o Campeonato Nacional. Esse avanço também se reflete no mercado: equipamentos, roupas e acessórios estão sendo redesenhados para atender ao público feminino, com adaptações que levam em conta ergonomia, tamanho e conforto. Habilidades femininas que fazem diferença no tiro esportivo O tiro esportivo exige um conjunto de competências técnicas e mentais — e muitas dessas habilidades são naturalmente presentes ou desenvolvidas com grande eficácia pelas mulheres. Alguns fatores que se destacam: Estabilidade emocional: manter a calma é fundamental em situações de pressão, e muitas mulheres demonstram excelente controle emocional. Foco apurado: a concentração exigida em cada disparo é algo que muitas atiradoras treinam com precisão e excelência. Consciência corporal: manter a postura correta e o controle muscular é essencial, especialmente em modalidades como carabina e pistola. Essas habilidades não são teóricas e se traduzem em conquistas. Nomes como Ana Luiza Ferrão, medalhista de ouro no Pan de 2011, e Rosane Ewald, com ampla experiência internacional, são exemplos claros do potencial feminino no esporte. Tiro esportivo como ferramenta de crescimento e autoconfiança Mais do que competir, muitas mulheres relatam que o tiro esportivo transformou suas vidas. A prática regular desenvolve não apenas disciplina e técnica, mas também autoconfiança, foco e uma sensação de empoderamento real. Além disso, o ambiente esportivo favorece a socialização, o aprendizado contínuo e o desenvolvimento de habilidades mentais e emocionais — úteis dentro e fora das competições. Entre os benefícios apontados por praticantes: Maior sensação de segurança pessoal; Redução do estresse e da ansiedade; Fortalecimento da autoestima; Superação de limites internos e externos. Obstáculos ainda existem, mas a mudança é irreversível Mesmo com todos os avanços, ainda há desafios. Algumas mulheres enfrentam preconceito velado, resistência em ambientes dominados por homens ou a simples falta de incentivo. Ainda assim, os dados mostram que o progresso é real — e não há sinais de desaceleração. Hoje, mulheres já ocupam cargos de gestão em clubes e federações, ministram cursos, representam o Brasil internacionalmente e se tornam referência para outras que desejam entrar no esporte. Essa visibilidade gera um ciclo virtuoso: quanto mais mulheres se destacam, mais outras se inspiram e seguem o mesmo caminho. Conclusão: um novo capítulo do tiro esportivo O tiro esportivo deixou de ser um território exclusivamente masculino. Com precisão, talento e determinação, as mulheres estão redefinindo a história do esporte. Cada participação, cada medalha, cada nova integrante que chega a um clube de tiro reforça uma mensagem poderosa: o lugar da mulher também é no esporte, também é nas competições, também é na linha de tiro. A tendência é clara — o número de atiradoras vai continuar crescendo. E com ele, cresce também o reconhecimento, o respeito e a admiração por quem transforma esforço em conquista, dentro e fora dos alvos. Para saber mais sobre mulheres no tiro esportivo, acesse: https://www.linade.com.br/mulheres-no-tiro-esportivo-um-exemplo-de-superacao-e-determinacao/

Calibres explicados: tudo o que você precisa saber sobre munições

28 MAR 2025

Ao mergulhar no universo das armas de fogo, um dos primeiros conceitos que se deve dominar é o de calibre de munição. Apesar de amplamente utilizado, o termo costuma ser mal compreendido fora dos círculos de atiradores esportivos, caçadores e profissionais da segurança.  Saber o que define um calibre, como ele é classificado e quais são suas implicações práticas é essencial para escolher corretamente uma arma e utilizá-la de forma segura e eficaz. O calibre está diretamente ligado ao diâmetro interno do cano da arma, bem como ao diâmetro do projétil que ela dispara. Essa medida pode parecer simples à primeira vista, mas envolve sistemas de classificação distintos, variações entre modelos e influência direta em aspectos como recuo, precisão, capacidade de munição e potência. O que significa “calibre”, na prática? De modo geral, o calibre corresponde à largura do cano da arma, medida entre os sulcos internos. Pode ser expresso em milímetros (mm), como no sistema métrico, ou em frações de polegada, no sistema anglo-americano. Assim, um calibre 9mm indica um cano com aproximadamente 9 milímetros de diâmetro, enquanto um .45 representa 0,45 polegada. Na prática, calibres maiores costumam oferecer mais energia no impacto, mas também tendem a gerar maior recuo e a limitar o número de munições que cabem no carregador. Já calibres menores permitem tiros mais controlados e maior capacidade de disparo, mas podem ter menos poder de parada. Calibre nominal e real: entenda a diferença O que muitos não percebem é que o número estampado na caixa de munição pode não refletir exatamente a medida do projétil. Isso acontece porque há dois conceitos distintos: Calibre real: é a medida precisa do diâmetro do cano, que pode variar conforme o ponto em que é feita a medição — nos cheios ou nos sulcos do raiamento, por exemplo. Calibre nominal: é a denominação comercial padronizada da munição, que nem sempre corresponde exatamente à medida física do projétil. Essa padronização é definida por entidades como a SAAMI (Sports Arms and Ammunition Manufacturers' Institute), nos EUA. Por isso, calibres com nomes parecidos podem ter comportamentos bem diferentes — o que reforça a importância de conhecer bem cada tipo de munição antes de utilizá-la. Sistemas de medição de calibres As diferentes origens dos armamentos levaram à criação de três sistemas principais de classificação de calibres, cada um com suas convenções próprias: Sistema métrico: predominante na Europa e no Brasil, expressa o calibre em milímetros. Exemplos incluem o 9mm Luger (9x19mm) e o 5,56x45mm. Sistema inglês: usa frações de polegada e nomes compostos, como o .375 H&H Magnum. Sistema americano: adota centésimos de polegada e siglas específicas, como o .45 ACP, .40 S&W e .38 Special. Entender esses sistemas ajuda a navegar pelas vastas opções do mercado de munições e a identificar com precisão o cartucho adequado para cada arma. Famílias de calibres: o que elas representam Apesar da variedade de nomes, muitas munições fazem parte de famílias de calibres, agrupadas com base no mesmo diâmetro base do projétil. A diferença entre elas está no tamanho do estojo, na quantidade de pólvora, na pressão gerada e na finalidade de uso. Alguns exemplos de famílias amplamente utilizadas: Família .22 (5,5mm): engloba o .22 Short, .22 LR, .22 Magnum e .22 Hornet. Munições de baixo custo e recuo, ideais para treino, tiro esportivo e controle de pragas. Família .30 (7,62mm): inclui 7,62x39mm, 7,62x51mm (.308 Winchester) e o famoso .30-06 Springfield. Bastante usados em rifles militares e armas de caça de médio e grande porte. Família .38 (9mm): abrange calibres como .38 Special, .357 Magnum, 9mm Parabellum (9x19mm) e .357 SIG. Versáteis, são comuns em pistolas e revólveres. Família .50 (12,7mm): representa os calibres de maior potência entre os citados, como o .50 AE (utilizado na Desert Eagle) e o .50 BMG, empregado em metralhadoras e rifles antimaterial. Como o calibre influencia o desempenho? A escolha do calibre interfere diretamente em quatro aspectos fundamentais no comportamento da arma: Potência: calibres maiores, como o .308 ou o .50 BMG, oferecem maior energia de impacto. Já calibres como o .22 LR são mais leves, mas ideais para precisão em curtas distâncias. Recuo: quanto maior a energia gerada, mais recuo a arma terá. Isso afeta o conforto no disparo e a cadência de tiros. Precisão: calibres menores e mais rápidos, como o 5,56x45mm, tendem a ter maior precisão em longas distâncias. Capacidade de munição: cartuchos menores ocupam menos espaço, permitindo carregadores com maior capacidade — uma vantagem em contextos defensivos ou esportivos. Calibres de uso restrito no Brasil A legislação brasileira é clara ao estabelecer limites sobre quais calibres são permitidos ao cidadão comum e quais são restritos ao uso de forças armadas, policiais e CACs, mediante autorização. São considerados restritos os calibres com energia cinética superior a 407 joules, como o 9mm, .40 S&W e .357 Magnum, no caso de armas curtas. Para armas longas, o limite é de 1.620 joules, o que inclui calibres como o .308 Winchester e o .223 Remington. Também são restritas as munições perfurantes, incendiárias e explosivas, bem como cartuchos para espingardas acima do calibre 12 ou em modelos semiautomáticos. O acesso a esses cartuchos depende de registro no Exército e cumprimento de diversas exigências técnicas e legais. Conclusão Conhecer os diferentes calibres de munição é parte indispensável da formação de qualquer atirador consciente. Muito além de números gravados na lateral de um cartucho, o calibre define como a arma vai se comportar, para que tipo de uso ela é indicada e quais são os limites legais para sua aquisição. Seja para defesa pessoal, tiro esportivo, caça ou atividade profissional, a escolha correta do calibre influencia diretamente na segurança, na eficiência e na experiência do usuário. Por isso, buscar informação, treinamento e respeitar a legislação são atitudes indispensáveis para quem lida com armas de fogo de forma responsável. Aproveite a oportunidade e venha conhecer as munições da loja Parceria Armas, de Alegrete (RS)!  Para saber mais sobre calibres de munições, acesse: https://infoarmas.com.br/entendendo-as-familias-de-calibres/ https://legalmentearmado.com.br/blog/legislacao/calibres-permitidos-restritos

Além do disparo: o papel dos acessórios no tiro esportivo

26 MAR 2025

No tiro esportivo, engana-se quem pensa que tudo gira apenas em torno da arma e da pontaria. A prática, marcada por técnica, disciplina e concentração, depende de um conjunto de fatores — e entre eles, os acessórios ocupam uma posição estratégica. De itens de proteção pessoal a instrumentos de precisão, de equipamentos de manutenção a roupas especializadas, cada detalhe influencia o desempenho e a segurança do atirador. O universo dos acessórios para tiro esportivo é vasto, e compreendê-lo é essencial tanto para iniciantes quanto para praticantes experientes. Afinal, é nesse conjunto de ferramentas que se encontra o suporte necessário para alcançar consistência, proteção e evolução dentro da modalidade. Segurança além da pontaria Antes mesmo de falar em mira, agrupamento ou disparo, é preciso reforçar o princípio mais básico do tiro: a segurança. E nesse aspecto, dois acessórios são absolutamente indispensáveis: os óculos de proteção e os protetores auriculares. No ambiente de tiro, seja em estandes fechados ou em áreas abertas, há sempre o risco de partículas, fragmentos de chumbo, resíduos de pólvora ou gases atingirem os olhos. Os óculos de proteção, feitos geralmente de policarbonato resistente, atuam como uma barreira indispensável contra esses perigos — além de reduzirem a fadiga visual em treinos prolongados. Já a audição é exposta a níveis extremos de ruído durante os disparos. Sem proteção adequada, o risco de perda auditiva é real e permanente. Por isso, abafadores auriculares e protetores de inserção (intra-auriculares) são itens obrigatórios. Modelos com cancelamento ativo de ruído ainda oferecem comunicação e conforto em níveis superiores. Mobilidade, cuidado e conservação Outro aspecto pouco valorizado por iniciantes, mas essencial à rotina do atirador, é o transporte e armazenamento do armamento. Armas de fogo e seus componentes são sensíveis a impactos, poeira, umidade e variações de temperatura. Para protegê-los, o uso de cases rígidos, maletas acolchoadas ou bolsas táticas especializadas é altamente recomendado. Além de segurança física, esses acessórios garantem praticidade para deslocamentos, respeitando normas de transporte e preservando o funcionamento do equipamento. Para armazenamento em casa ou clubes, o ideal são cofres e armários específicos para armas, que asseguram a guarda adequada do armamento, respeitando normas legais e prevenindo acessos indevidos. Manutenção: uma prática de rotina Manter a arma em perfeito funcionamento é uma responsabilidade contínua. Cada disparo gera resíduos que, se acumulados, afetam a precisão e aumentam o risco de falhas. A limpeza regular é fundamental — e para isso, os kits de manutenção são aliados indispensáveis. Esses kits geralmente incluem hastes, escovas metálicas e de nylon, flanelas, óleo lubrificante e solventes especiais. Com esses itens, o atirador realiza a higienização do cano, câmara, carregadores e partes móveis, preservando a integridade do armamento. Uma arma limpa dispara com mais segurança, mais precisão e por muito mais tempo. Equipamentos que ampliam a precisão No tiro esportivo, o caminho da bala até o alvo envolve mais do que apertar o gatilho. A precisão é afetada por múltiplos fatores — distância, vento, iluminação, postura — e, para lidar com essas variáveis, o atirador conta com o suporte de acessórios de pontaria e estabilização. As miras ópticas e lunetas são fundamentais para atiradores de precisão. Com ajustes de zoom, paralaxe e correção de vento e elevação, esses dispositivos permitem ao atirador alinhar o disparo com o alvo com extrema exatidão. Modelos de alta qualidade garantem clareza de imagem, resposta rápida a ajustes e resistência a impacto e intempéries. Em tiros mais longos ou em modalidades como carabina, o uso de bipés, suportes, sacos de areia ou almofadas de apoio ajuda a estabilizar a arma, reduzindo vibrações e garantindo uma sequência de disparos com agrupamento mais fechado. Alvos que ensinam e evoluem O treino constante é o segredo da melhoria no tiro esportivo. Mas sem alvos apropriados, essa prática perde eficiência. Alvos impressos com marcações específicas ajudam o atirador a identificar padrões, corrigir falhas e medir progresso. Já os alvos metálicos proporcionam resposta sonora instantânea ao impacto, tornando o treino mais dinâmico. Para ambientes controlados, os alvos reutilizáveis oferecem economia e praticidade. Já os alvos eletrônicos, cada vez mais populares, permitem medir com exatidão os pontos de impacto e fornecem relatórios sobre desempenho, tempo de reação e dispersão dos tiros — uma ferramenta valiosa para quem busca alto rendimento. Vestuário e acessórios pessoais O corpo também precisa estar equipado para o tiro. Roupas desconfortáveis, que limitam os movimentos ou acumulam suor, podem interferir na postura e no rendimento. Por isso, a recomendação é o uso de roupas técnicas, que ofereçam leveza, flexibilidade e resistência. Luvas especiais auxiliam no controle do recuo e na firmeza da empunhadura. Já os cintos táticos, comuns no tiro prático (IPSC), permitem que o atirador leve consigo coldres, porta-carregadores e acessórios, garantindo agilidade e organização. Esses cintos, ajustáveis e ergonômicos, fazem a diferença em provas cronometradas e em movimentações intensas. Investimento que retorna em segurança e desempenho Ao somar todos esses elementos — segurança, transporte, manutenção, precisão, conforto — fica evidente que os acessórios são mais do que meros complementos. Eles são parte do sistema que sustenta a prática do tiro esportivo com qualidade e segurança. Escolher bem esses itens não apenas melhora o desempenho do atirador, mas também aumenta a longevidade dos equipamentos, reduz riscos e proporciona uma experiência mais completa e profissional. Acessórios mal escolhidos ou de baixa qualidade podem causar falhas técnicas, desconforto ou até acidentes. Conclusão O mundo do tiro esportivo vai muito além da escolha da arma: os acessórios que acompanham o atirador — desde os óculos de proteção até a luneta de precisão — definem a base para uma prática eficiente, segura e prazerosa. Investir nos equipamentos certos é investir em evolução pessoal, desempenho técnico e respeito ao esporte. Quem entende a importância desses detalhes está sempre um passo à frente, seja na linha de tiro, em treinos ou nas competições. E para quem leva o tiro a sério, cada acessório é um aliado silencioso na construção de resultados. Aproveite a oportunidade e venha conhecer os produtos da loja Parceria Armas, de Alegrete (RS)!  Para saber mais sobre acessórios essenciais para a prática do tiro esportivo, acesse:  https://blog.invictus.com.br/equipamentos-para-clube-de-tiro-um-guia-completo/ https://tacticalplace.com.br/blogs/informacoes-relevantes/conheca-os-equipamentos-necesarios-para-a-pratica-de-tiro-esportivo

Cuidados com armas de fogo: limpeza e manutenção para máximo desempenho

24 MAR 2025

Garantir o funcionamento seguro e eficaz de uma arma de fogo depende diretamente da sua manutenção periódica. Além de contribuir para a durabilidade do equipamento, esse cuidado previne falhas e preserva o desempenho ideal da arma, seja para uso esportivo, profissional ou defensivo. Neste artigo da loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), feito especialmente para você, reunimos orientações completas para quem deseja manter sua arma em perfeito estado, desde a desmontagem correta até os cuidados com lubrificação e armazenamento. A relevância da manutenção constante Quando a manutenção é negligenciada, a confiabilidade da arma entra em risco. O acúmulo de resíduos de pólvora, poeira e umidade favorece o surgimento de ferrugem, prejudica componentes internos e pode ocasionar falhas de disparo ou travamentos. Esses problemas, além de comprometerem a segurança, reduzem a vida útil do armamento. A manutenção regular, por outro lado, assegura um funcionamento preciso e confiável, minimizando riscos e mantendo a arma pronta para qualquer situação. Etapas essenciais de limpeza e manutenção 1. Verificação de segurança Toda limpeza deve começar com a confirmação de que a arma está descarregada. Retire o carregador, esvazie a câmara e faça uma inspeção visual e tátil para garantir que não há munição presente. 2. Desmontagem da arma A maioria dos modelos modernos permite uma desmontagem simples, sem ferramentas específicas. O ideal é consultar o manual do fabricante para seguir o procedimento correto, evitando erros que possam danificar peças sensíveis. 3. Remoção de resíduos acumulados Use escovas adequadas para o calibre da arma e produtos específicos para a limpeza de armas de fogo. Remova completamente sujeira, umidade e resíduos de disparos, evitando o uso de materiais abrasivos que podem comprometer os componentes internos. 4. Aplicação de solventes e óleo lubrificante Solventes ajudam a dissolver resíduos metálicos e de pólvora. Após a limpeza, aplique uma fina camada de óleo lubrificante nas partes móveis da arma. O excesso de óleo deve ser evitado, pois pode atrair poeira e afetar o funcionamento. 5. Remontagem e checagem funcional Com a limpeza concluída, monte novamente a arma seguindo a ordem correta. Em seguida, realize um teste para verificar se os mecanismos estão operando normalmente, garantindo que a arma esteja pronta para o uso. Dicas extras para preservar sua arma Cuidado com o excesso de óleo: Lubrificação exagerada pode reter sujeira e interferir no funcionamento. Armazenamento adequado: Guarde a arma em local seco e ventilado. O uso de sílica ou dessecantes ajuda a manter a umidade sob controle. Inspeções mesmo sem uso: Mesmo que a arma fique guardada, faça limpezas periódicas para evitar acúmulo de sujeiras e corrosão. Quando fazer a manutenção? A frequência ideal varia conforme o uso. Armas utilizadas frequentemente devem ser limpas logo após cada sessão de tiro. Já as que permanecem guardadas por longos períodos devem passar por uma revisão a cada dois meses, mesmo sem uso, para evitar danos causados por umidade e poeira. Considerações finais A manutenção de uma arma de fogo não deve ser encarada como uma simples obrigação, mas sim como uma prática fundamental de responsabilidade. Ao manter o equipamento limpo, lubrificado e corretamente armazenado, o proprietário garante um armamento seguro, eficiente e durável. Esses cuidados são indispensáveis para quem valoriza a segurança, a performance e a longevidade da arma — seja no esporte, no trabalho ou na proteção pessoal. Aproveite a oportunidade e venha conhecer os produtos da loja Parceria Armas.  Para saber mais sobre manutenção e limpeza adequada de armas, acesse:  https://infoarmas.com.br/boas-praticas-na-manutencao-da-arma-de-fogo/ https://wtm.inf.br/armas-de-fogo/como-voce-cuida-da-sua-arma/

Armazenamento de armas: guia completo para segurança e conformidade legal

21 MAR 2025

Possuir uma arma de fogo exige não apenas conhecimento e habilidade, mas também responsabilidade. Entre os aspectos mais críticos dessa posse está a forma como as armas são armazenadas. Um armazenamento inadequado pode resultar em acidentes, acessos indevidos e até problemas legais. Para garantir segurança, preservar o equipamento e cumprir as exigências da legislação, é essencial seguir boas práticas na guarda de armamentos e munições. Este guia da loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), feito especialmente para você, apresenta as melhores estratégias para manter suas armas protegidas, evitando riscos e garantindo a tranquilidade de todos ao seu redor. Por que armazenar armas corretamente é essencial? Ter um local seguro para guardar armas de fogo não é apenas uma recomendação – é uma necessidade. Algumas razões que tornam essa prática indispensável incluem: Prevenção de acidentes – O acesso de crianças e pessoas inexperientes a uma arma mal armazenada pode resultar em disparos acidentais, colocando vidas em risco. Proteção contra furtos – Armas de fogo são alvos de criminosos e podem ser utilizadas em atividades ilegais caso não estejam devidamente protegidas. Conservação do equipamento – Um armazenamento inadequado pode expor a arma à umidade, poeira e corrosão, comprometendo seu funcionamento. Cumprimento da legislação – A legislação brasileira impõe regras rígidas sobre a guarda de armas, e seu descumprimento pode levar à apreensão do armamento e sanções legais. Diante desses fatores, investir em métodos de armazenamento seguros é uma obrigação para qualquer proprietário responsável. Como armazenar armas de forma segura? 1. Escolha um local apropriado A primeira medida de segurança é definir um local seguro e discreto para armazenar suas armas. Esse ambiente deve ser protegido contra umidade e variações de temperatura, evitando danos ao equipamento. Além disso, o acesso deve ser restrito apenas ao proprietário e às pessoas autorizadas. Evite guardar armas em locais expostos, como gavetas, estantes ou armários comuns. O ideal é utilizar um cofre de segurança, que dificulta qualquer tentativa de acesso indevido. 2. Cofres e sistemas de travamento O uso de cofres específicos para armamento é a forma mais eficaz de evitar acessos não autorizados. Existem diversos modelos disponíveis, incluindo opções com chave, senha digital e biometria. Critérios para escolher um bom cofre: Fabricado em aço reforçado para maior resistência. Espaço suficiente para armazenar armas e munições. Sistema de fechamento seguro (chave, senha ou biometria). Vedação adequada para evitar umidade e corrosão.  Fixação no local para impedir remoção indevida. Além dos cofres, o uso de travas de gatilho é recomendado como uma camada extra de segurança, impedindo o acionamento acidental da arma. 3. Armazenamento separado da munição Nunca mantenha armas carregadas dentro de casa. O ideal é armazenar munições em um compartimento separado e igualmente seguro. Dessa forma, mesmo que alguém consiga acessar a arma, ela não poderá ser usada imediatamente. 4. Medidas complementares de proteção Para reforçar ainda mais a segurança, algumas práticas adicionais podem ser adotadas: Instalação de sistemas de monitoramento – Câmeras de segurança e alarmes ajudam a inibir furtos e invasões. Uso de cases rígidos para transporte – Armas devem ser levadas de um local para outro apenas dentro de maletas adequadas. Educação e conscientização – Todos na residência devem estar cientes da importância de não manipular armas sem autorização. Combinando essas medidas, o armazenamento se torna muito mais seguro e eficiente. Legislação sobre guarda de armas no Brasil A posse e o armazenamento de armas no Brasil são regulamentados por normas rígidas. Para os integrantes da categoria CAC (Colecionadores, Atiradores e Caçadores), a Portaria nº 166/2023 do Exército Brasileiro estabelece diretrizes específicas: Armas devem ser guardadas desmuniciadas em cofres metálicos reforçados. O local de armazenamento deve ter estrutura segura, como paredes e teto de alvenaria. Os cofres precisam contar com trancas reforçadas e fixação adequada. Descumprir essas exigências pode resultar em penalidades severas, incluindo multa, apreensão das armas e cancelamento do registro. Conclusão O armazenamento correto de armas de fogo é um dever inegociável de qualquer proprietário. Além de prevenir acidentes e impedir acessos indevidos, essa prática assegura a conservação do armamento e evita problemas com a legislação. Resumo das melhores práticas para um armazenamento seguro: Use cofres específicos para armas, garantindo máxima proteção. Separe as munições para evitar uso indevido e aumentar a segurança. Aplique medidas adicionais, como travas de gatilho e sistemas de monitoramento. Conheça e siga as normas legais para evitar penalidades. Ao adotar essas precauções, o proprietário protege não apenas seu equipamento, mas também sua família e sua própria responsabilidade como detentor de um armamento. Para saber mais sobre guarda e armazenamento seguro de armas, acesse:  https://legalmentearmado.com.br/blog/como-guardar-as-armas-de-maneira-segura-em-casa https://www.casadocofre.com/6-dicas-para-guardar-seu-armamento-de-forma-adequada-e-segura/

Caça no Brasil: regras, permissões e impactos ambientais

19 MAR 2025

A caça é um tema polêmico e uma prática altamente regulamentada no Brasil. Diferentemente de outros países onde a caça pode ser permitida para fins esportivos ou comerciais, a legislação brasileira impõe restrições rígidas, autorizando  apenas em situações excepcionais e de subsistência. A seguir, neste artigo da loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), feito especialmente para você, abordamos os aspectos mais relevantes da regulamentação, os requisitos para obter permissão e os impactos ambientais e econômicos da caça legalizada. A regulamentação da caça no Brasil A prática da caça no Brasil é regida por normas ambientais e de segurança pública que buscam proteger a biodiversidade e evitar o uso indevido de armas de fogo. Atualmente, a legislação permite apenas dois tipos de caça: Caça Excepcional – Permitida para o controle de espécies invasoras, que ameaçam o ecossistema e a produção agropecuária. Caça de Subsistência – Autorizada para moradores rurais que dependem da caça para alimentação. A caça recreativa e comercial segue proibida, sendo considerada crime ambiental. Caça excepcional: o controle de espécies invasoras A caça excepcional é uma ferramenta de manejo ambiental utilizada para controlar populações de espécies exóticas que causam danos ao meio ambiente e à economia. O maior exemplo no Brasil é o javali-europeu (Sus scrofa), responsável por destruição de lavouras e transmissão de doenças para criações suínas. Critérios para obter autorização Para caçar javalis ou outras espécies invasoras, o caçador deve seguir regras estabelecidas pelo Decreto nº 11.615/2023: Autorização do Ibama atestando a necessidade do controle. Definição do perímetro de caça, delimitando a área permitida. Consentimento formal do proprietário da terra, com registro em cartório. Registro no Exército Brasileiro, caso utilize armamento controlado. Limite de armamento, permitindo até seis armas, sendo duas de uso restrito, e máximo de 500 munições por ano por arma. O descumprimento das normas pode resultar em penalidades legais, incluindo multa e apreensão das armas. Caça de subsistência: quem pode praticar? Diferente da caça excepcional, a caça de subsistência é voltada para moradores de áreas rurais isoladas que dependem dessa atividade para obter alimento. Requisitos para autorização Para praticar essa modalidade de caça, o interessado deve atender às seguintes condições: Ter residência fixa em área rural Ter mais de 25 anos Não possuir antecedentes criminais Além disso, só podem ser utilizadas armas de tiro simples, com alma lisa e calibre máximo de 16. Qualquer outro tipo de armamento ou munição é proibido para essa atividade. Outro ponto importante é a Guia de Tráfego Especial (GTE), documento obrigatório para transportar a arma e que deve estar sempre acompanhado da autorização de abate emitida pelo Ibama. Javali no Brasil: um desafio ambiental e econômico A expansão descontrolada dos javalis-europeus no Brasil se tornou um problema grave para a agricultura e a fauna nativa. Esses animais são altamente adaptáveis e podem destruir lavouras, atacar rebanhos e competir por recursos com espécies locais. Diante disso, a caça controlada de javalis é uma medida necessária para conter a população da espécie e minimizar os impactos negativos. No entanto, as normas recentes impuseram novas exigências para a obtenção da autorização de caça, incluindo: Registro em cartório da autorização do proprietário do terreno Cadastro obrigatório no Cadastro Ambiental Rural (CAR) Comprovação de vacinação e atestado de saúde de cães utilizados na caça Redução do prazo de validade do registro de caçadores de 10 para 3 anos Embora essas novas regras visem aumentar o controle sobre a atividade, muitos produtores rurais reclamam da burocracia excessiva, que pode dificultar a contenção eficaz da espécie. Impacto da caça no meio ambiente e na agricultura A caça, quando realizada de forma regulamentada, pode ter efeitos positivos para o meio ambiente e a economia rural. O controle de espécies invasoras evita: Danos a plantações e pastagens Transmissão de doenças para criações domésticas Desequilíbrio ecológico causado por superpopulação Por outro lado, a caça descontrolada pode ameaçar espécies nativas e comprometer a conservação da biodiversidade. Por isso, a legislação brasileira busca um equilíbrio entre controle populacional e preservação ambiental. Conclusão A caça no Brasil é restrita e regulamentada, sendo permitida apenas em casos excepcionais e para subsistência. As novas regras para controle de javalis trouxeram mudanças significativas, tornando o processo mais burocrático. Apesar disso, a prática continua sendo essencial para minimizar prejuízos agrícolas e proteger o meio ambiente. O cumprimento das normas é fundamental para garantir que a atividade seja realizada de forma legal e segura, evitando punições e contribuindo para o manejo responsável da fauna. Para saber mais sobre caça no Brasil, acesse: https://advambiental.com.br/artigo/caca-e-manejo-de-javali-javaporco/ https://legalmentearmado.com.br/blog/principais-duvidas-sobre-a-caca-de-javali

Das primeiras medalhas ao cenário atual: Brasil no tiro esportivo olímpico

17 MAR 2025

O tiro esportivo é uma das competições mais antigas dos Jogos Olímpicos, presente desde a primeira edição da Era Moderna, em 1896. Com exceção de dois eventos (1904 e 1928), a modalidade sempre fez parte do programa olímpico, passando por diversas evoluções, tanto nas regras quanto na inclusão de novos formatos. Hoje, o esporte conta com 15 provas divididas em três categorias principais: pistola, carabina e tiro ao prato. O Brasil tem uma trajetória significativa no tiro esportivo olímpico, sendo essa a primeira modalidade a trazer medalhas para o país. O destaque foi a participação de Guilherme Paraense e Afrânio da Costa nos Jogos de 1920, com a conquista de um ouro, uma prata e um bronze. Origens e evolução do tiro esportivo olímpico As raízes do tiro esportivo remontam a competições de tiro ao alvo realizadas nas cortes europeias no século XV, além de práticas de caça esportiva nos Estados Unidos durante a colonização. No século XIX, com a fundação de clubes de tiro, a modalidade começou a se consolidar como um esporte formal. O Barão de Coubertin, idealizador dos Jogos Olímpicos modernos e entusiasta do tiro esportivo, foi responsável por incluir a modalidade no programa inaugural dos Jogos de Atenas, em 1896. Naquela edição, foram disputadas cinco provas, todas restritas a competidores masculinos, com a Grécia dominando o quadro de medalhas. A participação feminina só veio em 1968, ainda em provas mistas, e somente em 1984 surgiram categorias exclusivas para mulheres. Ao longo dos anos, as modalidades do tiro esportivo sofreram ajustes, tanto no número de provas quanto na regulamentação. Um episódio curioso ocorreu em Paris 1900, quando a disputa de tiro ao pombo utilizou aves reais como alvos. O impacto negativo desse evento levou à substituição da prática pelos atuais pratos de argila. O Brasil no tiro esportivo olímpico  Um dos momentos históricos mais marcantes do tiro esportivo nas Olimpíadas aconteceu nos Jogos de 1920, na Antuérpia, quando o Brasil conquistou suas primeiras medalhas olímpicas. Afrânio da Costa levou a prata na pistola livre calibre .22, enquanto Guilherme Paraense conquistou o primeiro ouro brasileiro na pistola rápida calibre .38. Além disso, a equipe brasileira garantiu um bronze na pistola livre por equipes. Após essa fase inicial de sucesso, o Brasil enfrentou um longo período sem medalhas na modalidade, até que, nos Jogos do Rio 2016, Felipe Wu conquistou a prata na pistola de ar 10 metros. O feito reacendeu o interesse pelo tiro esportivo no país e inspirou uma nova geração de atletas a ingressar na prática competitiva. As modalidades do tiro esportivo olímpico Atualmente, o tiro esportivo nas Olimpíadas se divide em três categorias principais, cada uma com regras e desafios específicos. Pistola As provas de pistola exigem precisão extrema, sendo realizadas com apenas uma mão e em diferentes distâncias. Pistola de ar 10 metros (masculino, feminino e equipe mista): Disputa realizada com pistolas de ar comprimido. O alvo estático tem 15,5 cm de diâmetro, sendo o centro de apenas 11,5 mm. Os atletas realizam 60 disparos no masculino e 40 no feminino. Pistola 25 metros (feminino): Prova exclusiva para mulheres, combinando séries de disparos de precisão e velocidade. Pistola de tiro rápido 25 metros (masculino): Utilizando pistolas calibre .22, os atiradores devem acertar cinco alvos a 25 metros, com tempos reduzidos progressivamente. Carabina As provas de carabina exigem estabilidade e controle corporal, sendo realizadas em diferentes distâncias e posições. Carabina de ar 10 metros (masculino, feminino e equipe mista): Os atiradores utilizam carabinas de ar comprimido para acertar alvos de 4,5 cm de diâmetro. Carabina 3 posições 50 metros (masculino e feminino): Disputa que envolve três posições de tiro (de pé, ajoelhado e deitado), com um total de 40 disparos para homens e 20 para mulheres em cada posição. Tiro ao Prato Diferente das demais categorias, disputadas com alvos fixos, o tiro ao prato desafia os competidores a acertar pratos de argila lançados no ar. Fossa Olímpica (masculino, feminino e equipe mista): Os atletas precisam acertar pratos lançados aleatoriamente a diferentes ângulos e velocidades. Skeet (masculino e feminino): Os competidores se posicionam em oito diferentes locais e devem acertar pratos lançados de torres em trajetórias predefinidas, sozinhos ou em pares. Conclusão O tiro esportivo é uma modalidade que exige concentração, precisão e controle emocional, tornando-se uma das disputas mais técnicas dos Jogos Olímpicos. Com uma trajetória marcada por evolução e inovação, o esporte continua a atrair competidores de alto nível. Para o Brasil, a modalidade tem um significado especial, sendo responsável pelas primeiras medalhas olímpicas do país. Com o crescimento do interesse e o incentivo a novos talentos, o futuro do tiro esportivo nacional promete avanços e novas conquistas nos próximos ciclos olímpicos, projeta a loja Parceria Armas, de Alegrete (RS).

Conheça as principais modalidades do tiro esportivo e seus desafios únicos

14 MAR 2025

O tiro esportivo é uma modalidade que exige extrema precisão, controle e técnica. Com uma ampla variedade de categorias, o esporte proporciona desafios únicos para os competidores, desde provas estáticas que demandam concentração máxima até disputas dinâmicas que combinam estratégia, velocidade e reflexos apurados. O tiro esportivo pode ser praticado com armas de fogo ou de ar comprimido e segue regulamentos rígidos estabelecidos por federações nacionais e internacionais. Tiro de precisão: controle e técnica no centro do alvo O tiro de precisão é uma das vertentes mais tradicionais do tiro esportivo. O principal objetivo dos competidores é atingir o centro do alvo com o máximo de exatidão. Para alcançar bons resultados, o atirador precisa controlar sua respiração, manter a postura estável e acionar o gatilho com extrema precisão. As provas de tiro de precisão utilizam diferentes tipos de armamento, como pistolas, carabinas e rifles, com distâncias que variam de 10 a 50 metros. O uso de miras telescópicas, munição de alta qualidade e técnicas refinadas são fundamentais para obter um alto nível de desempenho. Essa modalidade é amplamente praticada em competições olímpicas e eventos internacionais. Tiro Prático: velocidade, precisão e estratégia O Tiro Prático, conhecido internacionalmente como IPSC (International Practical Shooting Confederation), é uma das modalidades mais dinâmicas do tiro esportivo. Diferente do tiro de precisão, essa modalidade exige que os atiradores percorram cenários variados, atingindo alvos fixos e móveis no menor tempo possível, sem comprometer a precisão dos disparos. Além da habilidade no manuseio das armas, o tiro prático demanda condicionamento físico e raciocínio estratégico. O competidor deve se deslocar rapidamente entre os alvos e decidir a melhor sequência de disparos para otimizar seu desempenho. A modalidade pode ser praticada com pistolas, rifles e espingardas, sendo uma das mais empolgantes para os entusiastas do esporte. Tiro ao Prato: reflexos e agilidade em movimento O tiro ao prato é uma modalidade que desafia a velocidade de reação e a precisão dos atiradores. Utilizando espingardas, os competidores devem acertar pratos de argila lançados no ar em diferentes direções e velocidades. Essa modalidade se divide em três principais variações: Fossa Olímpica: Os pratos são lançados de forma aleatória, e o atirador tem direito a dois disparos por prato. Fossa Dublê: Dois pratos são lançados simultaneamente, e cada um deve ser acertado com um único disparo. Skeet: Os pratos são lançados a partir de torres opostas e cruzam uma trajetória predefinida, exigindo reflexos rápidos para acertá-los. O tiro ao prato é uma das modalidades mais emocionantes e exige um alto nível de concentração, antecipação de movimento e mira precisa. Principais categorias do tiro esportivo As modalidades do tiro esportivo podem ser agrupadas em três categorias principais, com base no tipo de arma utilizada: carabina, pistola e tiro ao prato. Carabina: Utiliza armas longas, que exigem controle absoluto por parte do atirador. As provas incluem tiro com carabina de ar comprimido a 10 metros e tiro em três posições (ajoelhado, em pé e deitado) com alvos a 50 metros. Essa categoria se destaca pela precisão extrema exigida dos competidores. Pistola: Envolve o uso de armas curtas, que podem ser manuseadas com apenas uma mão. As provas variam entre pistola de ar comprimido, tiro rápido e tiro em alvo móvel, com distâncias entre 10 e 50 metros. A estabilidade do pulso e o controle da respiração são cruciais para o sucesso na modalidade. Tiro ao Prato: Focado em alvos móveis, essa categoria desafia os atiradores a acertar pratos de argila lançados ao ar. A rapidez na tomada de decisão e a habilidade de prever a trajetória do alvo são fatores determinantes para um bom desempenho. As modalidades do tiro esportivo oferecem desafios variados para diferentes perfis de competidores. O tiro de precisão é ideal para quem busca controle total sobre cada disparo; o tiro prático combina ação e estratégia para os que preferem um desafio dinâmico; e o tiro ao prato é perfeito para quem deseja testar reflexos e mira sob pressão. Independentemente da modalidade escolhida, o tiro esportivo exige disciplina, treinamento e concentração. Seja para lazer ou competição, o esporte proporciona uma experiência estimulante e técnica, tornando-se uma atividade desafiadora e recompensadora para seus praticantes. A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), te convida a experimentar o esporte do tiro! Aproveite e venha conhecer nossos produtos! Para saber mais sobre as modalidades do tiro esportivo, acesse: https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml

Canais de tiro esportivo no YouTube: onde aprender mais sobre o tema

12 MAR 2025

O tiro esportivo tem uma presença cada vez mais forte na internet, especialmente em plataformas como YouTube e redes sociais. Atiradores, instrutores e entusiastas compartilham conteúdos variados, desde análises detalhadas de armas e munições até técnicas de disparo e discussões sobre regulamentação. Com o crescimento do interesse pelo esporte, esses canais tornaram-se essenciais para quem deseja se aprofundar na prática, entender as leis vigentes e se manter atualizado com as novidades do setor. Seja para quem está começando ou para atiradores mais experientes, os canais de tiro esportivo no YouTube oferecem um leque de conteúdos, como testes de equipamentos, dicas de segurança e debates sobre normas do setor. A seguir, a loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), destaca alguns dos canais mais relevantes no Brasil. 1. Samuel Cout: análises técnicas e independência Com mais de 1,58 milhão de inscritos, o canal de Samuel Cout é um dos mais influentes do país no segmento de armas e tiro esportivo. Seu diferencial é a abordagem técnica e imparcial, recusando patrocínios de marcas do setor e garantindo avaliações isentas sobre armas e acessórios. Com um acervo de mais de 1.100 vídeos e mais de 430 milhões de visualizações, Samuel explora desde testes e análises até discussões sobre legislação. Seu canal é altamente recomendado para quem busca informações detalhadas e confiáveis. YouTube: @SamuelCout Instagram: @cout.samuel 2. Diário do Atirador: conteúdo feito por atiradores para atiradores Liderado por Thyago Almeida, um dos mais renomados instrutores de tiro do Brasil, o Diário do Atirador é referência quando o assunto é armamento civil, defesa pessoal e tiro esportivo. Com 471 mil inscritos e mais de 55 milhões de visualizações, o canal apresenta vídeos semanais e lives interativas todas as segundas-feiras às 21h. Thyago tem um currículo impressionante, com títulos como campeão brasileiro de IDSC, 3x campeão brasileiro de IPSC por equipes e 10x campeão estadual de IPSC. Seu canal é ideal tanto para iniciantes quanto para atiradores avançados. YouTube: Diário do Atirador Instagram: @diariodoatirador Site Oficial: diariodoatirador.com.br 3. Papo de Atirador: informação com entretenimento Criado por Eduardo Azeredo, o Papo de Atirador é uma excelente opção para quem gosta de acompanhar o universo do tiro esportivo com uma abordagem descontraída. Com 151 mil inscritos e mais de 14 milhões de visualizações, o canal traz vídeos semanais sobre tiro esportivo, armas de pressão e airsoft. Além de análises de equipamentos, Eduardo compartilha experiências e curiosidades do mundo armamentista, sempre com compromisso com a credibilidade e qualidade da informação. YouTube: Papo de Atirador Instagram: @papodeatirador Site Oficial: papodeatirador.com 4. Charles Dias Tiro de Pressão: especialista no segmento Se o seu foco é tiro de pressão, o canal de Charles Dias é um dos mais completos do Brasil na área. Com 124 mil inscritos e mais de 23 milhões de visualizações, ele apresenta avaliações técnicas de equipamentos, tutoriais de manutenção e dicas para melhorar a precisão em carabinas e pistolas de pressão. O canal é ideal para quem quer explorar esse segmento específico do tiro esportivo, trazendo informações detalhadas e úteis para atiradores de todos os níveis. YouTube: Charles Dias Tiro de Pressão 5. Família Saldanha - IPSC: o melhor do Tiro Prático Para os apaixonados pelo IPSC (International Practical Shooting Confederation), o canal Família Saldanha - IPSC se destaca por abordar essa modalidade dinâmica do tiro esportivo, que exige precisão, velocidade e estratégia. Com 37,2 mil inscritos, o canal é conduzido por Roberto Saldanha e Jaime Saldanha Jr., ambos referências no Tiro Prático no Brasil. Jaime, inclusive, é um dos maiores atiradores da América do Sul e figura entre os melhores do mundo. O conteúdo do canal cobre desde regulamentos até treinos e competições, servindo como um guia completo para praticantes da modalidade. YouTube: Família Saldanha - IPSC Instagram: @jaime_saldanhajr 6. Brothers in Arms Brasil: tiro de precisão e técnica avançada Com um enfoque mais técnico, o Brothers in Arms Brasil se especializa no tiro de precisão a longa distância. Apesar de ter um público menor (5,3 mil inscritos), sua qualidade é indiscutível. Apresentado pelos instrutores Ricardo Caritá e Luiz Gonzaga, ambos com mais de 10 anos de experiência, o canal explora técnicas avançadas de tiro, testes de fuzis e análises aprofundadas de equipamentos. Ricardo Caritá, em particular, é referência nacional no tiro de precisão e ministra cursos pelo país. YouTube: Brothers in Arms Brasil Instagram: @brothersinarmsbr Site Oficial: brothersinarmsbrasil.com.br Conclusão Os canais de tiro esportivo no YouTube desempenham um papel fundamental na disseminação de conhecimento e na popularização do esporte. Com conteúdos variados que vão desde avaliações técnicas até demonstrações práticas e discussões sobre regulamentação, esses canais oferecem informações valiosas para atiradores de todos os níveis. Seja você um iniciante buscando orientações ou um competidor experiente querendo aprimorar suas habilidades, acompanhar esses criadores pode fazer toda a diferença na sua jornada no tiro esportivo.

Desbrave o tiro esportivo: técnica, foco e controle mental

10 MAR 2025

O tiro esportivo é uma prática de alta precisão que exige foco, disciplina e controle emocional. Presente nos Jogos Olímpicos desde 1896, a modalidade evoluiu e, além da competição, tornou-se uma ferramenta eficaz para o bem-estar mental, com a tiroterapia ajudando no combate ao estresse. Conheça o Tiro Esportivo Os praticantes utilizam armas de fogo ou de ar comprimido para testar suas habilidades de pontaria em diferentes provas: Pistola: tiros controlados para acertar alvos estáticos. Carabina: disparos de longa distância, exigindo máxima precisão. Tiro ao prato: desafia a rapidez e a coordenação ao atingir alvos móveis. Regras e segurança no Brasil O esporte do tiro é regulamentado pelo Exército, e a prática requer registro oficial, além do cumprimento de normas rígidas. O treinamento deve ocorrer em clubes e entidades autorizadas, que garantem segurança aos praticantes. Tiroterapia: relaxamento e controle mental A concentração exigida no tiro esportivo permite que o atirador foque exclusivamente no alvo, aliviando o estresse e promovendo equilíbrio emocional. Os benefícios incluem: Melhoria da atenção e do foco. Redução do estresse por meio da liberação de endorfinas. Fortalecimento do autocontrole e da respiração. Aprimoramento da postura e dos reflexos. Inclusão e segurança na prática A modalidade do tiro esportivo é cada vez mais inclusiva, com um aumento significativo da participação feminina. Além disso, clubes e entidades especializadas oferecem infraestrutura adequada, garantindo que o esporte seja praticado com total segurança. Conclusão Muito mais do que uma simples competição, o tiro esportivo é um desafio pessoal que aprimora habilidades físicas e mentais. Para aqueles que buscam precisão, disciplina e alívio do estresse, essa modalidade pode ser uma excelente escolha. A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), te convida a embarcar nessa experiência e conhecer nossos produtos.  Para saber mais sobre tiro esportivo, acesse:  https://www.gazetadopovo.com.br/conteudo-publicitario/sk-clube-de-tiro/tiroterapia-voce-sabia-que-existe/ https://www.diariodaregiao.com.br/cidades/riopreto/clubes-de-tiro-da-regi-o-de-rio-preto-ganham-adeptos-da-tiroterapia-1.988927

Precisão e potência: descubra as vantagens do .38 TPC

07 MAR 2025

O calibre .38 TPC (Taurus Pistol Caliber) é um avanço significativo desenvolvido pela Taurus em parceria com a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC). Criado para se adequar às normas do Decreto 11.615/2023, essa inovação foi projetada para oferecer desempenho aprimorado dentro dos limites das armas de uso permitido no Brasil. Características técnicas e desempenho O .38 TPC combina potência e controle. Com uma energia média de 400 joules, ele supera o .380 ACP em até 40%, mantendo-se dentro do limite regulamentar de 407 joules. Além disso, apresenta um recuo até 28% menor que o 9mm, proporcionando maior estabilidade e precisão para o atirador, sendo ideal tanto para defesa pessoal quanto para práticas esportivas como o IPSC. Principais aplicações O .38 TPC atende a diferentes perfis de usuários: Defesa Pessoal: O recuo reduzido melhora o controle, permitindo disparos precisos em situações de estresse. Uso Policial: A munição expansiva Gold Hex foi testada conforme o Protocolo do FBI, garantindo penetração eficiente (14,5” em gel balístico) e menor risco de transfixação. Esporte de Tiro: A estabilidade e o desempenho do calibre tornam-no uma excelente opção para competições de precisão. Disponibilidade e custo-benefício O calibre .38 TPC está disponível em lojas autorizadas, juntamente com armas compatíveis. Seu custo é competitivo, considerando sua tecnologia avançada e os benefícios oferecidos. Modelos de pistolas compatíveis Atualmente, o calibre .38 TPC é compatível com: G2C T.O.R.O: Compacta e ergonômica, ideal para defesa pessoal. Inclui ferrolho redesenhado, gatilho de 3ª geração e suporte para miras ópticas. GX4 Carry Graphene T.O.R.O: Subcompacta, resistente e durável, com capacidade de 15 tiros e trilho Picatinny para acessórios. Ambos os modelos possuem dispositivos de segurança e a documentação necessária deve ser aprovada pela Polícia Federal. Conclusão O calibre .38 TPC surge como uma solução inovadora, combinando acessibilidade, potência e segurança. Seja para defesa, uso policial ou esportivo, o .38 TPC se destaca como uma opção confiável e versátil, recomenda a loja Parceria Armas, de Alegrete (RS). Aproveite a oportunidade e venha conhecer nossos produtos!  Para saber mais sobre o calibre .38 TPC, acesse:  https://taurusarmas.com.br/pt/noticia/brasil-tem-calibre-inedito-para-atender-a-nova-legislacao-de-armas-e-municoes https://revistacultivar.com.br/noticias/taurus-e-cbc-lancam-calibre-38-tpc-para-o-mercado-brasileiro

Quem pode ter porte de arma? Descubra as exigências legais

05 MAR 2025

Diferentemente da posse de arma, que permite manter uma arma exclusivamente dentro de casa ou no ambiente de trabalho, o porte de arma é a autorização para carregar e transportar armas de fogo em locais públicos ou privados, desde que de forma discreta e dentro dos limites estabelecidos pela legislação. Processo de obtenção do porte de arma A concessão do porte de arma é altamente controlada no Brasil e não está disponível para qualquer cidadão. Além de agentes de segurança, outras categorias podem solicitar a autorização, desde que comprovem necessidade real vinculada ao risco da atividade exercida. Profissionais como juízes, promotores, políticos, empresários e jornalistas investigativos, por exemplo, podem justificar a necessidade de porte. Além disso, há casos específicos, como os caçadores de subsistência, que vivem em áreas rurais e dependem de armas para garantir a alimentação de suas famílias. Para obter o porte, o solicitante deve cumprir diversos requisitos, incluindo: Ter posse de arma de fogo previamente registrada; Estar cadastrado no Sistema Nacional de Armas (Sinarm), da Polícia Federal; Apresentar justificativa documentada sobre a necessidade do porte; Passar por avaliações psicológicas e testes de aptidão técnica para manuseio seguro da arma; Efetuar o pagamento da taxa de expedição, que atualmente é de R$ 1.466,68, conforme a Lei nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento). A autorização tem validade de até cinco anos e não pode ser renovada automaticamente. Ao término desse período, o interessado deve apresentar nova solicitação e refazer todo o processo de comprovação de necessidade. Regulamentação e Controle O porte de arma de fogo no Brasil é regulamentado pelo Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) e pelo Decreto nº 11.615/2023. Segundo o artigo 48 do decreto, “o porte de arma de fogo é pessoal, intransferível e revogável a qualquer tempo e será válido apenas para a arma nele especificada, mediante apresentação do documento de identificação do portador.” O controle de armas no Brasil é realizado por dois sistemas distintos: Sinarm (Sistema Nacional de Armas) – Gerenciado pela Polícia Federal, responsável pelo registro e porte de armas de uso civil. Sigma (Sistema de Gerenciamento Militar de Armas) – Vinculado ao Exército Brasileiro, regulando armas das Forças Armadas e dos CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores). Penalidades para porte irregular O porte de arma sem autorização é crime e pode resultar em penalidades severas. De acordo com o artigo 14 do Estatuto do Desarmamento: “Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena – reclusão de 2 a 4 anos, e multa.” Isso significa que portar uma arma sem a devida permissão pode levar à prisão e gerar sanções financeiras significativas. Conclusão A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), reforça que o porte de arma no Brasil é um direito concedido apenas em casos específicos, seguindo critérios rigorosos para garantir que apenas cidadãos devidamente capacitados tenham acesso a ele. Embora seja um tema polêmico, a legislação busca equilibrar o direito à defesa pessoal com a segurança pública, evitando abusos e garantindo que a posse e o porte de armas sejam tratados com a seriedade necessária. A obtenção do porte exige planejamento, documentação e comprovação da real necessidade. Seguir todas as exigências legais e manter-se atualizado sobre as regulamentações é essencial para evitar problemas e garantir o exercício seguro desse direito. Para saber mais sobre porte de arma, acesse:  https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www.exametoxicologico.com.br/porte-posse-arma/

Taurus G2C e 9mm: potência, precisão e controle em uma única arma

03 MAR 2025

O calibre 9mm é um dos mais utilizados no mundo, amplamente adotado por forças de segurança e atiradores devido ao seu desempenho equilibrado entre potência e controle. No Brasil, as regras para seu uso foram modificadas pelo Decreto nº 11.615/2023, restringindo o acesso apenas a forças policiais e militares, além de atiradores desportivos (níveis 3 e 4) e caçadores, sob condições específicas. Características do calibre 9mm O 9mm se destaca por sua alta eficiência balística, recuo gerenciável e ampla disponibilidade de munição. Suas principais vantagens incluem: Potência e velocidade: Entre 350 e 450 pés-libras de energia e até 1.200 pés por segundo; Recuo moderado: Facilita disparos rápidos e precisos, sendo ideal para iniciantes e profissionais; Alta capacidade de munição: Carregadores de armas 9mm comportam mais disparos do que calibres maiores, garantindo mais segurança e eficiência em cenários de combate e defesa. Taurus G2C – compacta e confiável A pistola Taurus G2C se consolidou como uma das pistolas mais procuradas no calibre 9mm, sendo amplamente elogiada por seu design ergonômico e confiabilidade. Dimensões: 158,7 mm de comprimento, 129,1 mm de altura e peso de 600g; Capacidade: 12+1 munições; Portabilidade: Leve e discreta, ideal para porte velado; Segurança: Sistema de travas manuais e mecanismo contra disparos acidentais. A pistola Taurus G2C no calibre 9mm se destaca pela versatilidade, custo-benefício e desempenho equilibrado, sendo uma excelente opção para defesa e prática esportiva. Comparação com outros calibres 9mm vs. .380 ACP: O .380 ACP tem recuo mais leve, mas menor potência; 9mm vs. .40 S&W: O .40 S&W possui maior poder de parada, porém recuo mais intenso; 9mm vs. .45 ACP: O .45 ACP oferece impacto superior, mas com menor capacidade de munição. Para saber mais sobre o calibre 9mm, acesse:  https://frentebrasilpopular.org.br/calibres-em-confronto-9mm-versus-pistola-40

Quer ter a posse de uma arma? Entenda as regras

28 FEV 2025

A posse de arma é um direito que permite ao cidadão manter uma arma de fogo exclusivamente dentro de sua residência ou estabelecimento comercial. Regulamentada pelo Estatuto do Desarmamento, essa autorização exige o cumprimento de critérios rigorosos para garantir que apenas pessoas capacitadas e de boa conduta possam adquiri-la. O processo para obtenção da posse começa com a comprovação de necessidade, conforme estabelecido pelo Decreto nº 11.615/2023. Entre os principais motivos aceitos estão a residência em áreas de risco, a atividade profissional de alto perigo e a necessidade de proteção patrimonial. O interessado deve ter mais de 25 anos, apresentar certidões negativas de antecedentes criminais, comprovar residência fixa e ocupação lícita, além de obter atestados de aptidão técnica e psicológica emitidos por profissionais credenciados pela Polícia Federal. Após cumprir esses requisitos, o cidadão pode solicitar o Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF), que tem validade de cinco anos. A recente mudança na legislação reduziu o limite de armas permitidas por pessoa para duas e limitou a compra de munições a 50 cartuchos anuais. O controle é feito pelo Sinarm, sistema vinculado à Polícia Federal, enquanto o Exército regula as armas dos CACs por meio do Sigma. A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), adverte que a posse irregular de arma de fogo é crime, com pena de um a três anos de reclusão e multa. Além disso, é importante destacar que posse e porte são conceitos distintos: a posse permite manter a arma apenas em locais autorizados, enquanto o porte autoriza o transporte e uso em locais públicos, exigindo uma autorização mais rigorosa. Ter uma arma de fogo dentro da legalidade exige comprometimento e responsabilidade, reforça a loja Parceria Armas. Respeitar as regras e manter a documentação em dia são passos essenciais para garantir que o direito à posse seja exercido com segurança e dentro da legislação. Para saber mais sobre posse de armas, acesse:  https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2024/01/18/sob-nova-legislacao-registro-de-armas-para-defesa-pessoal-cai

Atirador esportivo no Brasil: como iniciar e progredir no esporte

26 FEV 2025

O tiro esportivo é um esporte de precisão e técnica, que exige disciplina, segurança e regularização adequada. No Brasil, para praticá-lo legalmente, é necessário cumprir uma série de requisitos e etapas burocráticas. Se você deseja se tornar um atirador esportivo, confira abaixo o caminho necessário para entrar e crescer no esporte:  1. O Certificado de Registro (CR) – Autorização Oficial O primeiro passo para se tornar um atirador esportivo é obter o Certificado de Registro (CR), documento expedido pelo Exército Brasileiro. Para isso, é necessário: Ter no mínimo 18 anos. Apresentar certidões negativas de antecedentes criminais. Passar por avaliação psicológica e técnica. Estar filiado a um clube de tiro registrado. Após a aprovação, o atirador recebe a permissão oficial para praticar o esporte e adquirir armas compatíveis com seu nível. 2. Registro e compra de armas Com o CR válido, o atirador pode comprar armas de fogo, desde que tenha 25 anos ou mais. Após a compra, cada arma deve ser registrada e apostilada no CR. Importante: O prazo de validade do CR e do Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF) foi reduzido para 3 anos pelo Decreto nº 11.615/2023. 3. Guia de Trânsito – Requisito para transporte de armas A Guia de Trânsito é um documento obrigatório para transportar armas entre casa, clubes de tiro e competições. Validade: 1 ano para treinos. 30 dias para competições. O transporte sem essa documentação pode resultar em infrações e penalidades. 4. Progressão no tiro esportivo – Níveis e benefícios O Decreto nº 12.345/2024 estabeleceu quatro níveis de atiradores, cada um com exigências específicas. Nível 1 – Exige 8 eventos anuais, permitindo até 4 armas de uso permitido. Nível 2 – Requer 12 treinos e 4 competições para posse de 8 armas permitidas. Nível 3 – Com 20 treinos e 6 competições, é possível ter até 16 armas (4 restritas). Nível 4 (Alto Rendimento) – Necessário estar filiado a uma Confederação e ranqueado, podendo possuir 8 armas restritas. Essa divisão incentiva a prática contínua do esporte e maior controle na posse de armas. Dicas para atiradores iniciantes Escolha um clube de tiro confiável. Pratique regularmente para melhorar precisão e controle. Esteja sempre atualizado sobre a legislação vigente. Invista em equipamentos que atendam ao seu nível e necessidade. Conclusão Ingressar no tiro esportivo exige conhecimento, responsabilidade e comprometimento, mas proporciona desenvolvimento técnico e oportunidades no esporte. Seguindo as exigências legais, você poderá desfrutar desse esporte com segurança e confiança. A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), te convida a embarcar nesse universo e conhecer seus produtos!  Para saber mais sobre a categoria de atirador esportivo, acesse:  https://g1.globo.com/politica/noticia/2023/07/21/governo-divulga-decreto-que-restringe-o-acesso-de-civis-a-armas-e-municoes-veja-novas-regras.ghtml https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/cacs-como-era-e-como-ficou-apos-decreto-do-governo-lula-com-restricoes-as-armas/

Decreto amplia acesso ao rifle .22LR e cria novo nível de atirador

24 FEV 2025

O Decreto nº 12.345, publicado em 30 de dezembro de 2024, trouxe mudanças significativas para o segmento de Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs) no Brasil. Entre as várias modificações do decreto, três se destacam: a reclassificação do rifle .22LR semiautomático como arma de uso permitido, a criação da categoria de Atirador Desportivo de Alto Rendimento e a nova abordagem para comprovação de habitualidade, que agora é realizada por grupo de armas. Um dos maiores avanços foi a reclassificação do rifle .22LR semiautomático, que deixa de ser considerado arma de uso restrito para ser, a partir de agora, uma arma de uso permitido. Essa alteração revoga uma restrição imposta em 2023, quando o rifle foi catalogado como restrito, dificultando o acesso de muitos praticantes do tiro esportivo. A mudança foi amplamente celebrada pela comunidade do esporte, uma vez que o rifle .22LR é valorizado por sua precisão, baixo custo de manutenção e baixo recuo, qualidades que o tornam ideal para treinamento e competições.  A criação da categoria de Atirador Desportivo de Alto Rendimento representa outra grande inovação do decreto. Esta categoria é o quarto e mais alto nível na classificação de atiradores esportivos e visa reconhecer e apoiar os atletas de maior destaque nas competições nacionais e internacionais. Para se tornar um Atirador Desportivo de Alto Rendimento, o indivíduo precisa estar filiado a uma confederação ou liga nacional, participar de um calendário de competições anuais e figurar entre os melhores rankings nacionais. Os Ministérios do Esporte e da Justiça e Segurança Pública serão responsáveis por definir os critérios e as pontuações necessárias, com base nos rankings das confederações. Atletas classificados como Atiradores Desportivos de Alto Rendimento terão direito a benefícios exclusivos, como a possibilidade de adquirir até 16 armas, sendo 8 delas de uso restrito, além de uma cota de 20% a mais de munições e insumos em comparação aos atiradores de nível 3. Eles também terão guias de tráfego expandidas, abrangendo os trajetos necessários para competições e treinamentos. Outro ponto crucial introduzido pelo decreto é a nova metodologia para comprovação de habitualidade, agora realizada por grupo de armas. Antes, a comprovação era mais genérica, mas a segmentação por grupos de armas permite uma avaliação mais precisa e detalhada. As armas foram divididas em categorias, como curtas e longas, raiadas e lisas, o que alinha o processo às práticas de cada modalidade. Para os Atiradores Desportivos de Alto Rendimento, o processo de comprovação foi simplificado, exigindo apenas o tipo de uso (permitido ou restrito), facilitando o planejamento dos atletas. Essa flexibilização é especialmente relevante para quem precisa de maior agilidade na gestão de seus equipamentos e participação em competições. Além disso, o decreto também estabelece novas normas para aumentar a segurança e a organização no setor de tiro esportivo. As entidades de tiro agora deverão cumprir exigências como isolamento acústico, implementação de planos de segurança e o uso de videomonitoramento. Clubes situados a menos de 1 km de escolas terão horários de funcionamento ajustados, buscando garantir maior segurança à população local. Como medida adicional de segurança pública, o transporte de armas e munições por CACs será proibido no dia das eleições e durante as 24 horas que antecedem e sucedem esse período. Essa restrição também se aplica às atividades das entidades de tiro, que terão que suspender suas atividades nessas datas. Outro ponto importante é a concessão de um prazo até 31 de dezembro de 2025 para que colecionadores, caçadores e atiradores desportivos possam ajustar a classificação de suas armas, oferecendo mais flexibilidade para essas mudanças. A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), aconselha como fundamental que praticantes e entidades estejam atentos a essas novas regras, buscando se adaptar rapidamente para tirar proveito das novas oportunidades e atender às exigências do decreto. Para saber mais sobre o Decreto Nº 12.345/2024, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/decreto-12345-2024

CBC Nitro Force inaugura nova era das carabinas de pressão

21 FEV 2025

A CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos), referência global no segmento de armas e munições, lançou a Nitro Force, um modelo de carabina de pressão inovador. O lançamento promete redefinir o desempenho no tiro esportivo, combinando tecnologia de ponta, conforto e design avançado. Desempenho elevado e controle superior A Nitro Force foi desenvolvida para oferecer precisão e estabilidade incomparáveis, destacando-se por: Sistema de mola Nitro, que minimiza o recuo e reduz o ruído do disparo; Gatilho regulável, permitindo ajustes para uma experiência personalizada; Durabilidade estendida, mantendo a performance mesmo após uso contínuo. Design sofisticado e segurança aprimorada O modelo apresenta um design moderno e ergonômico, projetado para melhorar a empunhadura e o conforto. Os diferenciais incluem: Acabamento refinado, unindo sofisticação e resistência; Sistema de engatilhamento otimizado, garantindo fluidez no manuseio; Trava de segurança automática, prevenindo disparos acidentais. Ideal para todos os perfis de atiradores Seja para iniciantes ou praticantes avançados, a Nitro Force se adapta perfeitamente a diferentes necessidades: Ótima para lazer e treinamento – Proporciona disparos suaves e precisos. Perfeita para tiro esportivo – Equilíbrio entre potência e controle. Acessível e legalizada – Disponível para maiores de 18 anos, sem exigência de registro.  Conclusão A CBC Nitro Force traz ao mercado uma carabina de pressão inovadora e de alto desempenho. Sua combinação de potência, precisão e conforto a torna uma escolha versátil e eficiente para quem busca um equipamento confiável. Seja para prática esportiva ou recreação, a Nitro Force é a carabina ideal para quem valoriza qualidade e inovação, indica a loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), onde já está disponível para ser adquirida.  Para saber mais sobre a nova carabina de pressão Nitro Force, acesse:  https://www.theguntrade.com.br/mercado/cbc-lanca-nova-carabina-de-pressao-com-gatilho-regulavel/ https://www.defesaemfoco.com.br/nitro-force-a-nova-carabina-da-cbc-que-combina-precisao-e-design-moderno/

Taurus T9: versatilidade e potência para todos os desafios

19 FEV 2025

A Taurus redefine o mercado de armas táticas com a carabina T9, um modelo 9mm de última geração que une resistência, leveza e alto desempenho. Produzida integralmente no Brasil, essa carabina baseada na plataforma AR se apresenta como uma excelente escolha tanto para profissionais da segurança quanto para praticantes do tiro esportivo. Construção robusta e design otimizado Fabricada em alumínio 7075 anodizado duro, um material amplamente utilizado na indústria aeroespacial, a T9 alia leveza e durabilidade. Pesando apenas 2,594 kg sem carregador e 2,714 kg com, proporciona um manuseio ágil sem comprometer a robustez. Seu acabamento preto fosco garante um visual discreto e sofisticado. O modelo oferece quatro variações de comprimento de cano – 5,5", 8", 11" e 16" – permitindo ao usuário escolher a configuração mais adequada para diferentes contextos, desde operações táticas até competições esportivas. Ambidestria para maior adaptabilidade Projetada para atender tanto destros quanto canhotos, a T9 possui um sistema completamente ambidestro. O retém do ferrolho, o retém do carregador, a alavanca de manejo e o seletor de tiro estão presentes em ambos os lados, garantindo um uso intuitivo e confortável em qualquer situação. Modularidade e personalização avançada A carabina T9 incorpora um guarda-mão no padrão MLOK (Modular Lock), possibilitando a instalação de acessórios como lanternas, miras e empunhaduras. Além disso, o trilho Picatinny superior, seguindo o padrão MIL-STD-1913, oferece ampla compatibilidade com dispositivos ópticos, tornando-a altamente personalizável. A coronha retrátil ajustável em cinco posições permite variação entre 655 mm e 735 mm de comprimento, proporcionando adaptação ao estilo e à necessidade de cada usuário. Alto desempenho com mecânica avançada A Taurus T9 opera com um sistema blowback, dispensando o travamento da culatra e permitindo um ciclo de disparo rápido e eficiente. A versão para civis e CACs conta com seletor de tiro em "safe" e "semiautomático", enquanto as versões para forças de segurança e militares incluem o modo "automático". Outro destaque é o carregador transparente com capacidade para 32 disparos, facilitando o controle visual da munição disponível. A compatibilidade com outros modelos amplia suas possibilidades de uso e reposição. Aplicações em defesa, segurança e esporte A T9 se adapta a diferentes cenários operacionais. Seu design compacto facilita o transporte e a manipulação em ambientes urbanos, sendo uma alternativa eficiente para forças de segurança que atuam em espaços reduzidos. A tendência de substituir espingardas por carabinas 9mm vem ganhando força, principalmente nos Estados Unidos, devido ao menor recuo e maior capacidade de munição. No tiro esportivo, a T9 é uma escolha vantajosa por seu equilíbrio entre precisão e custo-benefício. O calibre 9mm reduz os custos em comparação com fuzis de calibres mais elevados, enquanto seu peso leve e controle de recuo favorecem longas sessões de treinamento sem comprometer o conforto. Expansão internacional e credibilidade global A Taurus tem ampliado sua presença no mercado mundial, e a T9 já é fabricada na Índia sob a designação JD Taurus T9. O Exército Indiano adquiriu 500 unidades do modelo, consolidando sua confiabilidade e eficiência. Nos Estados Unidos, a Taurus segue expandindo sua participação no setor de segurança pública, reforçando a T9 como uma opção de alto nível para diferentes aplicações. Conclusão A carabina Taurus T9 representa um avanço significativo no segmento de armas táticas, combinando tecnologia, precisão e modularidade. Seja para forças de segurança ou para o tiro esportivo, sua versatilidade e alto desempenho fazem dela uma escolha confiável e inovadora, certifica a loja Parceria Armas, de Alegrete (RS). Com esse lançamento, a Taurus reafirma seu compromisso com a excelência e inovação, consolidando sua posição no mercado global de armas. Para saber mais sobre a nova carabina T9 da Taurus, acesse:  https://www.theguntrade.com.br/mercado/taurus-lanca-seu-primeiro-ar9-mais-leve-e-unico-totalmente-ambidestro/ https://www.lrcadefenseconsulting.com/2024/08/taurus-lanca-no-brasil-carabina-t9-na.html#:~:text=Em%20mais%20uma%20inova%C3%A7%C3%A3o%20para,tiro%20e%20alavanca%20de%20manejo

RP63 e RM64: tradição e tecnologia em revólveres comemorativos da Rossi

17 FEV 2025

Desde 1889, a Rossi constrói sua reputação na indústria armamentista brasileira, combinando tradição e inovação. Fundada na Serra Gaúcha como uma pequena oficina, tornou-se uma referência global. Para celebrar seus 135 anos, a Taurus, licenciada da Rossi desde 2008, lançou uma edição especial dos revólveres RP63 e RM64, mantendo a essência clássica e incorporando avanços tecnológicos modernos. Elegância e modernidade na edição especial Os modelos RP63 e RM64 unem o legado da Rossi à inovação. Ambos em calibre .38 SPL, operam em dupla ação (SA/DA) para maior segurança e precisão. O percutor embutido no cão confere mais resistência e longevidade, assegurando desempenho elevado. RP63: compacto e preciso Com um design refinado e compacto, o RP63 apresenta estrutura em aço inoxidável com acabamento acetinado semi-brilhante, resistente à corrosão. Seu cano de três polegadas equilibra precisão e portabilidade, sendo ideal para uso diário. A empunhadura de madeira confere um toque vintage, enquanto as miras frontal com inserto removível e traseira fixa garantem uma visada nítida. RM64: robustez e versatilidade Já o RM64 destaca-se por sua estrutura em aço carbono, finalizada com Cerakote na tonalidade Tungstênia, assegurando durabilidade excepcional. Seu cano de quatro polegadas melhora a precisão para disparos a longa distância. A alça de mira ajustável amplia a adaptabilidade do revólver, tornando-o ideal para defesa, esporte ou coleção. Enquanto o RP63 ostenta um selo comemorativo na armação, o RM64 traz a inscrição “Rossi - 135 anos” no cano. Ambos acompanham maleta de polímero personalizada para armazenamento seguro. Exclusividade limitada Produzidos em edição limitada, esses modelos tornam-se itens cobiçados por colecionadores e entusiastas. A Taurus reafirma seu compromisso com a tradição e a inovação, mantendo viva a herança da Rossi. Uma parceria histórica A Rossi consolidou sua presença no setor armamentista, e sua parceria com a Taurus desde 1997 fortaleceu essa trajetória. Em 2008, a Taurus assumiu a produção das armas longas da Rossi, incluindo a icônica carabina Puma, enquanto a Rossi se concentrou em armas de pressão e airsoft. Entre o passado e o futuro Os RP63 e RM64 preservam a precisão e confiabilidade que fizeram da Rossi um ícone, enquanto integram inovações que garantem seu espaço no futuro da indústria. Uma homenagem à tradição e um salto para a modernidade. Aproveite e venha conhecer a loja Parceria Armas, de Alegrete (RS)!   Para saber mais sobre os revólveres Rossi RP63 e RM64, acesse:  https://www.theguntrade.com.br/mercado/135-anos-da-rossi-taurus-lanca-revolveres-comemorativos-da-empresa/ https://www.defesaemfoco.com.br/taurus-lanca-edicao-especial-limitada-de-revolveres-em-homenagem-aos-135-anos-da-rossi/

Novas diretrizes de armas restritas para agentes de segurança pública; veja

14 FEV 2025

Publicada no Diário Oficial da União, em 2 de dezembro de 2024, a Portaria Conjunta COLOG/C EX E DPA/PF nº 1/2024 estabelece novas diretrizes para a aquisição e posse de armas de uso restrito por integrantes da segurança pública. Elaborada em conjunto pelo Exército Brasileiro e a Polícia Federal, a portaria busca equilibrar as necessidades operacionais dos profissionais da segurança com o controle governamental adequado sobre os armamentos. Aquisição e requisitos de autorização  A regulamentação contempla diversos membros da segurança pública, como policiais federais, rodoviários federais, integrantes da Força Nacional, policiais civis e agentes do sistema penitenciário, tanto federal quanto estadual e distrital. A permissão agora abrange a aquisição de até duas armas de uso restrito, consideradas imprescindíveis para a execução de suas funções. Os armamentos autorizados incluem fuzis e outras armas portáteis de alma raiada, tanto de repetição quanto semiautomáticas, desde que sua energia cinética não ultrapasse 1.750 joules. O fuzil 5,56x45mm está entre os modelos permitidos. Para realizar a compra, o profissional deve obter uma autorização válida por 180 dias, a ser apresentada junto aos fornecedores credenciados no momento da aquisição. Controle de munição e normas para transferência  Cada arma comprada terá um limite de 600 cartuchos anuais, visando um controle mais rigoroso sobre a distribuição de munição. Além disso, acessórios classificados como Produtos Controlados pelo Exército (PCE) estão liberados, desde que devidamente registrados no Sistema Nacional de Armas (Sinarm). A nova norma também prevê a transferência dos registros de armas adquiridas nos sistemas Sigma e Sinarm. Os servidores que adquiriram armamentos na condição de Colecionador, Atirador ou Caçador (CAC) devem regularizar essa mudança dentro de um prazo de 180 dias. Posse após aposentadoria e inclusão de outras categorias  Um dos pontos mais significativos da Portaria nº 1/2024 é a possibilidade de os policiais manterem as armas adquiridas durante o serviço ativo mesmo após a aposentadoria, levando em conta o risco contínuo associado à profissão. Além disso, as Guardas Civis Metropolitanas (GCMs) foram incluídas na regulamentação, com a condição de firmarem um Termo de Adesão e Compromisso ou um Acordo de Cooperação Técnica com a Polícia Federal. Outros profissionais, como servidores do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), do Ministério Público e das polícias do Congresso Nacional, também poderão adquirir armas de uso restrito, desde que comprovada a aptidão técnica e psicológica. Conclusão A loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), pontua que a Portaria nº 1/2024 marca um avanço importante nas normas sobre armamentos para agentes de segurança pública, estabelecendo regras claras e equilibradas para a aquisição e posse de armas. Ela fortalece o controle responsável de armamentos enquanto reafirma o compromisso com a segurança e a proteção da sociedade. Para saber mais sobre a Portaria Conjunta COLOG/C EX E DPA/PF nº 1/2024, acesse:  https://www.theguntrade.com.br/mercado/policial/portaria-de-armas-dos-policiais-e-publicada-fuzil-esta-permitido/ https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2024/12/02/portaria-estabelece-novas-regras-para-aquisicao-de-armas-por-servidores-publicos.htm

Entenda a regulamentação das armas de uso restrito no Brasil

12 FEV 2025

O controle de armas de fogo no Brasil busca equilibrar a segurança pública com o direito à defesa. Dentro desse cenário, as armas de uso restrito possuem características que exigem regulamentação específica, sendo destinadas a grupos qualificados, como forças de segurança, atiradores esportivos de alto nível e caçadores sob condições específicas. Definição e parâmetros técnicos A classificação das armas restritas segue normas detalhadas, como o Decreto nº 11.615/2023 e a Portaria Conjunta C EX/DG-PF nº 2/2023, que estabelecem critérios técnicos baseados no calibre, potência e funcionalidade. As armas automáticas são sempre de uso restrito devido à capacidade de disparo contínuo. Já as semiautomáticas entram nessa categoria quando ultrapassam limites de energia cinética ou apresentam calibres específicos. A potência do disparo é um fator decisivo: pistolas e revólveres com energia superior a 407 joules são classificados como restritos, abrangendo calibres como 9 mm, .40 S&W e .357 Magnum. No caso de armas longas de alma raiada, o limite é de 1.620 joules, incluindo calibres como .308 Winchester e .223 Remington. Espingardas semiautomáticas ou com calibres maiores que 12 GA também são consideradas de uso restrito devido ao impacto elevado. Quem tem acesso? A autorização para posse e porte dessas armas é limitada a determinados grupos com alto nível de preparo e necessidade comprovada. Forças de segurança, como policiais e militares, têm acesso direto dentro de sua atuação profissional. Atiradores esportivos podem obter armas restritas mediante comprovação de participação em competições oficiais e cumprimento de requisitos técnicos. Já caçadores registrados precisam demonstrar a necessidade do armamento para atividades específicas, como o controle populacional de espécies que impactam o meio ambiente. Procedimentos e uso responsável A aquisição de uma arma de uso restrito exige registro no Comando do Exército, além da aprovação em testes psicológicos e técnicos. Após a obtenção da autorização, o uso desses armamentos deve seguir regulamentações rígidas, garantindo sua aplicação dentro dos limites legais. Embora seu acesso seja altamente controlado, as armas de uso restrito desempenham um papel essencial para profissionais e esportistas que dependem delas, sempre dentro de um contexto de responsabilidade e segurança, endossa a loja Parceria Armas, de Alegrete (RS). Para saber mais sobre armas de uso restrito, acesse:  https://legalmentearmado.com.br/blog/legislacao/calibres-permitidos-restritos

Habitualidade no tiro esportivo: regras, classificação e progressão

10 FEV 2025

A prática do tiro esportivo exige mais do que habilidade e dedicação: a habitualidade é um critério essencial para a evolução na modalidade. Mais do que um requisito regulatório, representa o compromisso com o treinamento contínuo, a participação ativa em competições e o devido registro das atividades. As normativas atuais, como os Decretos nº 11.615/2023 e nº 12.345/2024, além da Portaria Nº 166/2023 – COLOG/C Ex, definem parâmetros rigorosos para garantir segurança e desenvolvimento no esporte. O papel da habitualidade A progressão do atirador esportivo está diretamente ligada à prática constante, que não só certifica o uso responsável das armas, mas também permite a ampliação do acervo de armamentos e munições. Essa estrutura busca equilibrar a liberdade da prática esportiva com a responsabilidade exigida para o manuseio de armas. Níveis e requisitos Os regulamentos estabelecem quatro níveis de progressão, cada um com exigências específicas: Nível 1: Mínimo de oito eventos anuais por grupo de armas registradas, permitindo a posse de até quatro armas de uso permitido. Nível 2: Exige doze treinamentos e quatro competições por ano, possibilitando a aquisição de até oito armas permitidas. Nível 3: Requer vinte treinamentos e seis competições anuais, permitindo até dezesseis armas, incluindo quatro de calibres restritos. Nível 4 (Alto Rendimento): Exige participação em todo o calendário oficial e boa colocação no ranking nacional, autorizando até oito armas de uso restrito. Essa hierarquia incentiva a prática contínua e assegura que os armamentos sejam utilizados por praticantes devidamente qualificados. Comprovação da habitualidade Para validar sua prática, o atirador deve registrar sua presença em treinos e competições oficiais organizadas por clubes de tiro. A comprovação se dá por meio da assinatura no livro de frequência e da declaração de habitualidade, conforme previsto no Anexo E da Portaria Nº 166/2023. Eventos reconhecidos por federações e confederações com Certificado de Registro (CR) do Exército são os únicos válidos para progressão de nível. Grupos de armas e habitualidade A atualização do Decreto Nº 12.345/2024 associou a habitualidade a grupos específicos de armas, permitindo maior organização dos atiradores: Armas de porte de calibre permitido: Pistolas e revólveres com energia inferior a 407 joules (ex.: .380 ACP, .38 SPL). Carabinas de calibre permitido: Armas de repetição com até 1.620 joules (ex.: Puma .357 Magnum). Espingardas de uso permitido: Modelos de repetição ou tiro simples até calibre 12 GA (ex.: Miura II). Armas de porte de calibre restrito: Pistolas e revólveres acima de 407 joules (ex.: 9mm, .357 Magnum). Armas longas raiadas de uso restrito: Rifles com energia acima de 1.620 joules (ex.: CBC Ranger, Taurus T4). Espingardas de uso restrito: Modelos semiautomáticos ou acima de 12 GA (ex.: Mossberg 930). Dicas para evolução no esporte Organização: Registre todas as atividades e mantenha sua documentação em dia. Escolha estratégica: Priorize eventos válidos para progressão de nível. Relação com o clube: Mantenha contato com sua entidade esportiva para assegurar os registros corretos. Atualização constante: Esteja atento às mudanças na legislação para evitar problemas. Para saber mais sobre habitualidade, acesse:  https://legalmentearmado.com.br/blog/progressao-de-nivel-do-atirador#:~:text=Atirador A loja Parceria Armas, de Alegrete, te convida a conhecer seus produtos!

O novo Rifle .308 CBC Ranger: equipamento perfeito para longas distâncias

30 DEZ 2024

A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), uma das principais referências no setor de armamentos e munições, apresentou o inovador rifle .308 WIN Bolt Action Ranger. Esse lançamento promete se destacar em diversos cenários de uso, incluindo competições de tiro, operações de segurança e caça. Uma das mais recentes inovações da CBC, projetado com precisão e robustez, além de um design avançado, o .308 Ranger foi desenvolvido para atender às necessidades dos atiradores mais exigentes, oferecendo um desempenho excepcional em qualquer situação. Equipado com um cano forjado a frio do tipo bull, o modelo proporciona grande estabilidade e uma precisão notável, essencial para tiros de longa distância. O acabamento Cerakote®, aplicado ao cano e ao receptor, confere resistência adicional, protegendo o rifle contra intempéries, impactos e corrosão, aumentando sua vida útil e desempenho mesmo nas condições mais extremas. Este rifle se destaca também pelo seu sistema de gatilho ajustável, que permite ao atirador personalizar a força e o curso, garantindo maior controle e conforto em cada disparo. A precisão Sub-MOA do .308 Ranger é outro diferencial importante, proporcionando um nível de exatidão exigido por atiradores de elite. O sistema de ferrolho, com trancamento de três slugs e um ângulo de 60°, otimiza o manuseio e a velocidade de operação, tornando o rifle ainda mais eficiente, especialmente em situações que exigem disparos rápidos. Disponível em duas versões, o .308 WIN Bolt Action Ranger se adapta às diversas necessidades dos usuários. A versão PRO, com coronha de alumínio e almofada ajustável, é ideal para quem precisa de configurações personalizáveis e alto nível de estabilidade. Por outro lado, a versão com coronha de polímero oferece um modelo mais leve e ergonômico, ideal para atividades prolongadas como caçadas ou missões de campo que exigem agilidade e conforto. As aplicações do .308 Ranger são versáteis e atendem a uma ampla gama de situações. Para as forças de segurança, o rifle é uma ferramenta confiável, capaz de entregar um desempenho de alta precisão em operações táticas críticas. Em competições de tiro, a precisão Sub-MOA e o sistema de gatilho ajustável garantem que os atiradores possam competir em alto nível. Para os caçadores, a combinação de leveza, resistência e ergonomia do rifle faz dele a escolha perfeita para longas jornadas em campo. A CBC, como uma das líderes globais em armamentos e munições, reforça com o lançamento do .308 WIN Bolt Action Ranger seu compromisso com a inovação e o fornecimento de produtos de alto desempenho. Este rifle exemplifica a capacidade da empresa de criar soluções que atendem às necessidades de uma ampla gama de usuários, mantendo sempre o foco na qualidade e confiabilidade. O .308 Ranger não só representa um avanço significativo em termos de tecnologia e design, mas também reflete a posição da CBC como uma das principais referências no desenvolvimento de armamentos de precisão. Em resumo, o .308 WIN Bolt Action Ranger é a escolha ideal para quem busca um rifle robusto, preciso e versátil, capaz de atender às exigências dos mais diversos cenários de uso. Seja para operações de segurança, competições de tiro ou caçadas, este rifle oferece desempenho superior e durabilidade inquestionável, garante a loja Parceria Armas, de Alegrete (RS). O lançamento do .308 Ranger solidifica ainda mais a posição da CBC como líder no setor, comprometida com a inovação e o desenvolvimento contínuo de soluções para atiradores e profissionais ao redor do mundo.

CBC .22 Fast: pistola compacta com design avançado

28 DEZ 2024

Em 2024, a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), reconhecida mundialmente pela qualidade de suas munições e armas longas, expandiu sua linha de produtos com o lançamento da pistola .22 Fast, sua estreia no segmento de pistolas. Desenvolvida no calibre .22 LR (Long Rifle), a .22 Fast traz ao mercado brasileiro uma combinação de inovação, alto desempenho e custo acessível, tornando-se uma opção perfeita para quem busca uma arma para treinos, lazer e até mesmo para iniciantes no esporte de tiro. A pistola se destaca por seu design ergonômico, que alia robustez, conforto e alta precisão. Com um cano de 6 polegadas e 8 raias à direita, a .22 Fast oferece um desempenho superior em termos de precisão, ideal para atiradores de todos os níveis. A empunhadura grip foi projetada para garantir uma pegada confortável e firme, proporcionando estabilidade durante os disparos, independentemente do tamanho das mãos do usuário. A personalização é outro ponto forte da .22 Fast, que vem equipada com dois trilhos Picatinny, localizados na parte superior e inferior da pistola. Isso permite que o atirador adicione acessórios como miras ópticas, lanternas e outros itens, ajustando a arma às suas necessidades. A flexibilidade é ampliada com os dois carregadores, de 10 e 25 cartuchos, que oferecem opções para diferentes tipos de uso, seja para treinos mais rápidos ou para sessões prolongadas. Classificada como uma arma de uso permitido, a .22 Fast pode ser adquirida por civis com o devido registro, o que torna o modelo acessível e adequado para quem busca um produto de alto desempenho a um preço mais acessível. A pistola também se apresenta como uma alternativa à carabina CBC 7022, que foi afetada pelas restrições do Decreto Federal nº 11.615/2023. De acordo com especialistas, a .22 Fast é uma versão mais compacta e ajustada da carabina, com todas as qualidades de desempenho preservadas, mas em um formato mais compatível com as novas regulamentações. O calibre .22 LR, amplamente reconhecido por seu custo reduzido, recuo suave e alta precisão, torna a .22 Fast uma escolha ideal para iniciantes, mas também uma excelente opção para atiradores mais experientes que desejam treinar com maior frequência sem comprometer o orçamento. A pistola oferece uma excelente relação custo-benefício, permitindo aos usuários treinar de forma contínua, melhorando suas habilidades com cada disparo. A versatilidade é uma característica marcante da .22 Fast. Para os iniciantes no esporte de tiro, a pistola é fácil de operar e segura, o que facilita o aprendizado. Para os atiradores mais experientes, a .22 Fast oferece precisão, estabilidade e a possibilidade de personalização, atendendo às necessidades de quem busca um modelo adaptável e eficiente. O design modular e os trilhos Picatinny tornam a arma ainda mais versátil, permitindo que seja ajustada para diferentes estilos de tiro, desde lazer até competição. Ao lançar a .22 Fast, que pode ser encontrada na loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), a CBC reforça sua posição de liderança no mercado de armas e munições no Brasil, reafirmando seu compromisso com a inovação e o desenvolvimento do esporte de tiro no país. Essa pistola surge como uma opção essencial no mercado nacional, solidificando ainda mais a reputação da CBC como uma empresa pioneira, que está sempre atenta às necessidades dos atiradores brasileiros e às mudanças nas regulamentações do setor. Com esse lançamento, a CBC não apenas oferece uma pistola de alto desempenho, mas também confirma seu compromisso com a qualidade, a segurança e a evolução do esporte de tiro no Brasil.

Polymatch 9mm: desenvolvida para garantir excelência no Tiro Prático

26 DEZ 2024

A Polymatch 9mm, criada pela Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), representa um avanço significativo no mundo do tiro esportivo, especialmente para a modalidade de Tiro Prático. Com seu compromisso com a inovação e excelência, a CBC desenvolveu essa munição para atender às altas exigências dos atiradores, oferecendo uma experiência de treino que se aproxima da realidade das competições. Além disso, a homologação da Confederação Brasileira de Tiro Prático (CBTP) garante que a Polymatch 9mm atende aos padrões rigorosos exigidos pelo esporte. A Polymatch 9mm foi projetada para otimizar o desempenho dos atiradores, proporcionando um treino que imita as condições das competições, mas com características aprimoradas para o esporte. O projétil conta com um revestimento exclusivo, composto por quatro camadas de polímero, que proporciona maior durabilidade, reduzindo o desgaste do cano e garantindo maior vida útil à arma. Além disso, o peso do projétil foi meticulosamente ajustado para oferecer um equilíbrio perfeito entre recuo e precisão, o que permite que o atleta tenha uma transição mais fluida entre o treinamento e as competições. As especificações técnicas, como velocidade de 311 m/s, energia de 389 joules e penetração de 10,2 cm, são exemplos do desempenho de alto nível que a Polymatch 9mm entrega aos praticantes do Tiro Prático. Atendendo ao fator de potência exigido para a modalidade, a Polymatch 9mm foi desenvolvida para garantir um desempenho seguro e consistente durante os treinos e competições. A CBC ajustou com precisão a carga de pólvora e o peso do projétil, atendendo às exigências da CBTP e garantindo a confiabilidade do produto. A homologação oficial pela CBTP é um reconhecimento da qualidade da munição, tornando-a uma escolha segura para eventos e competições em todo o Brasil. Entre os benefícios da Polymatch 9mm, está a sua capacidade de oferecer uma experiência de treino próxima à das munições operacionais. Com um recuo controlado e precisão refinada, ela proporciona uma simulação realista do tiro, o que facilita o treinamento dos atiradores e os prepara para as exigências das competições. O revestimento em polímero também desempenha um papel importante, pois minimiza a formação de resíduos no cano, o que contribui para a redução de falhas e aumenta a segurança durante os disparos. Esse diferencial também ajuda a prolongar a vida útil da arma, prevenindo o desgaste excessivo. A Polymatch 9mm também integra o Pro Training, o maior programa de incentivo ao esporte de tiro do Brasil, promovido pela CBC. Este programa oferece aos atletas acesso facilitado a munições de alta qualidade, suporte técnico e uma ampla rede de oportunidades para treinamento em todo o país. Com isso, a CBC contribui para o crescimento do Tiro Prático e para o desenvolvimento de novos talentos, solidificando o Brasil como um centro de excelência nesse esporte. Com a Polymatch 9mm, a CBC reafirma seu compromisso com a inovação, o desempenho e a segurança no tiro esportivo. A munição foi projetada para atender às necessidades de atiradores em todos os níveis, desde iniciantes até profissionais, garantindo que todos possam se beneficiar de sua qualidade e confiabilidade. Ao adotar a Polymatch 9mm, a CBC não só está oferecendo uma munição de alta performance, mas também pavimentando o caminho para o futuro do Tiro Prático no Brasil e no mundo. Em resumo, a Polymatch 9mm é mais do que uma simples munição; ela é um reflexo do compromisso da CBC com a excelência, com a inovação e com o futuro do esporte de tiro no Brasil. Sua homologação pela CBTP, seu desempenho de alta qualidade e sua integração no programa Pro Training são apenas algumas das razões pelas quais a Polymatch 9mm, disponível na loja Parceria Armas, de Alegrete (RS), tornou-se a escolha preferida dos atiradores em todo o país. Com constante investimento em pesquisa e desenvolvimento, a CBC continua a ser uma referência global, não apenas na fabricação de munições e armamentos, mas também no incentivo ao esporte de tiro, além de ocupar papel fundamental na indústria de defesa e segurança. A empresa mantém um compromisso sólido com a evolução do setor, contribuindo para o aprimoramento das competições e para a formação de novos campeões. Com a experiência de décadas no mercado de armamentos e munições, a CBC se consolidou como uma das líderes globais do setor, sendo reconhecida por sua qualidade e inovação.